quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Papai Noel existe

O dia do Natal parece que tem uma coisa que faz com que tudo se torne mais bonito. Hoje me deu uma vontade de passar na casa de um monte de gente que fazia um tempão que eu não via. Só para dizer feliz Natal. Foi legal.

Tem um menininho que mora no colégio aqui perto de casa que, quando eu cheguei para dar um abraço nele, a mãe disse: "Olha Andrei, ele não esqueceu de você". Um simples Feliz Natal pode não parecer nada para quem diz, mas pode ser o único presente de natal para quem recebe. Ou até um inofensivo "ho ho ho".

Ontem eu, a Juliana, a Joice, o Pedro Henrique eu meu tio Reginaldo ajudamos a agência dos Correios daqui de Jataizinho a entregar os presentes das crianças que escreveram cartinhas para o Papai Noel. Contratamos um bom velhinho e saímos entregando.



Numa das casas, apareceu não sei de onde uma menininha de uns três anos de idade toda feliz. Ela nem pediu presente. Só disse "Papai Noel, você faz ho ho ho?". Quando ele deu a tão esperada risada, a menina gargalhou de alegria. Parece que não acreditava que era o próprio Papai Noel que estava ali, bem diante dela.

Hoje, a mãe de um outro menino que foi visitado ontem pelo Noel veio dizendo qual foi a reação depois da visita. Segundo ela, o Gabriel disse assim: "Mãe, você não sabe quem é que é amigo do Papai Noel e estava entregando presente com ele: o Danilo". Me senti a própria rena.

Os mais críticos vão dizer agora que o Papai Noel é um símbolo do consumismo, que foi inventado para que as crianças tem mais e mais vontade de comprar, que ele é vermelho por causa da coca-cola. Ou então, os mais moralistas, que o Papai Noel não é o verdadeiro símbolo do Natal, que Natal é o nascimento de Jesus, etc etc etc.

Eu sei. Isso eu já estou cansado de ouvir.

Mas vai dizer estas coisas para uma criança que nunca teve um brinquedo. Ou então que escreve na cartinha dizendo que quer uma cesta básica, material escolar, um sapato, uma simples visita, ou um emprego para a mãe que está desempregada.

Para muitas crianças o Papai Noel ainda é um símbolo de esperança. Elas não tem mais a quem recorrer, por isso escrevem as cartinhas para uma pessoa que pode ajudar. Que mal tem a criança acreditar em Papai Noel?

Por isso é que o Natal é meio mágico e eu gosto disso. Bem que esse clima podia continuar durante o ano todo. Sei lá.

E não me venham com lenga-lenga, por eu tenho certeza que o Papai Noel existe. Não sei se mora mesmo no pólo norte, se desce pela chaminé, se tem gorro vermelho e anda de trenó puxado por um monte de renas estranhas. Só sei que existe. As crianças de ontem me fizeram acreditar nisso.



Alguém pode provar o contrário?

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Férias por conta

Quem é que pode se dar ao luxo de, em plena sexta-feira, 2 da tarde, estar em casa mexendo à toa na internet e escrevendo baboseiras num blog?

Eu, é claro.

Porque estou de férias. Claro que não são exatamente férias, porque fui eu quem decidiu tirá-las. Por conta.

Mas não importa. Depois de alguns aninhos trabalhando, é primeira vez que estou totalmente livre para fazer o que eu quiser. Ou não fazer nada, o que é melhor ainda.

Ou ainda, escrever aqui.

Meus amados e queridos milhões de leitores. Vocês terão postagens mais constantes a partir de agora. Mesmo que sejam sobre baboseiras e futilidades. Até sobre novela eu andei comentando, não é?

Fazer o quê... férias são férias.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A dona Irene me dá nos nervos

Agora que eu sou uma pessoa recém formada, sem muita coisa útil para fazer nas noites de meio de semana, vou me dar ao luxo de fazer um comentário de luxo.

A dona Irene, personagem da Glória Menezes em "A Favorita", está me dando nos nervos. Me dá até agonia quando ela aparece falando daquele jeito sobre a Flora. Está na cara dela todas as maldades da Pillar. É que, depois de tentar ser primeira dama do Brasil, ela resolveu dar o golpe na Fontini.

Hoje, a Flora se tornou presidente do Conselho Administrativo da empresa. Que trajédia. E tudo culpa da dona Irene, que a turma do Casseta & Planeta está sendo muito feliz em chamar de Glória Manezes. Aquela fala mansa, baixinha, todas aquelas plásticas, me irritam profundamente.

Aliás, se "A Favorita" fosse "Os Mutantes", teríamos a Liga da Justiça, formada pelo jornalista que não trabalha; a Donatella tartaruga ninja; o cometa Halley; e a cafetina Silene "Ai Meu Filho Volta Aqui, Haley, Por Favor Filho, Onde Você Vai? Ai Meu Deus". Teríamos também os tais dos mutantes reptinianos, do mal: o Silveirinha, a Flora e o segurança (alguém me corrija se eu estiver errado, porque essa eu não assisto).

Enfim, o enredo é horroroso, as histórias são impossíveis, mas horrorosa também é forma como isso prende a gente. Faz algum tempo que não perco um capítulo sequer, a não ser no sábado.

Hoje, terminou na hora em que a Lara encontrou a Donatella, que todos achavam que estava morta, mas não está.

Agora eu posso me dar ao luxo, desculpa aí.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Segunda-feira 13 do cão

Segunda-feira foi um dia atípico. Para pior. Estava zicado mesmo. Sabe quando você acha que nada mais pode dar errado, mas quem é está errado é você? Foi segunda-feira.

Estou num serviço novo. Estou triando livros didáticos. Depois de triar, o serviço é entregar os livros nas escolas, nas cidades da região. Pois bem, ontem fomos eu, um colega de serviço e um motorista da empresa entregar os benditos livros em Assaí e São Sebastião da Amoreira.

Éramos em três para descarregar cerca de três toneladas de livros. Repara na via-crucis.

1º) Para começar, Assaí parece que foi construída em cima da Cordilheira dos Andes - e de propósito, só para fazer sofrer o carteiro. Um sobe e desce sem fim. Cada escola era um sacrifício, porque o caminhão parava na subida - ou descida - e, ao abrir a porta de trás, imagine a situação dos livros.

2º) Em praticamente todas as esocolas tivemos de descarregar sozinhos, pois as aulas haviam terminado e os alunos foram embora. Na única em que havia alunos o diretor não deixou que ajudassem. Mesmo assim, recrutei cincos piás que ajudaram a descarregar. Me comeram R$ 10,00 de gorgeta.

3º) Nesta mesma escola, o motorista do nosso caminhão quis ir ao banheiro. Foi num que tinha dentro da biblioteca. Mas a bibliotecária saiu, foi almoçar, e o trancou lá dentro. E sai todo mundo atrás da mulher. Mais 40 minutos esperando e uma discussão de baixíssimo nível entre a bibliotecária e o motorista.

4º) O pino do freio de mão quebrou, ou seja, ao puxar o freio de mão, tornava-se praticamente impossível "despuxar". Em algumas escolas, o motorista deixava o caminhão engatado e ficava lá dentro pisando no freio enquanto descarregávamos. Mas nesta última, não houve jeito e o freio de mão teve de ser puxado. Para sair, foram necessários martelos; três chaves de boca; algumas chaves de fenda; muito, muito suor; muita, muita força nos braços; e muita, muita paciência.

5º) Na esquina de cima tivemos que parar porque a porta do passageiro não fechava mais. Conserto de gambiarra.

6º) A Secretaria de Educação de Assaí não quis receber os livros das escolas rurais. Resultado: tivemos que entregar em dois lugares: seção Cebolão e seção Pau D'álho. Pelo nome, você deve imaginar a distância, a condição da estrada e o estresse do motorista.

7º) Finalmente, já estressados, chegamos em São Sebastião da Amoreira. O motorista já não respeitava buracos, que não eram poucos. E os livros atrás... só por Deus. Mas eis que surge, no meio dos livros das escolas de Amoreira, um fardo de livros de uma escola de Assaí.

8º) Terminamos de entregar os livros da segunda cidade e voltamos a Assaí. Entregamos os livros esquecidos. Já passava mais de uma hora do horário previsto para a chegada em Londrina.

8º) Voltando, antes de chegar no pedágio de Jataizinho, ainda na rodovia de acesso a Assaí, apareceram, bem na curva, três meninos correndo, brincando no meio da pista. Um passou na frente do caminhão. O outro, correndo atrás foi passar, mas ao ver o caminhão tão perto, tentou voltar. Escorregou. Caiu. O caminhão passou em cima da perna do moleque. O colocamos dentro do camininhão e...

9º)... voltamos para Assaí (ô cidadezinha assombrada). Lá o menino foi hospitalizado, atendido e passa bem. Vai ter que esperar sarar as queimaduras da perna para depois engessar e tornozelo quebrado. Ainda vai um bom tempo longe das pistas, das lagoas e do futebol.

10º) Fizemos o boletim de ocorrência e ainda tivemos que voltar ao local do acidente com a polícia rodoviária para que o motorista do cominhão contasse sua versão do fato, que o policial desenhasse o local, que fossem feitos todos os procedimentos burocráticos. Seguimos rumo a Londrina, três horas e meia depois do horário previsto.

11º) Parece que estámos com um imã de coisas estranhas. Já em Londrina, conseguimos atropelar uma pomba. VOANDO! Foi pena pra todo lado. Isso sem contar o capacete que apareceu rolando na beirada da pista.

Chegamos quatro horas depois do meu horário de sair. Desci rapidamento do caminhão, me benzi. Cheguei em casa e rezei o terço. Será que faltou oração? Não saio mais de casa sem rezar.

Mas, sabe aquele dia que você acha que nada mais pode dar errado, mas quem é está errado é você? Foi segunda-feira.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Anasor e um dia triste

Nos tempos de ginásio, o pessoal da sala e eu inventamos uma brincadeira de chamar os pessoal pelo nome ao contrário. Olinad, Erdnaxela, Enila, Onurb, Xela, Airíuqlav, Oinotna, Onairda, Ofloda, Ovatsug. Tinha uma professora de Matemática, a Nobuco, que a gente chamava de Ocubon, mas ela não gostava. Até hoje eu não sei o porquê.

Mas tinha um nome que a gente dizia que parecia nome de remédio. Era o da Rosana. Ao contrário, Anasor. Mas ela não ligava. Assim, sempre eu acabo me lembrando dos nomes e também da Rosana.

Aliás, a Rosana estudou comigo desde a 1ª série. Era minha companheira de sala de aula. Na primeira série, fomos convocados a dançar quadrilha na festa junina da cidade. Ela foi o meu primeiro par. Me deu segurança. A Rosana foi também meu segundo par, na 2ª série. Assim como na 3ª série e na 4ª série também.

Nos quatro anos ela usou um chapeuzinho de caipira com umas rendinhas azuis na aba, que tinha umas tranças negras bem longas. As fotos e vídeos não deixam mentir. Quando olho, sinto um certo ar de mico. Mas depois, até gosto e me divirto.

