quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Galvão, vai tomá no c...!

A cada dia que passa tenho mais nojo do Galvão Bueno.

Quem viu a partida entre China x Brasil, hoje de manhã, pela última rodada da fase de classificação do torneio masculino de futebol das Olimpíadas sabe do que eu estou falando.

O jogo foi horrível. A displicência do time brasileiro para tocar a bola de cá para lá e de lá para cá me irrita profundamente. Imagina você acordar de manhã para ver jogo da seleção – que a imprensa diz que está cheia de craques, mas para mim não passa de jogadores comuns, com raras exceções – e ver uma vergonha dessa...

Junte-se a isso os comentários do Galvão. É de chorar.

Toda vez que o gordo e lento Ronaldinho Gaúcho pegava na bola, só faltava o narrador descer ao campo e montar um altar. Se errava um passe depois de um excesso de preciosismo, “ele pode”. Umas duas ou três vezes o jogador chegou na cara do gol e tentava dar um “biquinho” por cima do goleiro. Mas o Galvão achava maravilhoso.

Eu perdi as contas de quantas vezes ele repetiu o nome do Gaúcho em Chinês. “É o modo carinhoso como os chineses chamam no Ronaldinho”. Ou então: “Dona Miguelina, a senhora está aí assistindo o jogo? Tem orgulho do seu filho? Pois tenha mesmo, ele merece!” Blagh! Que nojo!

No Fantástico de domingo passado, após a grande goleada contra a fortíssima Nova Zelândia, o puxa-saco narrador soltava: “O Ronaldinho recuperou a alegria, está jogando bem, deu show na China, correu, se soltou”. Só se foi depois do jogo, porque durante, só vi o gordo na beira da linha lateral. Pegou, tocou de lado, parou. E contra a Nova Zelândia, convenhamos, até minha mãe manca e grávida de oito meses faz gol e dá show...

Quando o Galvão quer, ele faz. O Galvão promove jogadores, rebaixa outros. Basta prestar atenção. A má fase do Ronaldinho foi esquecida por causa dele. Nunca vi tantos elogios ao lateral esquerdo Marcelo, que é um jogador comum. O próximo jogo do Brasil é contra Camarões e o narrador já fez todo mundo pensar que é “um time fortíssimo, que já ganhou do Brasil”. Agora, isso já é o certo.

Sem falar de quando o Roque Júnior saiu da seleção depois de uma discussão com o Galvão, que infernizou até que o zagueiro caiu fora. Sem falar nos jogos nos países andinos, “a altitude o ar rarefeito” bota medo em todo mundo. Por causa de quem? Han?

Enfim, não sei nem porque assisti o jogo na Globo hoje. Não assisto mais. Blagh! que nojo!

Só queria dizer uma coisa agora:
GALVÃO, VAI TOMÁ NO C...!

Um comentário:

Alexandre disse...

Bem isso! Hahaha, comédia!
Só tenho um comentário a fazer:
parabéns pela sabedoria gramatical!
PALAVRAS OXÍTONAS TERMINADAS EM I e U NÃO SÃO ACENTUADAS!