quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O "grand finale" dos e-mails

Tem e-mails que a gente recebe, desses encaminhados por terceiros, que passaram por segundos e primeiros várias vezes, desses que, quando você olha nos destinatários, a lista é tão longa que a bolinha do mouse chega a gastar.

Pois então, tem vezes que esses e-mails são muito legais. Alguns te remetem a uma reflexão profunda, traz histórias de vida etc. Coisas que te fazem chorar às vezes (eu não!), te fazem pensar na vida e essas coisas-todas-de-livro-de-auto-ajuda.

E pode ser até que funcionem, mesmo que a gente saiba que essas histórias têm grandes, enormes e imensas chances de serem mentira.

O problema é o final dessas mensagens. Quando você está lá, emocionado, pensando: "Nossa, que história linda", vem o maravilhoso desfecho: "Mande para 15 pessoas ou mais, ou então acontecerá contigo o mesmo que aconteceu com esta garota", ou então, "Se você ama Jesus, envie para toda a sua lista de contatos", ou pior, "Envie para o maior número possível de pessoas. Se quebrar a corrente serás amaldiçoado e morrerás e três dias".



Cara, é de doer.

Hoje mesmo recebi um e-mail desses. Resumindo, era história era de um empresário judeu que foi salvo sem querer de um atentado terrorista por um homem. Ele escapou, mas este homem ficou ferido. Disponibilizando sua ajuda, o empresário judeu recebeu uma ligação do homem que lhe salvou, dizendo que precisava de um transplante de órgãos em Boston. Assim, ele disponibilizou toda a ajuda e acompanhou o ferido, por isso, não foi trabalhar naquele dia. Por coincidência, ele trabalhava no World Trade Center e aquele dia era exatamente 11 de setembro de 2001.

Achei linda a mensagem. Li inteira. Me surpreendi. E até estava refletindo o teor da mensagem, quando chega o final: "Envie para 15 pessoas e terás um milagre esta noite". E para completar, uma observação ainda: "Obs: Não ignore porque terás uma surpresa!"

Puta que pariu! Isso acaba com o clima. Odeio isso.

Deletei.

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