Foi na Rosana que eu dei meu primeiro selinho. E se selinho conta, então, foi na Rosana que eu dei meu primeiro beijo. As meninas tratavam um tal de "selinho" e, se eu não me engano, quando uma menina via a outra com o dedo descruzado, gritava "selinho!". Daí, a menina tinha que pagar uma prenda, que era dar um beijo em algum menino escolhido pela outra.

Uma vez, pegaram a Rosana com o dedo descruzado e a mandaram dar um selinho em mim. Fiquei apavorado. Tinha uns 12 anos, mas nunca havia chegado a menos de meio metro de menina alguma. No final da aula, todos os alunos saíram. Lembro que, além da Rosana e eu, ficaram na sala mais algumas amigas dela e mais uns curiosos. Forçaram, me empurraram, a empurraram e foi. Meu primeiro selinho. Saí correndo, sem olhar pra trás, morrendo de vergonha. Como eu era tonto.

E foi mais ou menos nessa época que a brincadeira dos nomes ao contrário começou. Assim, me tornei Olinad e a Rosana se tornou Anasor.

Eu estava presente também na van da faculdade, no dia em que ela chegou anunciando que havia ganhado uma bolsa de estudos, por meio do Prouni. Ela já havia pagado alguns meses de mensalidade e a partir daquela data, não precisaria mais pagar. Anasor era de família muito humilde e morava com a mãe, que trabalha de varredora de rua.

Anasor trabalhava em Ibiporã e ia todos os dias ao trabalho com a motocicleta que havia comprado há cerca de um ano. Porém ontem, dia 5, na rodovia entre Jataizinho e Ibiporã, indo trabalhar como fazia todos os dias, ao tentar ultrapassar um caminhão, não conseguiu. Foi inevitável. Ninguém sabe como foi. Ninguém viu direito como foi. Mas foi fatal.

Assim, rápido, sem avisar, sem imaginar, como a morte sempre é.

Ontem à noite, no velório, ainda não tinha caído a ficha, assim como ainda não caiu agora, ao escrever estas linhas. Preferi não vê-la no caixão. Preferi deixar gravado na minha memória a imagem dela como eu conheci. Preferi não presenciar o enterro. Preferi não tentar consolar a mãe, nem o irmão, inconsoláveis. Assim como amigos e parentes.

A única coisa da qual passo a ter certeza é de que a vida é muito curta e que a morte é apenas uma passagem para outra vida, junto de Deus. A Rosana passou para esta outra vida. Tudo o que viveu foi intenso. Todas as amizades, sinceras. Por isso é que não estou me derramando em lágrimas, porque eu sei que a morte não é algo definitivo, mas passageiro.

A morte não é um "adeus", mas um "até logo".

Por isso é que eu digo: Vá com Deus amiga. Que Deus reserve um bom lugar para você junto dele. Olhe por nós, que estaremos rezando pelo seu descanso eterno.

Até logo, Anasor.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Mais uma vez, Lula

Está na FOLHA ONLINE

Taxa de aprovação a Lula bate novo recorde e alcança 70%, diz Datafolha

Pesquisa Datafolha mostra que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva é considerado ótimo ou bom por 70% dos brasileiros, maior aprovação de um presidente desde 1990, informa reportagem da Folha (a íntegra da reportagem está disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Nenhum presidente no Brasil desde a redemocratização atingiu esse patamar. O recorde anterior já pertencia ao próprio Lula: 64% o avaliavam positivamente em setembro. A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 28 de novembro.

Segundo o levantamento, o presidente conta com a avaliação positiva da maioria da população em todos os segmentos socioeconômicos e regiões do país. Isso já ocorria no levantamento de setembro, mas agora Lula teve reforçado o apoio sobretudo entre os mais jovens (mais nove pontos), os mais escolarizados (mais nove) e no Sudeste (também mais nove pontos). O Nordeste segue como principal área de apoio a Lula: 81% o avaliam como ótimo ou bom.

Para a realização da pesquisa, o Datafolha ouviu 3.486 brasileiros com mais de 16 anos em todo o país. A margem de erro máxima para os resultados é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.


Na matéria da FOLHA ONLINE tem um gráfico da trajetória de Lula e sua aprovação por parte da população.

Mas para quem quiser os números mais detalhados da pesquisa vai ter de comprar a Folha de São Paulo de hoje (dia 5). Ou então entrar na matéria da Globo.com.

Resumindo, a grande imprensa se inclui nos 7% de rejeição e tenta disfarçar isso. Mas as pessoas sabem o que é bom e o que é ruim. A maioria, pelo menos.

Será que até o final do mandato ele chega a uns 90%? Ainda faltam 2 anos...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Um segundo de desatenção

Quarta-feira à tarde. Um cara sai com sua moto do trabalho e está indo embora para casa. No meio do caminho começa a chover. Uma tempestade. Os pingos de chuva parecem pedras para o motoqueiro, que está apenas de calças jeans e camiseta.

Já todo molhado, ao passar pela cidade vizinha, ele tem um infortúnio contratempo: na avenida principal desta cidade, a única com semáforo, a viseira do capacete embaça e molha, fazendo com que a visão do cara fique comprometida.

A idéia foi a de levantar a viseira, mesmo na chuva, para ver melhor. Mas, ao levantar a viseira, POF! O semáforo! O carro da frente pára e o motoqueiro bate atrás. Ele cai de barriga no chão, causa um congestionamento, já que era hora do rush.

A maior preocupação do motoqueiro, desatento, era com o carro da frente que, por sorte, não sofreu nenhum arranhão. O dono do carro, a vítima, é até gentil e quer levar o acidentado para o hospital, sugestão que não foi aceita pelo motoqueiro. Na moto, apenas algumas escoriações, assim como no dono dela.

Ainda bem mesmo que não aconteceu mais nada de grave, ou o motoqueiro poderia não estar aqui relatando agora seu primeiro primeiro acidente de moto. Tomara que seja o último também.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

"Vida de gado"

Este é o título da reportagem de Gilberto Nascimento, que está na revista Carta Capital desta semana. Vi isso no blog do Cláudio Osti, o "Paçoca com Cebola" e achei muito curioso e deprimente.

Na matéria (clique aqui para ler parte dela) o jornalista fala sobre a situação precária de clubes de futebol pequenos e médios pelo Brasil. E para provar a situação, ele visitou nada menos que nossa querida Lusinha, a Portuguesa Londrinense.

Há depoimentos de ex-jogadores, que falam sobre a situação dos alojamentos do time, dos meninos futuros jogadores que nem estudam, da comida sem qualidade, da prostituição (é, da prostituição) e outros assuntos.

Para você ver que vale a pena ler, olha uma das declarações de Amarildo Vieira, presidente do clube, sobre a suspeita de que os jogadores vivem à base de pé de frango: “Isso é uma coisa inventada por um jornalista da tevê de Londrina. A base da alimentação é peixe e macarrão, que tem carboidrato para os atletas. Podem ter sobrado uns dois pezinhos de frango de vez em quando. Mas quem falou isso é o maior mentiroso da face da terra”.

Sobre a suposta prostituição: “Os gays sabem que aqui está cheio de garotos e ficam rondando. Mas o que eu posso fazer? Eu falo com os meninos, procuro conversar. Como sou evangélico (da Igreja do Evangelho Quadrangular), levo a palavra de Deus para eles. Sempre trago alguém aqui, de várias igrejas, para fazer a pregação”.

Pena que não está inteira no site. Mas vou comprar a revista amanhã e vou ler, pois fiquei curioso e deprimido.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

No balanço do busão...

Quem anda de ônibus todos os dias há de concordar com certos fatos estranhos, chatos e incomodantes que acontecem dentro de um coletivo. Podem reparar e tirar a prova real.

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A pessoa que entra no ônibus só senta perto de alguma outra pessoa quando não tem outra opção. Se há lugar vazio, ela se senta lá, naquele banco que só cabe um, ou naquele que cabe dois, mas não tem ninguém. Nunca perto de alguém.

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O fone de ouvido é uma nítida forma quem a pessoa tem para dizer: “Não quero conversar, não enche!” É uma outra prova do “anti-socialismo” das pessoas.

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A pior coisa do mundo é andar de ônibus quando está chovendo. São 500 pessoas num carro que só cabem 75, às 6 da tarde, e todo mundo fecha o vidro. É fim de expediente, gente. O que tem de mal se molhar um pouco? Mas não. Ninguém admite que caia uma gota d’água no cabelo chapado desde as 5 da manhã.

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Se está com frio, vem de blusa. Em tempos de inverno, janela fechada de novo, porque a pessoa não quer estragar o penteado. Não sou obrigado a respirar o mesmo ar daquela pessoa que está gripada, ou daquele molequinho ranhento que está limpando o nariz na manga da blusa da mãe.

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Com a janela fechada, na chuva, o vidro embaça e todo mundo fica passando a mão. É nojento! Fica embaçado porque as pessoas respiram e tudo o que sai do nariz e da boca de todo mundo fica ali no vidro e nas hastes onde a gente segura, inclusive moléculas daquele pão de queijo e daquele chocolate hidrogenado que a pessoa comeu à tarde.

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Deveria ser proibida a entrada de homens com camiseta regata em transporte coletivo. São 6 da tarde, o ônibus entupido, o cara sai da construção civil e vem com aquela regata segurando na haste na parte de cima. O braço erguido. Meu Deus, não preciso nem continuar.

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Agora, quer ver o inferno? Experimenta pegar um coletivo às seis da tarde, num dia bem chuvoso. No calor ou no frio, tanto faz.

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Hoje eu tenho um moto, ultimamente não preciso mais andar de ônibus. E nem quero mais. Na verdade, nunca quis, porque é um martírio. Quem agüenta isso há anos, merece, com certeza, um tijolinho no céu, uma beatificação no vaticano, um carro – e eu me incluo nisso. No entanto, quando chove (ai meu Deus, quando chove), não dá pra ir de moto... aí, fazer o quê, não é?

sábado, 8 de novembro de 2008

João e o pé feijão

A história de João e o pé de feijão é uma história que não tem mocinhos, a não ser a esposa do gigante. No total, são cinco personagens: o próprio João, sua mãe, o gigante e sua esposa e a fada madrinha.

A história é a seguinte: um gigante malvado roubou os tesouros do pai de João, que era muito rico, deixando-os na miséria. Aí, já percebemos a primeira característica má, a do gigante, que é um ladrão folgado. João e sua mãe viviam desde então numa cabana na floresta e tinham apenas uma vaca. O menino convence sua mãe a vender a vaca e a troca por três sementes de feijão.

Ao acordar pela manhã, João viu que nasceu um gigantesco pé de feijão bem onde sua mãe havia jogado as sementes, após se enfurecer com a troca pela vaca. Ele então resolve escalar o pé de feijão e chega a um país estranho, nas nuvens. Até aí, todo mundo muito bonzinho, e o gigante malvadão.

Mas ao chegar no topo da planta, João encontra a fada madrinha, que era a fada madrinha do pai de João, contando toda a história do roubo do gigante e incentivando o menino a recuperar a riqueza de seu pai, ou seja, roubar. Repare na índole da fada. Está mais para “foda”.

