sábado, 13 de setembro de 2008

Dunga, vai tomá no c...!

Hoje é vez do técnico anão da seleção mixuruca brasileira de futebol teórico.

Certa vez assisti um filme da Disney que tinha um moça de pele branca como a neve e cabelo pretos como ébano. Na história, uma madrasta invejosa quer matá-la porque não pode haver no reino mulher mais bela que ela própria. Por isso, a madrasta má manda que matem a menina, mas ela consegue fugir para a floresta e encontra sete anões.

Um deles, o mais bobo, mais submisso e mais orelhudo, é totalmente parecido com alguém que vive de verdade entre nós.












O técnico da seleção

Mas nem sempre foi assim. Nas categorias de base, tanto do Internacional, como do Brasil, Dunga sempre foi o líder, sempre falou, sempre gesticulou, sempre cobrou raça. Coisa que ele tinha de sobra.

Na copa do mundo de 1994 e 1998, ousou meter a boca em Romário e Ronaldo, os queridinhos da CBF. Era um pega pra capar! Era o técnico dentro de campo. Ai se alguém não jogasse direito. Hoje não é técnico nem no bando de reservas.

Hoje em dia, no comando da seleção, entra mudo e sai calado. Às vezes, modifica o jeito: entra calado e sai mudo. Abre a boca só para elogia o desempenho da seleção. Só se for de qualquer outra seleção!

Cede às pressões. Ou algém ainda acha que foi ele quem quis convocar o Ronaldinho? Se foi, é burro mesmo. Mas já foi colocado lá, mesmo sem experiência de treinador, porque a CFB já sabia que seria assim. Ai, se fosse o Felipão!

O anão da Branca de Neve








Está aí a outra diferença entre o técnico anão e o anão: o primeiro nasceu falador e líder e depois se tornou o anão da Branca de Neve. O segundo, nasceu mudo, continuou mudo e ficou mudo para sempre como o anão engraçadinho e submisso da Branca de Neve e, por isso, merece um desconto.

Dunga, seja firme! A não ser que seja essa a situação que você quer...

Espelho, espelho meu! Existe algum técnico pior do que eu?
Acho que esta é a outra parte em que as histórias dos anões se diferenciam, afinal, no caso da madrasta má, a resposta é "sim". No caso verdadeiro, a resposta é um sonoro "não", depois de uma sonora gargalhada do espelho.

Por isso

Dunga, VAI TOMÁ NO C...!

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