Está no blog do Ricardo Noblat de hoje (dia 31). Noblat, por sua vez, tirou do portal G1. Isso mesmo, G1, da Globo! Sinal de novos tempos?
Lula celebra seu sucesso na imprensa que bate nele
Presidente comemorou aprovação do governo em SP, segundo pesquisa. Ele participou de comício de candidato a prefeito de Santo André pelo PT
De Roney Domingos no G1:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o resultado de uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na edição deste domingo do jornal "Folha de S.Paulo", segundo a qual ele, Lula, atingiu o índice recorde de popularidade na cidade de São Paulo.
De acordo com a pesquisa, 49% dos paulistanos consideram "ótimo/bom" o governo Lula. Para 35%, o governo é "regular" e para 15%, "ruim/péssimo". Um por cento disseram não saber responder. Segundo o jornal, o resultado da pesquisa faz de Lula "o melhor cabo eleitoral em SP".
"Eu, antes das eleições e depois das eleições, não sou de comentar pesquisa, nem boa nem ruim. Mas hoje estou prazeirozamente feliz porque depois de apanhar cinco anos eu vejo na própria imprensa que me bate uma manchete do sucesso da credibilidade do governo na opinião pública deste país", declarou o presidente.
Ele fez a afirmação em Santo André, durante discurso em comício do candidato a prefeito da cidade pelo PT, Vanderlei Siraque.
Leia mais aqui.
Não preciso nem comentar!
domingo, 31 de agosto de 2008
Dunga leu o blog
A campanha lançada aqui no blog na sexta-feira (dia 29) já deu um bom resultado. O atacante Nilmar foi convocado para a seleção brasileira.
Ele que nasceu aqui pertinho, em Bandeirantes, e começou a jogar lá mesmo, no União.
Ele que, com 24 anos, várias lesões, azar, vendas, jogou no Corinthians, finalmente tem uma merecida chance na seleção principal.
Podem ter certeza que não fiz vudu com um bonequinho do Rafael Sóbis, até porque não é ele quem merecia ser cortado. O vodu eu fiz foi com o bonequinho do Ronaldinho Gaúcho, mas não deu certo. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
Só gostaria de prestar meus agradecimentos ao Dunga por ter lido meu blog e atendido ao meu pedido, que é o desejo da maioria dos amantes do futebol.
Agora, só falta convocar o Alex Mineiro e Kléber Pereira. Mas isso é só questão de tempo, pois A VOZ DO BLOG É A VOZ DE DEUS! Ou da CBF.
Vai lá, Nilmar, arrebeeeeeeeeeeeeeeenta!
Ele que nasceu aqui pertinho, em Bandeirantes, e começou a jogar lá mesmo, no União.
Ele que, com 24 anos, várias lesões, azar, vendas, jogou no Corinthians, finalmente tem uma merecida chance na seleção principal.
Podem ter certeza que não fiz vudu com um bonequinho do Rafael Sóbis, até porque não é ele quem merecia ser cortado. O vodu eu fiz foi com o bonequinho do Ronaldinho Gaúcho, mas não deu certo. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
Só gostaria de prestar meus agradecimentos ao Dunga por ter lido meu blog e atendido ao meu pedido, que é o desejo da maioria dos amantes do futebol.
Agora, só falta convocar o Alex Mineiro e Kléber Pereira. Mas isso é só questão de tempo, pois A VOZ DO BLOG É A VOZ DE DEUS! Ou da CBF.
Vai lá, Nilmar, arrebeeeeeeeeeeeeeeenta!
sábado, 30 de agosto de 2008
Stanley, vai tomá no c...!
O atacando de vôlei da seleção dos Estados Unidos é fora de série. Nunca vi um saque tão forte. Na verdade, eu não vi, porque não dava para ver. Nem a defesa brasileira viu. Nem as câmeras do jogos conseguiram registrar. Nem em câmera lenta.
Ele jogava a bola para o alto, na maior tranqüilidade, em câmera lenta, pulava e...
...120 km por hora!
É mais forte que o chute do Roberto Carlos (o jogador, por que o rei do iê-iê-iê nem perna tem).
O coitado do Serginho sofreu. E muito. Troféu "Braço de Ferro" para ele!
