O atacando de vôlei da seleção dos Estados Unidos é fora de série. Nunca vi um saque tão forte. Na verdade, eu não vi, porque não dava para ver. Nem a defesa brasileira viu. Nem as câmeras do jogos conseguiram registrar. Nem em câmera lenta.
Ele jogava a bola para o alto, na maior tranqüilidade, em câmera lenta, pulava e...
...120 km por hora!
É mais forte que o chute do Roberto Carlos (o jogador, por que o rei do iê-iê-iê nem perna tem).
O coitado do Serginho sofreu. E muito. Troféu "Braço de Ferro" para ele!
Quando o Satanley pegava a bola para sacar, lá no fundo da quadra, e esticava o braço para a frente com a bola na mão, parecia que ele estava oferecendo a bola, querendo dizer: "olha só Brasil, querem a bola, então vão ter que pegar. É uma bomba!"
E mandava o meteoro. A bomba atômica. A bola de canhão. E ela explodia do outro lado e, quase sempre, não voltava mais. Atribuo a vitória dos Estados Unidos sobre o Brasil, boa parte, aos saques avassaladores do Stanley.
The Bomber!
O Brasil não jogou mal, tanto na semi-final da Liga Mundial, quanto na final das Olimpíadas, foram o americanos que simplesmente regaçaram o Brasil.
Por exemplo: após o Brasil ter ganhado o primeiro set no último jogo, estava perdendo o segundo por seis pontos de diferença. Com muito esforço, conseguiu quase empatar lá perto dos 22x21. Saque dos Estados Unidos. Era a chance de empatar o jogo. Mas, quem é que entra no saque? Ele mesmo. Um ponto direto, dois passes quebradíssimos, três ponto para eles, um set a um.
Nos outros, sempre quando o placar estava empatado ou com diferença de um ponto, lá vinha ele de novo e abria. Quando não estava no saque, bola para o Stanley na ponto e buraco no chão. Bola para o Stanley no fundo e buraco no chão. Bola para o Stanley, de oposto, e buraco no chão.
...120 km por hora, que exagero!
Stanley, VAI TOMÁ NO C...!
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