É aí que se revela a índole maléfica do João, o “mocinho” nas histórias tradicionais. Ele engana a mulher do gigante e rouba a galinha que botava ovos de ouro. No Brasil, João pegaria de quatro a 10 anos de prisão por roubo. Ao voltar para casa, ele e sua mãe ficam ricos com todo o ouro que saía da galinha. A mãe também é má, porque é cúmplice do roubo de João. Além disso, é também cínica, porque reclamou quando da troca das sementes pela vaca, e depois ficou toda feliz quando João trouxe dinheiro para casa. O que o dinheiro não faz, não é?

Pois bem, depois de algum tempo, já rico, João resolve voltar ao castelo do gigante, desta vez disfarçado (falsidade ideológica). João é também muito ganancioso. Novamente, ele engana a esposa do gigante, que, além de coitada, é burra também, e rouba os dois sacos de moedas de ouro. Mais quatro a 10 anos de prisão. Ao voltar, novamente a mãe é cúmplice.

Como se não bastasse, depois de algum tempo, já milionário, o ganancioso e sovina João volta ao castelo e engana novamente a ingênua esposa do gigante. Desta vez, o roubo foi da harpa que tocava sozinha. No entanto, desta vez, o gigante percebeu e foi atrás de João, que saiu correndo e foi escalando para baixo o pé de feijão com a harpa na mão.

Neste momento, a face mais maléfica do rapaz se revela. A chegar ao chão, a mãe (sempre botando fogo e ajudando João em suas maldades) lhe dá uma machadinha e ele corta o pé de feijão, fazendo o gigante cair de cabeça no chão e morrendo instantaneamente. Um latrocínio. João é um assassino frio e cruel, que consegue tudo o que quer de forma ilícita. No Brasil, ele poderia pegar até 30 anos. A mãe, mais alguns, por ser cúmplice novamente.

Assim, viveram felizes para sempre, ricos, milionários com dinheiro roubado do gigante. Final feliz, mas horroroso. Os bandidos venceram.

Portanto estes são os crimes:
Gigante: roubo
Mãe: cumplicidade em todas as maldades de João
Fada: é má. A que incentiva e dá o pontapé inicial para as atrocidades de João
João: maria-vai-com-as-outras, roubo, chantagem, falsidade ideológica, assassinato qualificado, corrupção, latrocínio, lavagem de dinheiro.

Tenho certeza que a descendência de João inclui nomes como Napoleão Bonaparte, Adolf Hitler, Benito Mussolini, Josef Stalin, Mao Tse-tung, Nicolau dos Santos Neto, Augusto Pinochet, Fernando Collor, Antonio Belinati. Cada um herdou um qualidade negativa de João.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O "grand finale" dos e-mails

Tem e-mails que a gente recebe, desses encaminhados por terceiros, que passaram por segundos e primeiros várias vezes, desses que, quando você olha nos destinatários, a lista é tão longa que a bolinha do mouse chega a gastar.

Pois então, tem vezes que esses e-mails são muito legais. Alguns te remetem a uma reflexão profunda, traz histórias de vida etc. Coisas que te fazem chorar às vezes (eu não!), te fazem pensar na vida e essas coisas-todas-de-livro-de-auto-ajuda.

E pode ser até que funcionem, mesmo que a gente saiba que essas histórias têm grandes, enormes e imensas chances de serem mentira.

O problema é o final dessas mensagens. Quando você está lá, emocionado, pensando: "Nossa, que história linda", vem o maravilhoso desfecho: "Mande para 15 pessoas ou mais, ou então acontecerá contigo o mesmo que aconteceu com esta garota", ou então, "Se você ama Jesus, envie para toda a sua lista de contatos", ou pior, "Envie para o maior número possível de pessoas. Se quebrar a corrente serás amaldiçoado e morrerás e três dias".



Cara, é de doer.

Hoje mesmo recebi um e-mail desses. Resumindo, era história era de um empresário judeu que foi salvo sem querer de um atentado terrorista por um homem. Ele escapou, mas este homem ficou ferido. Disponibilizando sua ajuda, o empresário judeu recebeu uma ligação do homem que lhe salvou, dizendo que precisava de um transplante de órgãos em Boston. Assim, ele disponibilizou toda a ajuda e acompanhou o ferido, por isso, não foi trabalhar naquele dia. Por coincidência, ele trabalhava no World Trade Center e aquele dia era exatamente 11 de setembro de 2001.

Achei linda a mensagem. Li inteira. Me surpreendi. E até estava refletindo o teor da mensagem, quando chega o final: "Envie para 15 pessoas e terás um milagre esta noite". E para completar, uma observação ainda: "Obs: Não ignore porque terás uma surpresa!"

Puta que pariu! Isso acaba com o clima. Odeio isso.

Deletei.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Os verdadeiros vilões dos contos de fadas

Coisa que me intriga são as historinhas infantis, os populares “contos de fadas”. Elas são impostas a todas as crianças – e foram impostas a mim – como histórias lindas, de princesas, príncipes e crianças que se dão bem no final, após a bruxa, ou madrasta má, se dar mal. As histórias sempre têm pessoas puras, ingênuas e lindas, que são injustiçadas por pessoas más, cruéis e feias.

No entanto, a idéia de ingenuidade, pureza e beleza nestas histórias se traduzem de uma maneira muito diferente do que realmente deveria ser. Apesar da índole má das tais bruxas, madrastas e animais ferozes, os ditos mocinhos das histórias têm a índole tão perversa quanto a dos ditos vilões.

E isso se revela no decorrer das histórias, quando os personagens principais estão em apuros e fazem qualquer coisa para se livrarem de alguma situação. Mentiras, enganações, furtos, falsidade ideológica, corrupção, vingança, estelionato e até assassinato e latrocínio.

E é por isso que eu lanço aqui no blog, mais uma série de textos que vão analisar algumas historinhas que ouvimos quando crianças, contadas pelos pais na hora de dormir ou pela professora na escolinha. Os textos serão postados a partir deste sábado (dia 1º) e cada sábado terá um texto novo.

As histórias serão: João e o pé de feijão; O gato de botas; João e Maria; e Chapeuzinho Vermelho, não necessariamente nesta ordem. Histórias repletas de muitos destes sentimentos e crimes citados acima, onde os vilões podem estar não escondidos atrás de um nariz, boca, pés e mãos enormes e peludas, atrás de uma casinha de doces, ou então num lindo palácio macabro no céu, mas atrás de um lindo manto vermelho, perdidos na floresta, ou num pobrezinho que só tem um vaquinha.

Os mocinhos, se é que existem, nós vamos tentar descobrir quem são.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Voltadinha

Estou de volta.

Após tempos nebulosos de TCC, estou de volta. Entreguei hoje para o orientadora. Ela ainda vai apontar os erros, eu vou corrigir, mandar para a revisão, imprimir algumas cópias, entregar para a banca, apresentar, salvar em PDF e entregar para a universidade.

É muito? É.

Mas a parte em que durmia todos os dias apenas entre as 4h e 8h da manhã, pesquisando, lendo, escrevendo e organizando informações, acho que passou.

Hoje, vou chegar em casa, vou ao campo de futebol, vou fazer caminhada, vou jantar e assistir a novela da oito. Vou conversar como povo e tentar desestressar.

Ah, e amanhã, pelo menos amanhã, vou dormir, de novo, até às 8h, mas vou acordar, sentar na área de casa e ficar à toa. Às 10h, vou assistir Dragon Ball Z. Pelo menos nos próximos dois dias terei algum tempo para isso.

As próximas etapas, espero que não sejam tão "trashs" como as de outrora.

Amém 10 vezes.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Paradinha

Estou dando uma paradinha nas postagens em razão do término do meu trabalho de conclusão de curso. Na semana que vem, volto a postar.

Peço desculpas aos leitores do planeta, mas este blogueiro não cumpridor de prazos acabou deixando algumas coisas para a última hora e agora está penando para terminar.

Mas, quem nunca deixou para amanhã o que podia fazer depois de amanhã, que atire a primeira pedra. Eu fiz isso, sem poder. E agora estou pagando.

Vou postar somente se for algo-extraordinário-e-não-deixável-de-se-fazer-comentários. No mais, só semana que vem.

Até logo.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A difícil arte de usar o banheirinho minúsculo do ônibus da Garcia onde a única coisa que não se consegue acertar é vaso

E ainda por cima os que estão sentadoS lêem um anúncio enorme em vermelho acima da portinha da cabine do motorista: "WC OCUPADO WC OCUPADO WC OCUPADO".

É xixi pra todo lado.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Rumo à Curitchiba

Vou daqui a pouco para Curitiba fazer umas entrevistas para o meu TCC e também umas pesquisas de documentos.

Volto na quarta de manhã com novidades e conto tudo, ok?

Nossa, eu escrevo como se os leitores fossem ficar preocupados. Ou pior, como se houvesse leitores para ficarem preocupados.

Ok, então eu escrevo a todos os meus três ou quatro leitores.

A quem estou enganando?

Meus primos de Santo André

Conversei sábado com uns priminhos meus lá de Santo André. Na verdade nem os conheço pessoalmente, só por msn e foto mesmo.

É que quando eu fui na casa deles, eu tinha 2 anos de idade, e o pai desses meninos, o Joãozinho, tinha uns 11 ou 12 anos. Esses dias, alguém me adicionou no MSN e eu descobri que era esse menino. Hoje um homem e quatro filhos!

É isso mesmo, quatro filhos.

E foi com eles que eu conversei. Eles têm 11, 8, 6 e 3 anos. Foi super legal. Descobri até que dá pra convesar falando no MSN. Não é o máximo? E o João Victor, o de 8 anos me prometeu até me ensinar a jogar futebol. Ele é corinthiano e diz que é zagueiro.

Mas agora, estou doido para conhecê-los pessoalmente. Acho que no final do ano, vou com a minha avó pra lá, já que ela não paga passagem mesmo, ela paga pra eu ir junto com ela. É que o irmão da minha avó casou com a avó deste rapaz, que é sobrinho dela. Um rolo danado.

Mas é isso.

Brissa, João Victor, Pedro e Kevin. Foi um prazer conhecer vocês, mesmo que seja por MSN mesmo.

A gente se vê, se Deus quiser, no final do ano.

sábado, 11 de outubro de 2008

Ilustres aniversariantes de hoje

Galera, resolvi colocar aqui hoje, uma singela homenagem (na verdade, uma lembraça) de alguns aniversariantes famosos. Afinal, é um pessoal muito importante e que merece reconhecimento, mundial, sistemasolaral, viagalaxial, e universal (até do Reino de Deus).

São estas as inexoráveis, estrogonóficas e inanerríveis celebridades:

Dyron Daal: jogador de futebol das Antilhas, portanto, antilhano. Nasceu num dia como este, no ano de 1983, na Holanda. Grande talento. Só não sei porque é antilhano se nasceu na Holanda.

Wayne Michael Gardner: nascido em Wollongong, na Austrália, em 11 de outubro de 1959, é um ex-motociclista. Correu muito.

Carlos Manuel Gonçalves Alonso: mais um jogador de futebol famosíssimo desta esplêndida lista. Nasceu em Luanda, em 1978, portante, é angolano. Hoje, joga no Barreirense, time que já foi campeão duas vezes do Campeonato da Angola.