Quando o Satanley pegava a bola para sacar, lá no fundo da quadra, e esticava o braço para a frente com a bola na mão, parecia que ele estava oferecendo a bola, querendo dizer: "olha só Brasil, querem a bola, então vão ter que pegar. É uma bomba!"
E mandava o meteoro. A bomba atômica. A bola de canhão. E ela explodia do outro lado e, quase sempre, não voltava mais. Atribuo a vitória dos Estados Unidos sobre o Brasil, boa parte, aos saques avassaladores do Stanley.
The Bomber!
O Brasil não jogou mal, tanto na semi-final da Liga Mundial, quanto na final das Olimpíadas, foram o americanos que simplesmente regaçaram o Brasil.
Por exemplo: após o Brasil ter ganhado o primeiro set no último jogo, estava perdendo o segundo por seis pontos de diferença. Com muito esforço, conseguiu quase empatar lá perto dos 22x21. Saque dos Estados Unidos. Era a chance de empatar o jogo. Mas, quem é que entra no saque? Ele mesmo. Um ponto direto, dois passes quebradíssimos, três ponto para eles, um set a um.
Nos outros, sempre quando o placar estava empatado ou com diferença de um ponto, lá vinha ele de novo e abria. Quando não estava no saque, bola para o Stanley na ponto e buraco no chão. Bola para o Stanley no fundo e buraco no chão. Bola para o Stanley, de oposto, e buraco no chão.
...120 km por hora, que exagero!
Stanley, VAI TOMÁ NO C...!
Ele jogava a bola para o alto, na maior tranqüilidade, em câmera lenta, pulava e...
...120 km por hora!
É mais forte que o chute do Roberto Carlos (o jogador, por que o rei do iê-iê-iê nem perna tem).
O coitado do Serginho sofreu. E muito. Troféu "Braço de Ferro" para ele!
Quando o Satanley pegava a bola para sacar, lá no fundo da quadra, e esticava o braço para a frente com a bola na mão, parecia que ele estava oferecendo a bola, querendo dizer: "olha só Brasil, querem a bola, então vão ter que pegar. É uma bomba!"
E mandava o meteoro. A bomba atômica. A bola de canhão. E ela explodia do outro lado e, quase sempre, não voltava mais. Atribuo a vitória dos Estados Unidos sobre o Brasil, boa parte, aos saques avassaladores do Stanley.
The Bomber!
O Brasil não jogou mal, tanto na semi-final da Liga Mundial, quanto na final das Olimpíadas, foram o americanos que simplesmente regaçaram o Brasil.
Por exemplo: após o Brasil ter ganhado o primeiro set no último jogo, estava perdendo o segundo por seis pontos de diferença. Com muito esforço, conseguiu quase empatar lá perto dos 22x21. Saque dos Estados Unidos. Era a chance de empatar o jogo. Mas, quem é que entra no saque? Ele mesmo. Um ponto direto, dois passes quebradíssimos, três ponto para eles, um set a um.
Nos outros, sempre quando o placar estava empatado ou com diferença de um ponto, lá vinha ele de novo e abria. Quando não estava no saque, bola para o Stanley na ponto e buraco no chão. Bola para o Stanley no fundo e buraco no chão. Bola para o Stanley, de oposto, e buraco no chão.
...120 km por hora, que exagero!
Stanley, VAI TOMÁ NO C...!
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Agradecimento
Gostaria de agradecer ao meu amigo Junior Mohr por ter me mostrado um erro no post "O prazer de afogar o ganso".
Na penúltima linha do post eu havia escrito "ganço". Isso mesmo: "ganço", com "ç".
O certo, todos sabem, até minha prima que acabou de aprender o be-a-ba na primeira série, que não existe "ganço", mas sim, "ganso", com "s".
Erro ordinário para quem quer ser jornalista.
"Ganço", onde já se viu?
OBS: Junior, publiquei o comentário. Afinal, nem só de acertos vive um blogueiro, mas de toda palavra que sai da boca, ou dos dedos, dos leitores.
Na penúltima linha do post eu havia escrito "ganço". Isso mesmo: "ganço", com "ç".
