Para quem acha que o fim é mesmo o fim... ERRADO. Depois do fim, pode haver mais ainda para que o verdadeiro fim chegue. Alguém acredita que depois que desisti da carreira de jogador de futebol, eu acabei voltando?
Mas acreditem. Ainda insisti. No auge dos meus 16 continuei treinando, correndo, chutando. Craque nada, esforçado sempre. Sabia que jogar em clube não dava mais, por isso, me dediquei ao futebol alternativo, mais conhecido como futebol de interior. “Várzea”, pejorativamente falando.
Bom, para jogar no “interior” não é preciso ser muito bom de bola. Basta ser como eu, esforçado e gostar de jogar. Garanto que todos (todos mesmo) conseguem uma vaga em algum time.
Mas, continuando a história, era o primeiro jogo do campeonato. Lembro que era um domingo, dia 4 de agosto. Eu estava muito empolgado, afinal era a primeira vez que ia jogar no mesmo time do meu pai. E eu era titular. Pelo menos ali, não é?
Primeiro tempo passa e nada de gol. Começa o segundo tempo. Lançamento em profundidade para... mim. Consegui chegar na bola, na frente do goleiro, mas quando coloquei o pé direito no chão, já quase para chutar... ouvi um clac...
Bendito buraquinho no chão!
Resultado: três meses sem andar, oito meses e meio à espera de um cirurgia no SUS, um ano e meio sem pensar em futebol, um ano e meio tomando cuidado até para descer meio fio (claro que de vez em quando não dava certo e o “clac” dava o ar da graça), e dois parafusos e uma cicatriz enorme no joelho. Para sempre.
Segundo o médico, rompi um tal de ligamento cruzado. Até hoje não entendi direito.
Esses dia atrás, voltei ao médico para fazer um xecáp, e ele disse que estava tudo bem, mas havia um porém. VOCÊ PRECISA FAZER UM REGIME, por que senão, o joelho não agüenta!
Fiquei muito triste, afinal, fazer regime e não jogar futebol pelo menos de vez em quando são coisas horrorosas, desesperadoras, não gosto nem de pensar. Imagina, regime. Mas estou tentando. De três meses para cá, já consegui emagrecer 0,5 kg. Já é alguma coisa.
Foi difícil. Mas, por falar em hoje, os parafusos deram certo e posso jogar futebol normalmente. Ô raça! Quando a gente gosta, é isso mesmo. Inclusive, acho que vou jogar hoje.
Por que eu ainda insisto?
Futebol é ímã.
Mas acreditem. Ainda insisti. No auge dos meus 16 continuei treinando, correndo, chutando. Craque nada, esforçado sempre. Sabia que jogar em clube não dava mais, por isso, me dediquei ao futebol alternativo, mais conhecido como futebol de interior. “Várzea”, pejorativamente falando.
Bom, para jogar no “interior” não é preciso ser muito bom de bola. Basta ser como eu, esforçado e gostar de jogar. Garanto que todos (todos mesmo) conseguem uma vaga em algum time.
Mas, continuando a história, era o primeiro jogo do campeonato. Lembro que era um domingo, dia 4 de agosto. Eu estava muito empolgado, afinal era a primeira vez que ia jogar no mesmo time do meu pai. E eu era titular. Pelo menos ali, não é?
Primeiro tempo passa e nada de gol. Começa o segundo tempo. Lançamento em profundidade para... mim. Consegui chegar na bola, na frente do goleiro, mas quando coloquei o pé direito no chão, já quase para chutar... ouvi um clac...
Bendito buraquinho no chão!
Resultado: três meses sem andar, oito meses e meio à espera de um cirurgia no SUS, um ano e meio sem pensar em futebol, um ano e meio tomando cuidado até para descer meio fio (claro que de vez em quando não dava certo e o “clac” dava o ar da graça), e dois parafusos e uma cicatriz enorme no joelho. Para sempre.
Segundo o médico, rompi um tal de ligamento cruzado. Até hoje não entendi direito.
Esses dia atrás, voltei ao médico para fazer um xecáp, e ele disse que estava tudo bem, mas havia um porém. VOCÊ PRECISA FAZER UM REGIME, por que senão, o joelho não agüenta!
Fiquei muito triste, afinal, fazer regime e não jogar futebol pelo menos de vez em quando são coisas horrorosas, desesperadoras, não gosto nem de pensar. Imagina, regime. Mas estou tentando. De três meses para cá, já consegui emagrecer 0,5 kg. Já é alguma coisa.
Foi difícil. Mas, por falar em hoje, os parafusos deram certo e posso jogar futebol normalmente. Ô raça! Quando a gente gosta, é isso mesmo. Inclusive, acho que vou jogar hoje.
Por que eu ainda insisto?
Futebol é ímã.
(Homenagem ao meu amigo Maurício)
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