Grã-duquesa Joséphine-Charlotte de Luxemburgo: princesa... não, não é de Luxemburgo, é da Bélgica. Nasceu em 1927 como Joséphine-Charlotte Ingeborg Elisabeth Marie-José Marguerite Astrid. Lindo nome. Vai ser o nome da minha égua. É filha do influente Rei Léopold III da Bélgica e Rainha Astrid. Perfeita.

Gilmore Palacio: futebolista belizenho nascido em 1982, famosíssimo por aquela jogada, lembra? Aquela uma... Ah, se você não lembra, pode parar. Você não sabe o que é futebol. Quem é belizenho nasceu onde hein?

Ruslan Ponomariov: este é um jogador de xadrez ucraniano (da Ucrânia) nascido em 1983. Deve ter morrido de tédio.

Dwight Ferguson: e para terminar, mais um jogador de futebol. Este nasceu nas Ilhas Virgens Americanas em 1966. Habilidosíssimo, famosíssimo. Não vou falar mais porque, quem sabe o presidente do Santos vê isso e já quer contratar. Sei que está velho, mas pode ser técnico.

Enfim, está aí a homenagem. Lembrei das pessoas mais famosas do mundo. O que eu acho incrível, é: como tanta gente famosa e influente pode achar de fazer aniversário todos no mesmo dia? Magnífico isso.

Claro que há outros não tão famosos assim, ou então, sem influência alguma, fama alguma, reconhecimento algum e talento algum, que nasceram neste dia, tentando ofuscar o brilho de alguns (sem sucesso, óbvio), ou sendo ofuscado facilmente por outros.

Não dou nem atenção, por exemplo, para um tal compositor de nome Cartola, outro chamado Tom Zé, outro tal de Lobão, uma tal tenista Maria Esther Bueno, ou um atacante da seleção inglesa de futebol Bobby Charlton.

Não fazem e nunca fizeram diferença alguma.

A todos os que estão vivos, feliz aniversário.
Aos que não estão tão vivos assim, feliz aniversário de novo.
E aos que não estão nem um pouquinho vivos, feliz aniversário também.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A difícil arte de entrevistar crianças

Quinta-feira fui cobrir um projeto chamado "Semana Solidária da Criança", em que um bar, restaurante, ou lanchonete convida escolas para passarem um período no local com jogos, brincadeiras, comidas etc. Uma vez por ano.

O projeto é super legal. Para quem participa. Porque, para o repórter (eu)...

O problema não é o projeto em si, mas o fato de ter que entrevistar criança. Adoro criança, acho lindas, legais e graciosas. Mas não me peçam para entrevistá-las. Não quero mais.

Cheguei e já fui logo perguntando para uma das professoras qual das crianças gostava de falar e não tinha vergonha. Logo a professora trouxe uma menina, a qual eu já tinha reparado, era líder das brincadeiras, pulava, cantava, dançava e falava. Pensei: perfeita.

Que nada. A menina não abria a boca. Na verdade, abria sim, para dizer aquelas típicas respostas de crianças: "ahan", "não". Aí, o repórter pergunta: "O que você achou mais legal?". "A cama elástica". Repórter: "Por que?". "Porque sim".

Depois de forçar muito, consegui tirar algumas palavras. Tentei com mais umas quatro ou cinco, mas o resultado, sempre o mesmo: algumas palavras e nada mais. Outras, nem algumas palavras. Era apenas uma balançada na cabeça quando a resposta era "sim" ou "não". Quando não dava para responder "sim" ou "não", a resposta era um olhar para a professora, que estava ali perto, como querendo dizer "me ajuda!".

Não há o que faça a criança dar uma resposta bibliográfica. É claro que não estou esperando de uma menina da 3ª série um: "Na minha opinião, este projeto é um marco em nossas vidas, pois proporciona momentos saudáveis de recreação e divertimento. Em nossa realidade não temos condições financeiras, assim como nossos pais, de freqüentar, nem que seja esporadimente, um restaurante, bar ou lanchonete. Esta atividade é, sem dúvida, guardadas as devidas proporções, um momento inesquecível a todos nós."

Mas não precisa também ser um "porque sim", ou "porque não".

Eu sei que a culpa não é da criança, até porque são poucas as que podem fazer uma análise filosófica, sociológica, ou política da situação. Será que existe um manual de como entrevistar uma criança? Será que existe uma maneira de fazer com que a criança não seja apenas um personagem numa reportagem?

Ontem me deparei com essa situação constrangedora para mim mesmo. Será que eu, quase um jornalista formado, posso me dar ao luxo de não saber entrevistar crianças?

No entanto, isto me instigou a tentar procurar meios de entrevistá-las. Vou aprender e colocar, com exclusividade, uma entrevista exclusiva aqui no blog. Com uma criança, claro.

Isto se tornou um desafio para mim.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Primeiro vídeo do blog

Galera, acho que finalmente descobri como postar vídeos no blog. E, lógico, era muito mais fácil do que eu imaginei.

"São Google, rogai por nós"

E para estrear esta grande descoberta, vou postar um vídeo aqui (claro). E, como não poderia deixar de ser, o primeiro vídeo deste blog é do Flávio Vedoato, o amigo do povo, digamos... um pouco alterado. Só um pouquinho.



O que pode fazer um cara com um celular no lugar certo, na hora certa...

Agora, que já sei como colocar vídeos no blog, só falta uma coisa para acontecer na minha vida: conhecer o Lula.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A linda capa do JL

A capa de hoje (dia 6) do Jornal de Londrina é, no mínimo, curiosa. De propósito ou não, essa capa atiçou minha imaginação. Como uma mensagem subliminar, descobri todos os significados.



1º) Os dois candidatos segundoturnistas estão na foto principal, num lindo abraço amável, aconchegando e romântico. Reparem na expressão do Hauly, que olhar apaixonado. Reparem também na mão esquerda do Belinati onde está. Puxando mesmo! A mão esquerda do tucano apertando o braço do ex-cassado. O ex-cassado com a mão direita na barriga do tucano. Pena que o fotógrafo não bateu a foto um segundo depois, senão teria flagrado o kiss. É o dead line.

2º) Na foto de baixo, o Barbosa, indignado. Não porque não vai para o segundo turno, mas por ciúmes mesmo. Se você reparar bem, há um discreta lágrima. "Por que não eu, ai, ai". Opa, esse era o Amadeu.

3º) Na foto de cima, um eleitor protestando contra tanta infidelidade, tanta falta de amor de um para com o outro, tanta traição. Ele se sente um palhaço diante disso.

4º) A foto pequena do meio mostra outra eleitora indignada por sair na capa mais boiola de todos os tempos do JL. Quis nem mostrar o rosto. Com certeza, quando ficou sabendo que seria capa do jornal, mudou o voto e não votou em nenhum dos três.

5º) E a manchete: "Eleitos no primeiro turno já pensam em fechar alianças". Casar né.

Mas fala sério gente, o amor é lindo, não é?

O absorvente

Vou contar como foi a primeira (e única) vez que eu usei um absorvente. Foi um pouco traumático para mim, por isso é que estou contando somente agora, depois de tanto tempo, afinal, já faz quase quatro anos. Agora é que eu superei – parcialmente – o trauma.

Eu estava no 1º ano da faculdade e ia de van todos os dias para a aula. Mas aquele dia era especial, pois era o meu aniversário. Ninguém disse nada para mim quando entrei na van. Pensei: “Esqueceram”. Mas fingi que não dei bola. Na volta da aula, ao passar numa outra universidade para pegar umas outras alunas lá, a surpresa:

Um bolo enorme entra na van nas mãos de alguém e todo mundo começa com o “Parabéns pra você, etc etc etc”. Lógico, fiquei feliz com o presente, até porque não estava esperando. Cortamos o bolo, todo mundo comeu, refrigerante pra cá, vinho pra lá.

Quando sobrou um pedaço, me fizeram carregar aquele pratão com pedaço do bolo, no colo. A Larissa disse assim: “O bolo é seu, então leva”. Nem reclamei estava levando. De repende estava eu bem feliz com o bolo no colo quando a Larissa mete uma régua no glacê e taca na minha cara. Quando achei que tinha acabado, a própria Larissa enche a mão e depois a esvazia. Na minha cara de novo. Aí, lambuzou tudo mesmo.

Não conseguia nem respirar mais. Fiquei ali um tempo, imóvel, com a cara cheia de glacê, quando pedi um pano para limpar. Ninguém tinha, a não ser ela. A Larissa (já deu para perceber que não se pode esperar coisas muito boas e gentis desta garota).

Não entendi quando ela tirou aquele saquinho de dentro da bolsa. Abriu e me deu. Disse: “passa”. Não era um pano, era o absorvente. Tive que passar aquilo na cara. Limpei tudo certinho. Foi até bom, era rosinha, cheiroso e macio. A mulher deve se sentir bem usando aquilo. Mas só passei na cara, não testei em mais nenhum lugar.

Depois de limpar, jogaram o absorvente para fora da janela (não sei porque não chamam de curativo, afinal, tem a mesma função de um Band-Aid, por exemplo. Enfim).

Por isso, aquele aniversário ficou marcado como o dia em que usei absorvente pela primeira (e única) vez. Todos da van são testemunhas.



Mas fiquei pensando. E quem foi varrer a rua no outro e achou aquele absorvente cheio de glacê, o que deve ter pensado?

domingo, 5 de outubro de 2008

Eleições jataizinhenses

Com 100% dos votos apurados aqui na minha cidade (mais rápido que em São Paulo), já temos o resultado das eleições.

Para prefeito, foi reeleito o Vilsinho, com 67% dos votos válidos, contra 37% do Dirceu Urbano.

A contagem agora é de acordo com as MINHAS contas, baseadas no resultado que apurei no UOL Eleições. Fiz as contas e deu nisso.

Para vereador, estão eleitos:
Bidu (PRB) – 364
Paçoca (PDT) – 347
Alex Faria (PRB) – 341
Jorginho (PDT) - 313
Ivone Baroto (PDT) – 309
Laércio Quitério (PTB) – 292
Bruno (PDT) – 245
Miriam do Noronha (PSB) – 244
Marcinho (PSB) – 216

O 6º mais votado foi o Diego Furlan (que tentava a reeleição), mas não entrou por causa daquele lance complicadíssimo de quociente eleitoral, coligações e tudo mais. Em seu lugar, entrou o Marcinho, que foi o 10º mais votado.

No mais, com exceção do Diego Furlan, é claro, foram eleitos os mais votados mesmo.

COMENTÁRIO (não agüentei):
Ê Jataizinho!

Tem um povo que perpetua dentro da Câmara de Vereadores. Porém, há esperanças. Talvez seja o caminho para uma renovada, afinal, entraram algumas pessoas de bem e honestas. Talvez, não as mais capacitadas, mas com boas intenções.

Isso me dá esperança. É nos novos que eu aposto minhas fichas.

Só uma perguntinha

Por que em dias "normais" não se pode andar de moto sem capacete; de três na moto; com o braço ou quase o corpo todo para fora do carro, na janela; buzinando feito louco; pegar rabeira nos caminhões; sentar no capô do carro; ou andar na contramão; e na passeata do candidato vencedor pode?

Meu voto e meu amigo

Duas coisas aconteceram hoje, agora a pouco, quando fui votar. Uma boa e outra ruim.