O certo, todos sabem, até minha prima que acabou de aprender o be-a-ba na primeira série, que não existe "ganço", mas sim, "ganso", com "s".
Erro ordinário para quem quer ser jornalista.
"Ganço", onde já se viu?
OBS: Junior, publiquei o comentário. Afinal, nem só de acertos vive um blogueiro, mas de toda palavra que sai da boca, ou dos dedos, dos leitores.
O novo ataque da seleção
Estou lançando uma campanha por um novo ataque na seleção brasileira de futebol. Que, ultimamente, está mais para decepção brasileira de futebol.
Chega de Robinho "melhor do mundo". Chega de Ronaldinho Gordo.
Dunga, presta atenção no Brasil. Aqui mesmo, no campeonato brasileiro. Apesar de desvalorizado "no úrtimo", merece atenção.
Olha o novo ataque:
Alex Mineiro: O cara é o artilheiro do campeonato brasileiro, o Palmeiras está em alta, e o cara não perde gol. Bate pênalti, cabeceia como ninguém. Com certeza, melhor atacante brasileiro hoje (e eu não disso "do Brasil", eu disse "brasileiro")
Nilmar: O atacante mais esperto do Brasil hoje. Quem viu o gol dele contra o Flamengo sabe do que estou falando. Quem viu o gol contra o Grêmio, no último Grenal, também sabe. Merece seleção há muito tempo. Apesar das contusões, continua em alta sempre, acima da média. Tomara que não seja vendido a preço de banana para a Europa, Ucrânia, Azerbaijão, ou Katar.
Kléber Pereira: Se o cara é um dos artilheiros do campeonato brasileiro num time que está na penúltima posição, é porque ele é bom de bola mesmo. Assisti um jogo do Santos e o que ele chuta para o gol é uma grandeza! E assim é que tem que ser um atacante.
Não custa tentar. Com tantos "craques" que não passam de "cracas" na seleção e ganham fortunas em seus clubes-paraísos na Europa, não custa mesmo tentar.
Afinal, para vestir a camisa da seleção é necessário um pouco mais de respeito.
Chega de Robinho "melhor do mundo". Chega de Ronaldinho Gordo.
Dunga, presta atenção no Brasil. Aqui mesmo, no campeonato brasileiro. Apesar de desvalorizado "no úrtimo", merece atenção.
Olha o novo ataque:
Alex Mineiro: O cara é o artilheiro do campeonato brasileiro, o Palmeiras está em alta, e o cara não perde gol. Bate pênalti, cabeceia como ninguém. Com certeza, melhor atacante brasileiro hoje (e eu não disso "do Brasil", eu disse "brasileiro")
Nilmar: O atacante mais esperto do Brasil hoje. Quem viu o gol dele contra o Flamengo sabe do que estou falando. Quem viu o gol contra o Grêmio, no último Grenal, também sabe. Merece seleção há muito tempo. Apesar das contusões, continua em alta sempre, acima da média. Tomara que não seja vendido a preço de banana para a Europa, Ucrânia, Azerbaijão, ou Katar.
Kléber Pereira: Se o cara é um dos artilheiros do campeonato brasileiro num time que está na penúltima posição, é porque ele é bom de bola mesmo. Assisti um jogo do Santos e o que ele chuta para o gol é uma grandeza! E assim é que tem que ser um atacante.
Não custa tentar. Com tantos "craques" que não passam de "cracas" na seleção e ganham fortunas em seus clubes-paraísos na Europa, não custa mesmo tentar.
Afinal, para vestir a camisa da seleção é necessário um pouco mais de respeito.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
O prazer de afogar o ganso
Estava eu na faculdade mexendo despretenciosamente neste blog, quando meu amigo Paulo Eleutério começou a contar da entrevista que ele acabara de fazer.
Não me perguntem o nome da entrevistada porque nisso eu não prestei atenção.
Segundo ele, na China, há muito, muito tempo atrás, os homens que não encontravam mulher para trepar, simplesmente trepavam com o ganso. Até aí, tudo bem... era o que todo mundo esperava...
Mas o detalhe é que o cara, além de papar, figurativamente, o ganso, afogava-o numa bacia, balde ou poça d'água para... digamos... causar contrações no ânus do bichinho, proporcionando a si próprio mais prazer...
