quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Código Da Vinci


Meio tarde, eu sei, mas semana passada eu li o famoso e tão polêmico livro que todos comentavam há tanto tempo. Aquele, do Dan Brown, o qual padres proibiram as pessoas de lerem; que fez todo mundo ficar com raiva da Igreja Católica; que fez um monte de gente perambular por igrejas na Europa só por curiosidade, ou até mesmo para procurar o Santo Graal.

Li, sim. E adorei.

Mas não vou ficar aqui opinando ou discordando das idéias do autor, das explicações contidas no livro, ou então, se tudo aquilo que está escrito lá é realmente verdade. Os lugares realmente existem e são descritos com uma precisão impressionante de detalhes (também não sei se é verdade, pois nunca estive lá). Mas quero falar sobre o romance e história em si.

É uma leitura deliciosa, do começo ao fim. Muita ação, muito suspense, muito dinamismo, muito mistério e muitas peças para o leitor encaixar. Parece até um jogo que o autor faz para quem vai ler. Você entra na história e, de repente, se vê também na busca do Santo Graal, junto com Robert Langdon e Sophie Neveu.

E quando eu digo "dinâmico", digo no sentido literal da palavra, porque são 425 páginas de uma história que acontece toda em menos de 24 horas. Parece até que, se você parar de ler, vai perder o que vem depois. Confesso até que dei uma boa gargalhada quando descobri um código antes mesmo dos protagonistas. Mas não vou dizer qual é para não perder a graça.

Outro detalhe importante é que a linguagem é bem fácil e são capítulos curtos, o que dinamiza ainda mais. Eu, particularmente, gosto de livros com capítulos curtos, porque você pode parar de ler quando quiser, ou então ler uma capítulo a mais, que não vai te atrasar para a missa.

Só dou um conselho: não leia o livro depois de assistir o filme. Eu fiz isso e me arrependi. Vendo o filme primeiro, as imagens que vieram à minha cabeça ao ler o livro, foram as cenas do filme, inclusive os rostos dos atores. Isso é muito ruim, porque a descrição lida nem sempre é igual à imagem que está gravada no seu cérebro. Leia o livro primeiro, porque assim, ao ver o filme, você vai apenas comprovar se as imagens que apareceram na sua cabeça no momento da leitura se confirmam no filme. É como uma brincadeira.

Para quem gosta de uma boa literatura e não quer se preocupar em saber se Jesus Cristo teve descendentes ou não, se o Graal existe mesmo ou não, se a Igreja Católica esconde as coisas ou não, se Leonardo da Vinci deixou códigos secretos em suas pinturas ou não, "O Código Da Vinci", de Dan Brown é uma ótima pedida.

2 comentários:

Thay Gomez disse...

Li o livro há cerca de 2 anos e também gostei muito, à época, apesar do sentimento de estar fazendo algo errado. Acredita? Era como se, lendo aquele texto, concordando com a lógica matemática dos acontecimentos, eu estivesse pondo minha fé em dúvida.

Foi um período estranho. Especialmente porque ganhei o livro de um cara evangélico, que não crê em Maria. XD

Sabe, toda aquela história do tradicionalismo católico? Mas não duvido da história contada por meus pais nem por um segundo!

Danilo disse...

É, mas por mais que a gente leia só como literatura, o autor escreveu de um jeito que coisas fazem muito sentido. Querendo ou não, gera uma certa interrogação na cabeça da gente.