Primeiro a ruim, pra terminar bem.

Ainda estava indeciso na hora de votar para prefeito. São apenas dois candidatos. Um, o atual, água morna, não caga e nem sai da moita. O outro, já foi presidente da Câmara de Vereadores e quer se eleger pela primeira vez, mas não está em boa companhia.

Cheguei à urna. Ainda indeciso, digitei o número de um dos candidatos. Pensei um pouquinho e apertei "CORRIGE". Comecei a achar melhor votar no outro. Digitei o número do outro. Pensei melhor e apertei, novamente, "CORRIGE". Novamente fiquei indeciso.

Acho que o mesário estava pronto para sair da mesa e vir me ajudar. Resolvi digitar novamente o número do primeiro que eu havia digitado. Desta vez, para não ter erro, digitei rapidamente e já apertei "CONFIRMA", apesar do dedo, como num ímã, pender para o meio, querendo apertar novamento "CORRIGE".

Na urna deveria ter uma opção "VOTO CERTO". Que bom se a gente pudesse ver o futuro e saber qual candidato seria melhor. Ou menos pior, no caso da minha cidade.

Mas a notícia boa é que, ao sair do local da votação, uma mão bateu no meu ombro. E, qual não foi a minha surpresa, era o Glen, um grande amigo meu que havia mudado para Faxinal há quase um ano. A gente tinha perdido o contato totalmente, mas ele ainda vota aqui.

Conversamos um bom tempo em frente ao colégio. Com um certo saudosismo, confesso, mas é sempre bom encontrar amigos. Fui para casa feliz da vida, e até esqueci de eleições.

Pelo menos uma boa notícia hoje.

sábado, 4 de outubro de 2008

15 minutos

Neste momento estou numa lan house. Não, meu computador não deu pau. É que o Guilherme, amigo meu, colocou 15 minutos para eu mexer, enquanto ele fica aqui do meu lado, mexendo em outro computador.

13 minutos.

Então, acabei pensando. O que eu faço em 15 minutos? Vou escrever no blog.

Mas, eis a questão, o que escrever? O problema é que não é apenas escrever. É preciso pensar, organizar idéias, pensar de novo para depois escrever. E isso leva tempo. Na maioria das vezes, mais do que 15 minutos. Pelo menos no meu caso.

Por isso, não estou pensando muito para escrever isso aqui não. Até porque, agora só faltam 7 minutos.

5 agora.

O que se faz em 15 minutos? Em 15 minutos é possível compor uma canção; é possível escrever um monte de asneiras (assim como eu agora); é possível ficar bêbado; é possível ficar com uma garota; é possível arranjar uma encrenca; é possível fazer um filho; é possível não fazer um filho; é possível comer um pão; é possível dormir assistindo jogo do Corinthians; é possível dormir ouvindo Adriana Par-tim-pim; e possível também escrever pelo menos uma página de TCC.

Enfim, dentre tantas coisas mais interessantes para fazer, por que fui escolher logo escrever no blog?

2 minutos.

Acho que é vício.

Por isso, é melhor eu salvar logo, porque meu tempo está acabando. Meu Deus, tenho que arranjar coragem para fazer coisas importantes.

Menos de 1 minuto.

"PUBLICAR POSTAGEM"

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Amizade

13h30
Danilo: Alexandre, vou viajar para a praia hoje à tarde.

Alexandre: É mesmo? Será que tem vaga pra mim?

Danilo: Acho que tem.

Alexandre: Então eu vou também.

17h
Alexandre (Jataizinho): Bárbara, eu vou pra praia hoje daqui a pouco. Vamos?

Bárbara (Ibiporã): Vamos.

18h30
Partimos.

Sem dúvidas, foi a melhor viajem que já fiz. Simplesmente pelo inesperado, pelo inusitado, pela amizade. De repente assim. O Alexandre me mandou uma mensagem outro dia pelo orkut dizendo que estava conversando com a Bárbara e lembrando das trapalhadas. Eu respondi concordando e lembrando mais coisas. Saudosismo total, mas legal.

Alexandre, você se lembra de quando a gente brincava junto com os brinquedos de Kinder Ovo? A gente vivia trocando os brinquedos, mas eu sempre te enganava (ou você era bobo mesmo). Você me dava camerazinhas que a gente olhava dentro e passava até um filminho. E eu te dava uns bonequinhos feios que nem desmontavam.

Você se lembra dos tenebrosos tempos de Kuntakintê? Meu Deus! Uma vez a gente estava indo para o ensaio e você pegou uma “carona” na pedaleira da bicicleta do Gustavo. Apavorado, você pulou e caiu quase debaixo do caminhão! Quanta trapalhada!

Ah, e setembro lembra o quê? É, foi em setembro que você me chamou para entrar no caralzinho da igreja! “Crianças, amemos a bíblia, que nos CRÁS tão grande alegria”. Até hoje não sei porque você cantava “CRÁS” e não “TRÁZ”, que era o certo.

Lembra quando a gente passou no vestibular? A gente ficou careca! O churrasco na sua casa com toda a turma e, por fim: TELECAR! Meu Deus, nunca achei que iria receber um telecar. Tomara que tenha sido o último...

E os seus estresses. Lembra da vez, lá no ginásio, que você entrou na sala de aula e (não me lembro o que eu falei) você entrou dando guardachuvadas em mim. Mas eu até já acostumei com os estresses. Sempre você tem de dar um piti. O último, na praia, lembra? Puro ciúme da Bárbara!

Dia do piti em Camboriú

Fora também as vezes que eu quebrei o galho pra você na catequese. Sábado de manhã, 8h30, liga o Alexandre pedindo pra eu dar catequese pra ele... ÀS 9H! E sai o Danilo correndo. Mas você tem de admitir que a última eu fiz um encontro dos mais legais... com entrevista com o padre e tudo.

Outro dia você me disse assim: "Danilo, você é o único amigo com quem eu ainda convivo desde criança. Talvez seja por causa da igreja, da faculdade, por estar fazendo coisas parecidas. Será que um dia a gente vai ficar longe?"

Olha, pensei bem e conclui: é inevitável, afinal, cada um escolhe um caminho diferente. Eu gosto do que eu faço. Você também. Por isso, a gente sabe que, mesmo não querendo, o momento de partir está chegando. Eu terei de sair debaixo das asas da minha família e dos meus amigos para ir embora. Você também. Afinal, como diria o poeta: "Mas ela sabe qeu depois que cresce, o filho passarinho e quer voar..."

Mas eu tenho certeza que o vai nos sustentar na caminhada pelo mundo é um passado bem vivido, são as amizades feitas, é a relação com a família e as boas lembranças. E isso, com certeza, não falta.

Todas as minhas boas lembranças são "culpa", em grande parte, dos meus amigos. E entre eles, pode ter certeza, você sabe que está.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um momento só meu

Em plena segunda-feira de manhã (hoje) saí de casa para fazer uma entrevista com uma senhora lá em Cambé. Com a correria do TCC, não há tempo para descanso nem no final de semana. E muito menos no meio dela.

Terminei a entrevista, mas ainda era muito cedo para ir trabalhar. Resolvi dar uma paradinha na beira do Igapó.

Sentei na grama, peguei o livro de crônicas de Machado de Assis e comecei a ler, ao som dos passarinhos e sentindo de leve a brisa que passava por ali. Depois de algum tempo lendo, detei e cheguei a cochilar.

O lago Igapó é demais

Não se esqueçam: era uma plena manhã de segunda-feira.

Foi revigorante. Depois de um final de semana doente, com febre e uma gripe miserável, me senti bem melhor. Tanto que perdi a preguiça e estou escrevendo agora no blog, depois de quase uma semana.

Queria poder ter momentos assim todos os dias. E tem gente que mora em Londrina, às vezes, perto do lago, e não aproveita.

Ah, se houvesse um lugar assim em Jatazinho. Que bom é ter um momento só meu.

Pena que durou pouco. Estou de volta à correria.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Desgosto total

Meus amigos, só uma pergunta:

Tem coisa pior do que assistir jogo do Palmeiras, com time totalmente reserva, contra um conhecidíssimo tal de Sport Áncash do Peru, no Peru, pela Copa Sulamericana, num estádio vazio, onde cabem não mais que 8 mil torcedores, num campo de grama de mentira, os jogadores de tênis, em plena noite de quarta-feira, ouvindo o Godói dar medalha para o árbitro, e ainda por cima o jogo terminar num 0x0?

Tem.

Ouvir os comentários do Neto.

É de doer.

domingo, 21 de setembro de 2008

O jogo mais difícil do mundo

Descobri o jogo mais difícil do universo! Parece bobo, mas não é.

São 30 fases que você tem de passar morrendo o menor número de vezes possível. É incrível!



A imagem acima é da 1ª fase. A mais fácil. No meio da imagem, acima do joguinho, há a indicação da fase em que você está (1/30). No canto superior esquerdo a indicação é do número de vezes que você já morreu.

À primeira vista parece moleza, mas não é. Experiência própria.

Você é o quadrado vermelho. O objetivo é levar esse quadrado, com as setinhas do teclado, de uma área verde a outra. Tudo isso sem tocar nas bolinhas azuiz, que ficam circulando pela área do jogo. Há fases em que, além disso tudo, você deve pegar algumas bolinhas amarelas para passar de fase.

Eu não consequi passar da 10ª fase. Quande cheguei nela, estava com cerca de 300 mortes. Quando parei de jogar, já estressado e dando murros no monitor (como se isso adiantasse), já estava com 620 mortes no currículo.

É pura paciência. E, conforme você vai perdendo, essa paciência vai diminuindo, o que torna o jogo ainda mais difícil. É quase uma terapia anti-estresse.

Entre no jogo mais difícil do mundo e tentem. Quem conseguir passar da fase nº10, me avisa e me conta como é a 11ª.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A Globo caindo, caindo, caindo...

As novelas da Globo estão cada vez mais em baixa. O UOL publicou os demonstrativos de audiência com as novelas emissora desde de 2.000 e mostrou como o telespectador está ficando de saco cheio das mesmices.

Confiram a matéria.

18/09/2008 - 11h38
Ibope de novelas desaba na Globo; veja a queda
Ricardo FeltrinColunista do UOL

Pela primeira vez na história da Globo o ibope das novelas é preocupante. Muito preocupante. Com exceção da atual novela das 19h, "Três Irmãs", a teledramaturgia global atravessa uma fase sombria sem precedentes. Embora ainda esteja em primeiro lugar no mercado, a hegemonia da Globo em novelas está ameaçada. E em queda, tanto no país como na praça mais importante: a Grande São Paulo.

Mensuramos a queda no ibope. Gráficos abaixo mostram a performance das novelas da Globo desde 2000. Ooops! publica o raio X dos três horários novelas.

Agora, clique aqui e confira toda a matéria. Lá na página do UOL tem os demonstrativos, inclusive com gráficos, da queda da audiência nas novelas das 18h, 19h e 21h.

Viva os mutantes!

Sandy casou e Maisa ficou

Duas notícias me abalaram profundamente. Uma da semana passada e outra de ontem. As duas estão publicadas no UOL Notícias.
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A da semana passada é que... A SANDY, DA SANDY-JUNIOR, SE CASOU!