Pasmem senhores!
E o ganso se fudeu... literalmente, se fudeu!
Não me perguntem o nome da entrevistada porque nisso eu não prestei atenção.
Segundo ele, na China, há muito, muito tempo atrás, os homens que não encontravam mulher para trepar, simplesmente trepavam com o ganso. Até aí, tudo bem... era o que todo mundo esperava...
Mas o detalhe é que o cara, além de papar, figurativamente, o ganso, afogava-o numa bacia, balde ou poça d'água para... digamos... causar contrações no ânus do bichinho, proporcionando a si próprio mais prazer...
Pasmem senhores!
E o ganso se fudeu... literalmente, se fudeu!
Só falta afogar o ganso
Por favor, isso não é experiência própria. Foi o Paulo quem falou.
O melhor de tudo foi o Paulo imitando o ganso.
Apenas pelo que eu ouvi: aos meus leitores do sexo masculinho, é melhor não tentar fazer isso com o ganso de estimação da sua avó. O trauma será triplo: para você, para a avó e para o ganso.
Se for para afogá-lo, é melhor afogar no sentido figurado mesmo.
Nova série no blog
Pessoal, tem uma novidade aqui no Danilo Lemos e Escrevemos a partir desta semana.
Depois do sucesso do post "Galvão, vai tomá no c...!", resolvi inventar uma nova séria super fantástica aqui no blog. A série "Vai tomá no c..."
Recebi milhões de cartas, comentários, SMS, torpedo, scraps e sinais de fumaça de leitores do mundo todo e resolvi atender ao seu pedido.
Todo sábado, a partir deste próximo, vou mandar alguém, alguma coisa, alguma situação, ir tomá no c...! Pode ser para o bem ou para o mal. Por exemplo: eu mandaria o Dunga ir tomá no c...! de tão ruim que é no comando da seleção. Mas poderia também mandar a Yelena Isinbayeva tomá no c...! de tão exageradamente bonita que é. Enfim, todo sábado, uma surpresa na série.
Mas é claro que não vou pura e simplesmente mandar tomá no c...! à toa. Vou explicar perfeitamente o porquê.
E os leitores que quiserem mandar sugestões de quem querem que eu mande tomá no c...!, e só falar aqui em baixo, no comentário.
Quem será o primeiro da série? Alguém arrisca? Vou dar uma dica: é um esportista. Outra dica? É jogador de vôlei.
Depois do sucesso do post "Galvão, vai tomá no c...!", resolvi inventar uma nova séria super fantástica aqui no blog. A série "Vai tomá no c..."
Recebi milhões de cartas, comentários, SMS, torpedo, scraps e sinais de fumaça de leitores do mundo todo e resolvi atender ao seu pedido.
Todo sábado, a partir deste próximo, vou mandar alguém, alguma coisa, alguma situação, ir tomá no c...! Pode ser para o bem ou para o mal. Por exemplo: eu mandaria o Dunga ir tomá no c...! de tão ruim que é no comando da seleção. Mas poderia também mandar a Yelena Isinbayeva tomá no c...! de tão exageradamente bonita que é. Enfim, todo sábado, uma surpresa na série.
Mas é claro que não vou pura e simplesmente mandar tomá no c...! à toa. Vou explicar perfeitamente o porquê.
E os leitores que quiserem mandar sugestões de quem querem que eu mande tomá no c...!, e só falar aqui em baixo, no comentário.
Quem será o primeiro da série? Alguém arrisca? Vou dar uma dica: é um esportista. Outra dica? É jogador de vôlei.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Salmão e lagostas ao rei
Então quer dizer que o Cacciola está comendo lagosta e salmão na cadeia?
Mordomia é pouco! Saiu do paraíso de Mônaco e agora está no "Bangu 8 Paradise". Isso é que é vida! Marmitex com salmão e lagosta.
Acho que mesmo depois de formado, trabalhando e com casa e carro, lagosta e salmão não farão parte do meu cardápio. Mas o Cacciola precisa disso, afinal, ele é o Salvatore e merece todo o respeito e admiração, afinal esta é sua Marka.
Regozijai-vos ante o Salvatore!
Prestai-lhe cultos e oferendas!
Vivas a Cacciola!
Salmão e lagostas ao Salvatore!
Mãe, me traz meu arroz com ovo frito! Estou faminto!
Mordomia é pouco! Saiu do paraíso de Mônaco e agora está no "Bangu 8 Paradise". Isso é que é vida! Marmitex com salmão e lagosta.
Acho que mesmo depois de formado, trabalhando e com casa e carro, lagosta e salmão não farão parte do meu cardápio. Mas o Cacciola precisa disso, afinal, ele é o Salvatore e merece todo o respeito e admiração, afinal esta é sua Marka.
Regozijai-vos ante o Salvatore!
Prestai-lhe cultos e oferendas!
Vivas a Cacciola!
Salmão e lagostas ao Salvatore!
Mãe, me traz meu arroz com ovo frito! Estou faminto!
terça-feira, 26 de agosto de 2008
A China e eu
Domingo passado eu passei um dia de China.
É que foi meu aniversário e percebi que a China e eu tivemos muitas coisas em comum. Pelo menos neste domingo, 24 de agosto de 2008. Claro, guardadas as devidas proporções.
Foi meu aniversário
Bem no dia do último dia das Olimpíadas, maior evento esportivo do mundo.
Tive todas as atenções voltadas para mim.
A China também, afinal, era o último dia das Olimpíadas de Pequim e as atenções estavam na maior potência do mundo, na campeã de medalhas de ouro, na maior torcida do mundo.
Fui a pessoa mais importante do dia,
Assim como a China, que exibiu todo seu potencial, toda a sua tecnologia, se firmando como aquela que pode desbancar os Estados Unidos. Aliás, todas os grandes reinados são marcados por um ciclo. E eu sinto (e rezo para) que o dos estadunidenses está no fim.
Ganhei muitos presentes
Assim como a China, que ganhou respeito mundial. E deixou muita gente com medo também.
Fiquei até com vergonha
Que é o que a China deveria ter por esconder e repreender sua pobreza, poluição e infinitos problemas sociais durante as Olimpíadas, que foram os jogos da elite que, por sinal não é maioria lá. Aliás, o tal milagre econômico da China é fachada, já que a mão de obra barata faz o país crescer enormemente a cada ano, mas a pobreza cresce na mesma proporção. É a China cada vez mais capitalista.
Nunca vi tanta gente na minha casa
Assim como a China, que é o país mais populoso do mundo, como todo mundo já sabe.
Perdi minha carteira de motorista
Assim como a China perdeu a conta de quantas medalhas de ouro ficou à frente dos soberbos americanos.
Encontrei minha carteira de motorista
Assim como a China encontrou o caminho das vitórias em esportes que jamais teriam condições há alguns anos, como na vela, no judô, natação e vôlei de praia.
Ganhei muitos parabéns
Assim como a China, e nem precisa dizer o porquê
O ninho
Portanto, meu dia de China foi mais que bom! A única coisa que faltou pra mim foram as medalhas, mas estas eu tenho, e são de carne e osso. E estão em casa.
Enfim
Fui um espetáculo
Assim como a cerimônia de encerramento dos jogos.
É que foi meu aniversário e percebi que a China e eu tivemos muitas coisas em comum. Pelo menos neste domingo, 24 de agosto de 2008. Claro, guardadas as devidas proporções.
Foi meu aniversário
Bem no dia do último dia das Olimpíadas, maior evento esportivo do mundo.
Tive todas as atenções voltadas para mim.
A China também, afinal, era o último dia das Olimpíadas de Pequim e as atenções estavam na maior potência do mundo, na campeã de medalhas de ouro, na maior torcida do mundo.
Fui a pessoa mais importante do dia,
Assim como a China, que exibiu todo seu potencial, toda a sua tecnologia, se firmando como aquela que pode desbancar os Estados Unidos. Aliás, todas os grandes reinados são marcados por um ciclo. E eu sinto (e rezo para) que o dos estadunidenses está no fim.
Ganhei muitos presentes
Assim como a China, que ganhou respeito mundial. E deixou muita gente com medo também.