Segundo o UOL, foi com o violinista Lucas Lima, da Família Lima, lembram?

Mas acontece que eu fiquei muito chateado com essa notícia. Simplesmente por saber que a Sandy, da Sandy-Junior, não é mais virgem! Droga! não gosto mais dela!

Esta era uma das dúvidas a respeito da cantora. Agora resta apenas uma dúvida sobre a Sandy, da Sandy-Junior:

A Sandy, da Sandy-Junior, faz cocô?

Mas que pergunta não é... é claro que não! Deeeerrr!
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A segunda notícia também me abalou demais e me deixou muito precupado. A notícia é que a Maisa renovou o contrato com o SBT e vai ficar na emissora até 2011!

É muita sacanagem com a gente, pobres pagadores de impostos! Bom, se bem que a apresentadorinha de seis anos anda desbancando Record e Globo nas manhãs de sábado.

Mas o que o Silvio Santos faz com a menina é desumano. Porque não o denunciam por exploração de trabalho infantil? Aqui em casa, se meu primo de oito anos é colocado para varrer a casa, é perigoso minha tia ser presa, mas na TV tudo é lindo.

O pior de tudo é que a menina recebeu elogios da Rainha dos Baixinhos e agora pronto. A Maisa vai querer ser igual a tia Xuxa quando crescer. Tomara que seja mesmo.

Que tenha uma alma santa e imaculada como a da titia. Afinal, a Xuxa só transou uma vez na vida. E nasceu a Sasha. Mas Deus já perdoou.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Fora do ar. Que pena!

Meu amigo Junior Mohr tirou o blog dele do ar. Excluiu mesmo. Sem dó, nem piedade.

Estou tirando também das minhas indicações.

É uma mente criativa se escondendo. É um ótimo blog que se vai. Diante de tantas porcarias que existem por aí, é realmente uma pena que não possa mais nos brindar com seus textos.

Também ainda não sei o motivo da exclusão, mas, a princípio, é uma lástima.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

25 anos num dia só

Sábado (dia 13) foi o aniversário de 25 anos da Pastoral da Criança. Por isso, foi preparada uma grande comemoração em Florestópolis, cidade onde foi implantada a pastoral.

Isso mesmo. A Pastoral da Criança, reconhecida em todo o Brasil e no mundo, que salvou e ainda salva a vida de milhares de crianças de 0 a 6 anos, que acompanha as gestantes e realizadas tantos serviços com as comunidades pobres, começou aqui pertinho, em Florestópolis.

Na época, o município era um dos mais pobres do Paraná, onde morriam 127 crianças para cada 1000 nascidas vivas. Onde a Pastoral, com ajuda de voluntários, conseguiu reduzir este índice a praticamente zero. Mas isso é só uma parte. Quem quiser saber mais, entre no site da Pastoral da Criança, clicando aqui.

Porque o que eu quero contar agora é a minha aventura à Florestópolis. Sabe quando a gente pensa que nada mais de errado pode acontecer? Pois bem, sempre pode piorar.

Para começar, a prefeitura daqui de Jataizinho disponibilizou o pior ônibus para levar a gente. Eu digo o pior mesmo. Mais abaixo tem a foto dele. A velocidade não passava de 50km/h. Na descida.

Foi toda a equipe da pastoral daqui e eu no meio. Estava fazendo assessoria de imprensa para a pastoral de Londrina e tinha uma entrevista agendada com Zilda Arns, fundadora da Pastoral.








Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança


Quando chegamos em Bela Vista do Paraíso, o motorista fez o favor de errar o caminho. Entrou errado num trevo e estava indo para Londrina. Mas era só olhar a placa que estava escrito em letras garrafais: “Florestópolis =>”. Mas ele virou assim <=. Tentando fazer uma manobra para voltar, já que o retorno nunca chegava, o motorista deu ré numa estrada de terra para retornar. Ao final da manobra, ouve-se um CLAC! O ônibus quebrou.

Ele ainda conseguiu seguir mais um pouco até chegar em Bela Vista, onde ele parou. Mas o cheiro de borracha queimada já estava insuportável, porque a roda começou a pegar na lataria do ônibus e o aroma já estava nos entorpecendo. Teve que parar, afinal, a frente do ônibus andava na pista e as rodas de trás, no acostamento, tão torta estava a carroça. E olha que não era 8h30 ainda. Restou-nos pedir carona.









Olha a situação do ônibus!

A faixa ajudou e logo parou um ônibus. De Andirá, que estava indo para lá também. Como só cabiam mais seis pessoas, tratei de correr e garantir meu lugar, minha matéria e minha entrevista com a Zilda. Entrei. Até minha mãe ficou para trás. Depois, o resto do pessoal (umas 30 pessoas) pegaram carona no ônibus de Ibiporã que passou por lá.

Mas não foi melhor que a minha carona, que teve lanchinhos e mais lanchinhos. Refrigerante, chazinho e poltrona reclinável. Quando, enfim, chegamos, fomos tomar o café da manhã e partir para o negócio.

Descerraram uma placa comemorativa e partiram em caminhada para um palco, montado perto do ginásio de esportes. Cerca de 1000 metros de caminhada. E quem disse que alguém conseguiu acompanhar a Zilda Arns... 75 anos, parece maratonista. Ela partiu em caminhada e eu nas minhas entrevistas.

Entrevistei jovens que foram atendidos pela pastoral e hoje são até líderes, mães cujos filhos são atendidos pela pastoral, ex-crianças que hoje são até mães e pais de família, líderes antigos. Paranaguá, Curitiba, Maringá, tudo quanto é cidade estava lá. Mas ainda faltava a entrevista com a Zilda. Corri muito, já estava exausto.

Mas ela havia me prometido a entrevista na sexta-feira quando a fomos busca-la no aeroporto. Não podia me decepcionar. Até que, após o almoço, consegui uma carona no carro dela. Mas...

Zilda: Você está com muita pressa?

Danilo: ...não...

Zilda: Então eu vou descansar primeiro e depois a gente conversa.

Danilo: Tá... (drogaaaaaaaaaa!)

50 MINUTOS DEPOIS

Volta dona Zilda. Mas àquela altura, ela tinha que voltar, pois já estava na hora do encerramento do evento, com a missa. E a atração principal ali era ela própria.

Insisti e fiz a entrevista. Não deu tempo de perguntar tudo, mas creio que perguntei o mais importante. Foi uma entrevista super legal. Ganhei o dia.

Apesar de todos os imprevistos, percalços e tudo mais, consegui realizar meu objetivo. Afinal, o sacrifício vale a pena se é por uma causa justa. É a Pastoral da Criança.

OBS 1: Para voltar, mandaram um outro ônibus buscar a gente. Quanto ao outro, devem ter vendido para o ferro velho. E bem baratinho.

OBS 2: Se querem saber o resultado da aventura, pode acessar o Webjornal ComTexto na semana que. Vai ter matéria e a entrevista com a Zilda Arns, junto com a matéria sobre os 25 anos da Pastoral da Criança.

sábado, 13 de setembro de 2008

Dunga, vai tomá no c...!

Hoje é vez do técnico anão da seleção mixuruca brasileira de futebol teórico.

Certa vez assisti um filme da Disney que tinha um moça de pele branca como a neve e cabelo pretos como ébano. Na história, uma madrasta invejosa quer matá-la porque não pode haver no reino mulher mais bela que ela própria. Por isso, a madrasta má manda que matem a menina, mas ela consegue fugir para a floresta e encontra sete anões.

Um deles, o mais bobo, mais submisso e mais orelhudo, é totalmente parecido com alguém que vive de verdade entre nós.












O técnico da seleção

Mas nem sempre foi assim. Nas categorias de base, tanto do Internacional, como do Brasil, Dunga sempre foi o líder, sempre falou, sempre gesticulou, sempre cobrou raça. Coisa que ele tinha de sobra.

Na copa do mundo de 1994 e 1998, ousou meter a boca em Romário e Ronaldo, os queridinhos da CBF. Era um pega pra capar! Era o técnico dentro de campo. Ai se alguém não jogasse direito. Hoje não é técnico nem no bando de reservas.

Hoje em dia, no comando da seleção, entra mudo e sai calado. Às vezes, modifica o jeito: entra calado e sai mudo. Abre a boca só para elogia o desempenho da seleção. Só se for de qualquer outra seleção!

Cede às pressões. Ou algém ainda acha que foi ele quem quis convocar o Ronaldinho? Se foi, é burro mesmo. Mas já foi colocado lá, mesmo sem experiência de treinador, porque a CFB já sabia que seria assim. Ai, se fosse o Felipão!

O anão da Branca de Neve








Está aí a outra diferença entre o técnico anão e o anão: o primeiro nasceu falador e líder e depois se tornou o anão da Branca de Neve. O segundo, nasceu mudo, continuou mudo e ficou mudo para sempre como o anão engraçadinho e submisso da Branca de Neve e, por isso, merece um desconto.

Dunga, seja firme! A não ser que seja essa a situação que você quer...

Espelho, espelho meu! Existe algum técnico pior do que eu?
Acho que esta é a outra parte em que as histórias dos anões se diferenciam, afinal, no caso da madrasta má, a resposta é "sim". No caso verdadeiro, a resposta é um sonoro "não", depois de uma sonora gargalhada do espelho.

Por isso

Dunga, VAI TOMÁ NO C...!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Dá-lhe, dá-lhe LULA!

Nunca antes na história deste país um presidente teve um percentual tão alto de aceitação entre os brasileiros.

64% dos eleitores pesquisados, segundo pesquisa do Datafolha com 2.981 eleitores em 212 municípios brasileiros, consideram o mandato de Lula ótimo ou bom.

Duvidam?

Então leiam a pesquisa, no site do Datafolha. Ou então, leiam o Blog do Noblat.

Lá tem alguns gráficos que mostram a evolução do presidente. Por exemplo: em março de 2007, o índice de pessoas que consideravam o governo ótimo ou bom era de 48%. Regular, 37%; e ruim ou péssimo, 14%.

Hoje, o índice de ótimo ou bom é de 64%. Regular, 28; e ruim ou péssimo, 8%. E não houve altos e baixos. A aceitação foi só crescendo de lá para cá.

Mais números?

Pasmem, tucanos, mas o índice alcançado por Lula é 12 pontos percentuais maior do que os máximo alcançado por Fernando Henrique Cardoso em seu primeiro mandato. A tendência é subir.

O índice de aprovação de Lula subiu também entre os que têm renda de mais de 10 saláros mínimos, entre os que têm curso superior e também entre os menos escolarizados. Aumentou também por regiões brasileiras, das quais a que subiu menos foi no nordeste (sete ponto percentuais), onde Lula é praticamente um semi-deus.

O percentual de aceitação aumentou também referente à idade do eleitores. Apenas entre os jovens o índice "não foi tão alto", pois aumentou "apenas" 8%.

Bom, cansei de colocar tanto número.

Se quiserem mais números, é só entrar no site do Datafolha e conferir. Vão ver que não estou mentindo ou fazendo campanha. É a mais pura verdade.

A não ser que o Datafolha seja um instituto não sério, que eu esteja sonhando, ou que eu esteja em outro planeta, o caminho é este.