Fiquei até com vergonha
Que é o que a China deveria ter por esconder e repreender sua pobreza, poluição e infinitos problemas sociais durante as Olimpíadas, que foram os jogos da elite que, por sinal não é maioria lá. Aliás, o tal milagre econômico da China é fachada, já que a mão de obra barata faz o país crescer enormemente a cada ano, mas a pobreza cresce na mesma proporção. É a China cada vez mais capitalista.
Nunca vi tanta gente na minha casa
Assim como a China, que é o país mais populoso do mundo, como todo mundo já sabe.
Perdi minha carteira de motorista
Assim como a China perdeu a conta de quantas medalhas de ouro ficou à frente dos soberbos americanos.
Encontrei minha carteira de motorista
Assim como a China encontrou o caminho das vitórias em esportes que jamais teriam condições há alguns anos, como na vela, no judô, natação e vôlei de praia.
Ganhei muitos parabéns
Assim como a China, e nem precisa dizer o porquê
O ninho
Portanto, meu dia de China foi mais que bom! A única coisa que faltou pra mim foram as medalhas, mas estas eu tenho, e são de carne e osso. E estão em casa.
Enfim
Fui um espetáculo
Assim como a cerimônia de encerramento dos jogos.
O balanço das medalhas
Galera, está no Observatório da Imprensa hoje
O balanço das medalhas
Por Alberto Dines em 25/8/2008
Sobre comentário para o programa radiofônico do OI, 25/8/2008
O Brasil é uma democracia, mas o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) pensa que em matéria política somos como a China, onde a mentira se impõe porque ninguém ousa dizer a verdade.
O balanço sobre a participação brasileira nestas Olimpíadas é – para dizer o mínimo – ilusório. O presidente Carlos Artur Nuzman declarou que esta foi a melhor participação brasileira na história das Olimpíadas. Não é verdade: tivemos menos dois ouros do que em Atlanta, embora a nossa delegação agora tenha sido bem maior.
Também é suspeito o critério de avaliação utilizado pelo COB, aliás copiado do americano, onde o número total de medalhas é o que conta – e não as de ouro. Soltar fogos só porque afinal conseguimos ficar à frente de Cuba é puro cinismo. A situação política da ilha – e não o desempenho dos seus atletas – foi a responsável pela débâcle esportiva do país.
Três pódios
Numa excelente matéria de primeira página, a edição de domingo (24/8) de O Globo ofereceu números preocupantes sobre os nossos investimentos nos esportes olímpicos. Cada medalha que conquistamos custou 53 milhões de reais aos cofres da União.
É muito dinheiro para tão poucas medalhas e isso prova que toda a estrutura do esporte amador precisa ser refeita e ampliada. Com investimentos apropriados teremos mais competições e com mais competições a mídia se sentirá estimulada a oferecer uma cobertura ao longo de todo o ciclo olímpico, e não apenas na fase final.
Ficou evidente também que embora este seja o país do futebol masculino, só conseguimos na modalidade um modesto bronze, ao contrário das meninas que ficaram com a prata. E brilhamos no vôlei com três pódios.
São fenômenos que a mídia não deveria ignorar. Cabe a ela manter o espírito olímpico sempre aceso, mesmo no período em que a chama olímpica estiver apagada.
***
O rabo de cavalo de Carlos Nuzman
Juca Kfouri (*)
[Comentário para o Jornal da CBN, 25/8/2008]
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro teve a coragem de dizer que o Brasil progrediu em Pequim.
De Atenas, quatro anos atrás, o Brasil trouxe cinco medalhas de ouro. Desta vez trouxe três. Em Atlanta, 12 anos atrás, o Brasil ganhou as mesmas 15 medalhas de Pequim.
O desempenho brasileiro cresceu para baixo, como rabo de cavalo. Pior ainda porque nunca antes neste país se dera tanto dinheiro ao esporte de competição, nada menos do que 1 bilhão e duzentos mil reais, nos últimos quatro anos. Cada medalha custou, portanto, a monstruosidade de 80 milhões de reais.
E não se investe quase nada na prática de esportes nas escolas, nas favelas, entre os de terceira idade, portadores de deficiência etc. E não se leva em conta os dados da Organização Mundial da Saúde que ensinam que cada dólar que se investe em massificação do esporte significa poupar três em saúde pública.
A entrevista de Nuzman foi mais deprimente que a perda da vara da saltadora brasileira ou que o choro do nosso judoca excluído ou do nosso ginasta caído.
Se Maurren Mágica, o vôlei feminino e César Cielo Filho de Ouro são mesmo de ouro; se o vôlei masculino de quadra, de praia, o futebol feminino e o iatismo são de prata; e se ainda houve o vôlei de praia masculino que é de bronze, como a Falavigna do taekwondo, as velejadoras, até o futebol masculino, além dos judocas, do Cielo de novo, Nuzman volta da China também com uma medalha: obviamente de lata.
O balanço das medalhas
Por Alberto Dines em 25/8/2008
Sobre comentário para o programa radiofônico do OI, 25/8/2008
O Brasil é uma democracia, mas o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) pensa que em matéria política somos como a China, onde a mentira se impõe porque ninguém ousa dizer a verdade.
O balanço sobre a participação brasileira nestas Olimpíadas é – para dizer o mínimo – ilusório. O presidente Carlos Artur Nuzman declarou que esta foi a melhor participação brasileira na história das Olimpíadas. Não é verdade: tivemos menos dois ouros do que em Atlanta, embora a nossa delegação agora tenha sido bem maior.
Também é suspeito o critério de avaliação utilizado pelo COB, aliás copiado do americano, onde o número total de medalhas é o que conta – e não as de ouro. Soltar fogos só porque afinal conseguimos ficar à frente de Cuba é puro cinismo. A situação política da ilha – e não o desempenho dos seus atletas – foi a responsável pela débâcle esportiva do país.
Três pódios
Numa excelente matéria de primeira página, a edição de domingo (24/8) de O Globo ofereceu números preocupantes sobre os nossos investimentos nos esportes olímpicos. Cada medalha que conquistamos custou 53 milhões de reais aos cofres da União.
É muito dinheiro para tão poucas medalhas e isso prova que toda a estrutura do esporte amador precisa ser refeita e ampliada. Com investimentos apropriados teremos mais competições e com mais competições a mídia se sentirá estimulada a oferecer uma cobertura ao longo de todo o ciclo olímpico, e não apenas na fase final.
Ficou evidente também que embora este seja o país do futebol masculino, só conseguimos na modalidade um modesto bronze, ao contrário das meninas que ficaram com a prata. E brilhamos no vôlei com três pódios.
São fenômenos que a mídia não deveria ignorar. Cabe a ela manter o espírito olímpico sempre aceso, mesmo no período em que a chama olímpica estiver apagada.
***
O rabo de cavalo de Carlos Nuzman
Juca Kfouri (*)
[Comentário para o Jornal da CBN, 25/8/2008]
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro teve a coragem de dizer que o Brasil progrediu em Pequim.
De Atenas, quatro anos atrás, o Brasil trouxe cinco medalhas de ouro. Desta vez trouxe três. Em Atlanta, 12 anos atrás, o Brasil ganhou as mesmas 15 medalhas de Pequim.
O desempenho brasileiro cresceu para baixo, como rabo de cavalo. Pior ainda porque nunca antes neste país se dera tanto dinheiro ao esporte de competição, nada menos do que 1 bilhão e duzentos mil reais, nos últimos quatro anos. Cada medalha custou, portanto, a monstruosidade de 80 milhões de reais.
E não se investe quase nada na prática de esportes nas escolas, nas favelas, entre os de terceira idade, portadores de deficiência etc. E não se leva em conta os dados da Organização Mundial da Saúde que ensinam que cada dólar que se investe em massificação do esporte significa poupar três em saúde pública.
A entrevista de Nuzman foi mais deprimente que a perda da vara da saltadora brasileira ou que o choro do nosso judoca excluído ou do nosso ginasta caído.
Se Maurren Mágica, o vôlei feminino e César Cielo Filho de Ouro são mesmo de ouro; se o vôlei masculino de quadra, de praia, o futebol feminino e o iatismo são de prata; e se ainda houve o vôlei de praia masculino que é de bronze, como a Falavigna do taekwondo, as velejadoras, até o futebol masculino, além dos judocas, do Cielo de novo, Nuzman volta da China também com uma medalha: obviamente de lata.