Alguém ousa contestar?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Brasil 0, Bolívia 0, imprensa -1

Na Band disseram que seria barbada.

Na Globo disseram que era moleza.

Na Folha de São Paulo, três pontos garantidos.

O Juca Kfouri fez enquete no blog perguntando se jogo terminaria 3x0, 4x0, 5x0 ou 6x0.

Toda a imprensa na certeza.

Não quero nem comentar o 0x0, mas o resultado foi para calar a boca dessa imprensa nojenta que faz algazarra e depois tira o corpo fora.

Um ponto a menos para a imprensa (nem vai fazer diferença).

O pipi e a perereca...

...o passarinho e a periquita, pingola e perseguida, bráulio e sininho.

É isso mesmo que você está pensando.

Outro dia uma pessoa me perguntou se o meu "bilau" tinha nome. Nunca tinha pensado em dar um nome para ele, mas descobri que muita gente dá... nome. Não só os homens, mas também as mulheres. Dizem que isso "apimenta a relação". Será?

Leia a reportagen dos estudantes Paulo Eleutério e Luziane Uguccioni, do 6º semestre de jornalismo da Unopar, para o Web Jornal ComTexto. A excelente reportagem fala dos apelidos carinhosos que os casais se dão, tanto para a pessoa quanto para o "meninão" e a "gorduchina".

Apelido carinhoso apimenta relação
- Órgãos sexuais também recebem apelido
- Pesquisadora levanta nomes dos genitais
- Educadora sexual explica a mudança de nomes

E você, já tem um apelido para o seu "cogumelo" ou para a sua "amiga"? Ah, conta, vai...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A vingança do cocô

Era uma vez um cocozinho de cachorro no meio da rua. Ele havia acabado de nascer e ainda resguardava em si a agradável temperatura do intestino do pai, misturado com o frescor do orvalho da manhã naquela rua tão bem arborizada da linda cidadezinha do interior.

De repente, veio o Danilo e pisou no pobre cocô.
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Era uma vez um cocozinho de vaca no meio do gramado do campo de futebol. Vivia ali, naquela gostosa tarde de inverno, sentindo o sol, nem quente nem frio, esquentar suas extremidades, endurecendo-as. Ao mesmo temo, a brisa pairava sobre ele, dando-o um aspecto ruborizado.

De repente, veio o Danilo, que estava jogando bola por ali, e pisou com sua chuteira cheia de cravos no pobre cocô.
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Era uma vez um pequeno cocozinho na calçada. Ficava o dia todo ali, olhando o movimento na rua, os cachorros passando, o inhambú piando no escurecer, as andorinhas que acabavam de voltar. Ele adorava gente porque todos os que passavam por ele, o respeitavam, desviavam e avisavam os outros. "Olha o cocô!". "Nossa, quase!". Um dia ele perdeu toda a admiração que tinha pelas pessoas porque...

Veio o Danilo e pisou em cima dele. Sem dó nem piedade. De raiva, ele se grudou nas ranhuras do tênis novo do Danilo, e custou para sair. Vingança era o lema do cocozinho.
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Se houvesse nos Jogos Olímpicos a modalidade esportiva "pisar em cocô", com certeza eu seria medalha de ouro. Se houvesse categorias então, como por exemplo, pisar com os dois pés, pisar com o meio do pé, chutar, raspar, ou grudar, eu sairia das Olimpíadas com mais ouros do que o Phelps.

É uma pena.

Sinceramente, não sei se é um dom, se é algo divino, se é um sinal. Não sei. Só sei que eu já consegui a façanha de pisar quatro vezes num mesmo dia. Minha média é cerca de duas pisadas diariamente. Ou seja, se hoje eu pisar só uma vez, amanhã, provavelmente, eu pise umas três.

No dia em que eu pisei quatro vezes, tudo começou pela manhã. Saí de casa e já pisei a primeira na calçada de casa. Meio de raspão, mas pegou. E fedeu. Esfreguei o pé numa poça d'água e continue. No caminho, peguei um atalho no meio de um pasto. Pasto+grama+vaca=cocô. Foi a 2ª do dia. Isso antes de chegar na Pastoral da Criança, às 9h, onde eu estava indo.

Na volta, andando tranqüilamente, alguém me chama. Quando olho e dou um passo pra trás... eu já havia passado pelo montinho, mas parece que meu corpo fez questão de voltar só pra pisar. Até hoje nem sei quem me chamou. Sorte dele. E não era nem meio-dia ainda.

A quarta vez foi só à noite. Mas foi uma pisadona. Com o meio do pé. Mas eu acredito que isso seja hereditário. Meu pai também pisa todos os dias. Há algum tempo atrás ele tinha um carro. Sempre quando a gente chegava em casa, ele abria a porta, botava o pé esquedo pra fora e... plaft! Era fatal. A calçada tinha grama, não dava para ver.

Se tem cocô, eu to pisando. É contra a minha vontade. Já até me conformei. Parece que tem um ímã que puxa.

Por isso, quando você sentir um fedorzinho, você sabe de quê... primeiro olhe debaixo do meu pé. Há uma possibilidade muito grande do motivo do cheirinho estar escondido lá.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A verdade dói

O goleiro da seleção Júlio César ficou indignado quando presidente Lula disse que gostava de ver como o argentino Lionel Messi joga, segundo ele, o melhor jogador do mundo. "Quando vejo o Messi, na minha opinião o melhor jogador do mundo, perder uma bola, ele sai correndo até recuperar ou fazer falta. Os nossos perdem a bola e cruzam os braços", comentou.

Aí, o goleirão rebateu dizendo: "Fico muito triste principalmente quando ele fala do Messi que perde a bola e corre atrás. Acho que ele deveria morar na Argentina, virar argentino, renunciar e quem sabe o Brasil não melhora. Fiquei muito chateado, principalmente por ter votado nele e ser brasileiro."

Como se o presidente tivesse dito alguma mentira.

Depois, pediu desculpas, mas quer que o Lula pessa desculpas também. Concordo com ele. Lula exagerou, pois no cargo em que está, não deveria fazer declarações como essa. Mesmo justificando ser um torcedor brasileiro. Mesmo dizendo a mais pura verdade. Mesmo retratando o sentimento de todos os brasileiros que gostam de futebol.

Eu confesso que gosto muito de ver o Messi jogar. Assim como gosto de ver o Robinho jogar. Mas foi apenas um desabafo - inoportuno - feito pelo presidente da República.

E foi um desabafo - também inoportuno - do goleiro. Os dois erraram. Os dois exageraram.

Mas, convenhamos...

A verdade dói.

sábado, 6 de setembro de 2008

Mc Donald´s, vai tomá no c...!

Se tem uma coisa que eu odeio de paixão é "não" sem explicação. Ainda mais quando vem de uma empresa americana nojenta, da qual eu adoro o sorvete!

Mas fazer o quê? o sorvete é bom mesmo... mas a gente podia ter a opção de escolher o que quer não é?

Mc Merda

Esses dias eu passei no McDonald´s e pedi um McColosso, que é o sorvete no cascão com aquela calda de chocolate. Pedi a massa de chocolate, mas o rapaz que estava atendendo disse que não era possível.

Como não era possível? Era só colocar a merda do sorvete na porra do cascão e jogar a porcaria do chocalete por cima! A não ser que não tenha esse sabor.

Eu: "Por quê? não tem massa de chocolate?"

Rapaz: "Tem, mas eu só posso colocar de baunilha"

Eu: "Por que não pode ser de chocolate?"

Rapaz: "Porque não"

Como assim, "porque não"? Será que se a massa de chocolate, quando fosse cair dentro do bendito cascão iria desviar magicamente e cair no chão? Será que o cascão derrete no contato com o chocolate? Será que a combinação cascão+chocolate se transforma num veneno? Fiquei puto!

Perguntei pro rapaz em qual opção eu poderia ter o sorvete de chocolate. Ele me respondeu que só na casquinha! Isso mesmo, só na casquinha! Todas as outras opções são para baunilha. E eu nem posso escolher! Eles escolhem as opções e eu tenho que aceitar! Puta merda!

Quando falei do acontecido pra Taynara, ela me disse que, se o McDonald´s inventou os tipos de sorvete, é uma coisa própria. Por exemplo, se o McColosso que eu pedi foi inventado com massa de baunilha e cobertura de chocolate, ele não pode ser feito de outro jeito, porque não seria o McColosso.

Faz sentido. Mas eu não estou nem aí se faz ou não. Sou cliente, pagaria o mesmo preço se o sorvete fosse de outro sabor. As torneirinhas de sair sorvete estavam ali, era só apertar e colocar o que eu pedi. Mas ele me vem com um "não" sem explicar o porquê. Já basta eu ter que aceitar os "nãos" da minha mãe do meu pai sem reclamar.

Que diferença faria para a empresa se a massa fosse de chocolate ou de baunilha?

Essas empresas norte-americanas se infestam como pragas no mundo todo e nos obriga a consumir. Fazem o que querem, vendem o que querem. Fazem a festa. E a gente cai nessa, inclusive eu.

Por isso...

Mc Donald´s, VAI TOMÁ NO C...!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eu e o futebol – o fim após o fim

Para quem acha que o fim é mesmo o fim... ERRADO. Depois do fim, pode haver mais ainda para que o verdadeiro fim chegue. Alguém acredita que depois que desisti da carreira de jogador de futebol, eu acabei voltando?

Mas acreditem. Ainda insisti. No auge dos meus 16 continuei treinando, correndo, chutando. Craque nada, esforçado sempre. Sabia que jogar em clube não dava mais, por isso, me dediquei ao futebol alternativo, mais conhecido como futebol de interior. “Várzea”, pejorativamente falando.

Bom, para jogar no “interior” não é preciso ser muito bom de bola. Basta ser como eu, esforçado e gostar de jogar. Garanto que todos (todos mesmo) conseguem uma vaga em algum time.

Mas, continuando a história, era o primeiro jogo do campeonato. Lembro que era um domingo, dia 4 de agosto. Eu estava muito empolgado, afinal era a primeira vez que ia jogar no mesmo time do meu pai. E eu era titular. Pelo menos ali, não é?

Primeiro tempo passa e nada de gol. Começa o segundo tempo. Lançamento em profundidade para... mim. Consegui chegar na bola, na frente do goleiro, mas quando coloquei o pé direito no chão, já quase para chutar... ouvi um clac...

Bendito buraquinho no chão!

Resultado: três meses sem andar, oito meses e meio à espera de um cirurgia no SUS, um ano e meio sem pensar em futebol, um ano e meio tomando cuidado até para descer meio fio (claro que de vez em quando não dava certo e o “clac” dava o ar da graça), e dois parafusos e uma cicatriz enorme no joelho. Para sempre.

Segundo o médico, rompi um tal de ligamento cruzado. Até hoje não entendi direito.

Esses dia atrás, voltei ao médico para fazer um xecáp, e ele disse que estava tudo bem, mas havia um porém. VOCÊ PRECISA FAZER UM REGIME, por que senão, o joelho não agüenta!

Fiquei muito triste, afinal, fazer regime e não jogar futebol pelo menos de vez em quando são coisas horrorosas, desesperadoras, não gosto nem de pensar. Imagina, regime. Mas estou tentando. De três meses para cá, já consegui emagrecer 0,5 kg. Já é alguma coisa.

Foi difícil. Mas, por falar em hoje, os parafusos deram certo e posso jogar futebol normalmente. Ô raça! Quando a gente gosta, é isso mesmo. Inclusive, acho que vou jogar hoje.

Por que eu ainda insisto?

Futebol é ímã.

(Homenagem ao meu amigo Maurício)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Até que está indo, não é?

Galera do meu Brasil varonil!

Após quatro meses e meio, posso considerar que o blog está tendo sucesso. Desde quando comecei a postar, me empolguei e, a cada mês, aumenta a quantidade e a qualidade das postagens.

Por conseqüência, aumentam também os comentários.

Está bem, está bem, a qualidade não é das melhores, mas os comentários aumentaram sim. Mesmo que sejam para falar mal das bobagens que eu ando escrevendo.

O número de visitas, também considero alto. Depois da grande descoberta do programinha aí do lado que conta o número de visitas no blog, descobri que este número não é tão insignificante quanto eu pensava.

Olha só: o programinha foi instalado no último dia 14 de agosto, portanto, há 20 dias. Até agora, dia 3 de setembro, às 13h, já são 294 visitas. A média de visitas, portanto, chega a 14,7 por dia! É um número impressionante. Para mim, pelo menos.

Por isso, agradeço a todas as pessoas que entram no blog. Mesmo que não comentem, é muito importante para mim que ao menos leiam o título de alguma postagem. Já é um começo.

Depois, se gostarem do título, leiam o primeiro parágrafo. E depois, se gostarem do primeiro parágrafo, leiam os outros. E, se conseguirem chegar ao final, PARABÉNS! Você é incrível! E ainda vai me incentivar a escrever mais e mais bobagens por aqui.

Mas, fala sério, são bobagens inteligentes, não são?

domingo, 31 de agosto de 2008

São Paulo é Lula!

Está no blog do Ricardo Noblat de hoje (dia 31). Noblat, por sua vez, tirou do portal G1. Isso mesmo, G1, da Globo! Sinal de novos tempos?

Lula celebra seu sucesso na imprensa que bate nele

Presidente comemorou aprovação do governo em SP, segundo pesquisa. Ele participou de comício de candidato a prefeito de Santo André pelo PT

De Roney Domingos no G1:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o resultado de uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na edição deste domingo do jornal "Folha de S.Paulo", segundo a qual ele, Lula, atingiu o índice recorde de popularidade na cidade de São Paulo.

De acordo com a pesquisa, 49% dos paulistanos consideram "ótimo/bom" o governo Lula. Para 35%, o governo é "regular" e para 15%, "ruim/péssimo". Um por cento disseram não saber responder. Segundo o jornal, o resultado da pesquisa faz de Lula "o melhor cabo eleitoral em SP".
"Eu, antes das eleições e depois das eleições, não sou de comentar pesquisa, nem boa nem ruim. Mas hoje estou prazeirozamente feliz porque depois de apanhar cinco anos eu vejo na própria imprensa que me bate uma manchete do sucesso da credibilidade do governo na opinião pública deste país", declarou o presidente.

Ele fez a afirmação em Santo André, durante discurso em comício do candidato a prefeito da cidade pelo PT, Vanderlei Siraque.

Leia mais aqui.

Não preciso nem comentar!

Dunga leu o blog

A campanha lançada aqui no blog na sexta-feira (dia 29) já deu um bom resultado. O atacante Nilmar foi convocado para a seleção brasileira.

Ele que nasceu aqui pertinho, em Bandeirantes, e começou a jogar lá mesmo, no União.

Ele que, com 24 anos, várias lesões, azar, vendas, jogou no Corinthians, finalmente tem uma merecida chance na seleção principal.

Podem ter certeza que não fiz vudu com um bonequinho do Rafael Sóbis, até porque não é ele quem merecia ser cortado. O vodu eu fiz foi com o bonequinho do Ronaldinho Gaúcho, mas não deu certo. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.

Só gostaria de prestar meus agradecimentos ao Dunga por ter lido meu blog e atendido ao meu pedido, que é o desejo da maioria dos amantes do futebol.

Agora, só falta convocar o Alex Mineiro e Kléber Pereira. Mas isso é só questão de tempo, pois A VOZ DO BLOG É A VOZ DE DEUS! Ou da CBF.

Vai lá, Nilmar, arrebeeeeeeeeeeeeeeenta!

sábado, 30 de agosto de 2008

Stanley, vai tomá no c...!

O atacando de vôlei da seleção dos Estados Unidos é fora de série. Nunca vi um saque tão forte. Na verdade, eu não vi, porque não dava para ver. Nem a defesa brasileira viu. Nem as câmeras do jogos conseguiram registrar. Nem em câmera lenta.

Ele jogava a bola para o alto, na maior tranqüilidade, em câmera lenta, pulava e...

...120 km por hora!

É mais forte que o chute do Roberto Carlos (o jogador, por que o rei do iê-iê-iê nem perna tem).

O coitado do Serginho sofreu. E muito. Troféu "Braço de Ferro" para ele!

Quando o Satanley pegava a bola para sacar, lá no fundo da quadra, e esticava o braço para a frente com a bola na mão, parecia que ele estava oferecendo a bola, querendo dizer: "olha só Brasil, querem a bola, então vão ter que pegar. É uma bomba!"

E mandava o meteoro. A bomba atômica. A bola de canhão. E ela explodia do outro lado e, quase sempre, não voltava mais. Atribuo a vitória dos Estados Unidos sobre o Brasil, boa parte, aos saques avassaladores do Stanley.

The Bomber!

O Brasil não jogou mal, tanto na semi-final da Liga Mundial, quanto na final das Olimpíadas, foram o americanos que simplesmente regaçaram o Brasil.

Por exemplo: após o Brasil ter ganhado o primeiro set no último jogo, estava perdendo o segundo por seis pontos de diferença. Com muito esforço, conseguiu quase empatar lá perto dos 22x21. Saque dos Estados Unidos. Era a chance de empatar o jogo. Mas, quem é que entra no saque? Ele mesmo. Um ponto direto, dois passes quebradíssimos, três ponto para eles, um set a um.

Nos outros, sempre quando o placar estava empatado ou com diferença de um ponto, lá vinha ele de novo e abria. Quando não estava no saque, bola para o Stanley na ponto e buraco no chão. Bola para o Stanley no fundo e buraco no chão. Bola para o Stanley, de oposto, e buraco no chão.

...120 km por hora, que exagero!

Stanley, VAI TOMÁ NO C...!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Agradecimento

Gostaria de agradecer ao meu amigo Junior Mohr por ter me mostrado um erro no post "O prazer de afogar o ganso".

Na penúltima linha do post eu havia escrito "ganço". Isso mesmo: "ganço", com "ç".

O certo, todos sabem, até minha prima que acabou de aprender o be-a-ba na primeira série, que não existe "ganço", mas sim, "ganso", com "s".

Erro ordinário para quem quer ser jornalista.

"Ganço", onde já se viu?

OBS: Junior, publiquei o comentário. Afinal, nem só de acertos vive um blogueiro, mas de toda palavra que sai da boca, ou dos dedos, dos leitores.

O novo ataque da seleção

Estou lançando uma campanha por um novo ataque na seleção brasileira de futebol. Que, ultimamente, está mais para decepção brasileira de futebol.

Chega de Robinho "melhor do mundo". Chega de Ronaldinho Gordo.

Dunga, presta atenção no Brasil. Aqui mesmo, no campeonato brasileiro. Apesar de desvalorizado "no úrtimo", merece atenção.

Olha o novo ataque:

Alex Mineiro: O cara é o artilheiro do campeonato brasileiro, o Palmeiras está em alta, e o cara não perde gol. Bate pênalti, cabeceia como ninguém. Com certeza, melhor atacante brasileiro hoje (e eu não disso "do Brasil", eu disse "brasileiro")

Nilmar: O atacante mais esperto do Brasil hoje. Quem viu o gol dele contra o Flamengo sabe do que estou falando. Quem viu o gol contra o Grêmio, no último Grenal, também sabe. Merece seleção há muito tempo. Apesar das contusões, continua em alta sempre, acima da média. Tomara que não seja vendido a preço de banana para a Europa, Ucrânia, Azerbaijão, ou Katar.

Kléber Pereira: Se o cara é um dos artilheiros do campeonato brasileiro num time que está na penúltima posição, é porque ele é bom de bola mesmo. Assisti um jogo do Santos e o que ele chuta para o gol é uma grandeza! E assim é que tem que ser um atacante.

Não custa tentar. Com tantos "craques" que não passam de "cracas" na seleção e ganham fortunas em seus clubes-paraísos na Europa, não custa mesmo tentar.

Afinal, para vestir a camisa da seleção é necessário um pouco mais de respeito.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O prazer de afogar o ganso

Estava eu na faculdade mexendo despretenciosamente neste blog, quando meu amigo Paulo Eleutério começou a contar da entrevista que ele acabara de fazer.

Não me perguntem o nome da entrevistada porque nisso eu não prestei atenção.

Segundo ele, na China, há muito, muito tempo atrás, os homens que não encontravam mulher para trepar, simplesmente trepavam com o ganso. Até aí, tudo bem... era o que todo mundo esperava...

Mas o detalhe é que o cara, além de papar, figurativamente, o ganso, afogava-o numa bacia, balde ou poça d'água para... digamos... causar contrações no ânus do bichinho, proporcionando a si próprio mais prazer...

Pasmem senhores!

E o ganso se fudeu... literalmente, se fudeu!

Só falta afogar o ganso


Por favor, isso não é experiência própria. Foi o Paulo quem falou.

O melhor de tudo foi o Paulo imitando o ganso.

Apenas pelo que eu ouvi: aos meus leitores do sexo masculinho, é melhor não tentar fazer isso com o ganso de estimação da sua avó. O trauma será triplo: para você, para a avó e para o ganso.

Se for para afogá-lo, é melhor afogar no sentido figurado mesmo.

Nova série no blog

Pessoal, tem uma novidade aqui no Danilo Lemos e Escrevemos a partir desta semana.

Depois do sucesso do post "Galvão, vai tomá no c...!", resolvi inventar uma nova séria super fantástica aqui no blog. A série "Vai tomá no c..."

Recebi milhões de cartas, comentários, SMS, torpedo, scraps e sinais de fumaça de leitores do mundo todo e resolvi atender ao seu pedido.

Todo sábado, a partir deste próximo, vou mandar alguém, alguma coisa, alguma situação, ir tomá no c...! Pode ser para o bem ou para o mal. Por exemplo: eu mandaria o Dunga ir tomá no c...! de tão ruim que é no comando da seleção. Mas poderia também mandar a Yelena Isinbayeva tomá no c...! de tão exageradamente bonita que é. Enfim, todo sábado, uma surpresa na série.

Mas é claro que não vou pura e simplesmente mandar tomá no c...! à toa. Vou explicar perfeitamente o porquê.

E os leitores que quiserem mandar sugestões de quem querem que eu mande tomá no c...!, e só falar aqui em baixo, no comentário.

Quem será o primeiro da série? Alguém arrisca? Vou dar uma dica: é um esportista. Outra dica? É jogador de vôlei.