O dia que eu fiz 21
Sinceramente, não esperava!
Meu aniversário foi no domingo. 21 anos. Nada tão siginificativo. Para mim. Porque para meus amigos...
Descobri que a felicidade está nas coisas mais simples da vida, nos pequenos gestos, nas pequenas demonstrações de carinho, na naturalidade, na amizade. Quer coisa mais simples do que isso?
Cheguei da missa do domingo de manhã e, qual não foi a surpresa, estavam a Tathi, a Juliana, o Douglas (aquele que lê tudo) e a Joyce com um bolo pra cantar parabéns.
Nem importou o fato de ter uma velinha cor-de-rosa de número 1 no bolo. Nem importou também os salgadinhos da festa: um saco de fandangos perfeitamente dispostos num pratinho de papelão prateado (que preferiram chamar de salgadinhos assadinhos de presunto. E era mesmo).
Três bexigas enfeitaram a festa, mas isso também não importou.
Importou que estavam todos lá, que a Tathi acordou 6h pra fazer o bolo, que ainda tava meio quente e que a gente combinou de jogar bets depois, mas não deu certo porque eu perdi minha carteira de motorista... mas é uma longa história.
À tarde e à noite, fiz questão de responder todas (eu disse todas) as mensagem que recebi pelo orkut. Não sei porque...
E hoje, pra minha surpresa ainda maior, mais uma festinha surpresa lá no N.Com, onde eu trabalho. Chego e vejo dois (eu disse dois) bolos, refrigerante e tal... O pessoal lembrou, fez vaquinha e todo mundo comemorou o meu aniversário. Até me senti importante.
O pessoal do N.Com. A foto ficou meio desfocada, mas tá quase todo mundo aí. Faltaram só a Paula, o Guilherme e o Luizão
E é por isso que eu repito: a felicidade está nas coisas simples, espontâneas e sinceras. Tudo o que uma amizade oferece. Vou sentir muita falta quando a gente se separar!
Dia 24 de agosto de 2008 não foi apenas meu aniversário, mas foi o dia que eu fiz 21!
Meu aniversário foi no domingo. 21 anos. Nada tão siginificativo. Para mim. Porque para meus amigos...
Descobri que a felicidade está nas coisas mais simples da vida, nos pequenos gestos, nas pequenas demonstrações de carinho, na naturalidade, na amizade. Quer coisa mais simples do que isso?
Cheguei da missa do domingo de manhã e, qual não foi a surpresa, estavam a Tathi, a Juliana, o Douglas (aquele que lê tudo) e a Joyce com um bolo pra cantar parabéns.
Nem importou o fato de ter uma velinha cor-de-rosa de número 1 no bolo. Nem importou também os salgadinhos da festa: um saco de fandangos perfeitamente dispostos num pratinho de papelão prateado (que preferiram chamar de salgadinhos assadinhos de presunto. E era mesmo).
Três bexigas enfeitaram a festa, mas isso também não importou.
Importou que estavam todos lá, que a Tathi acordou 6h pra fazer o bolo, que ainda tava meio quente e que a gente combinou de jogar bets depois, mas não deu certo porque eu perdi minha carteira de motorista... mas é uma longa história.
À tarde e à noite, fiz questão de responder todas (eu disse todas) as mensagem que recebi pelo orkut. Não sei porque...
E hoje, pra minha surpresa ainda maior, mais uma festinha surpresa lá no N.Com, onde eu trabalho. Chego e vejo dois (eu disse dois) bolos, refrigerante e tal... O pessoal lembrou, fez vaquinha e todo mundo comemorou o meu aniversário. Até me senti importante.
O pessoal do N.Com. A foto ficou meio desfocada, mas tá quase todo mundo aí. Faltaram só a Paula, o Guilherme e o Luizão
E é por isso que eu repito: a felicidade está nas coisas simples, espontâneas e sinceras. Tudo o que uma amizade oferece. Vou sentir muita falta quando a gente se separar!
Dia 24 de agosto de 2008 não foi apenas meu aniversário, mas foi o dia que eu fiz 21!
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Me ajudem!
Galera, há muitos blogs por aí em que você entra e tira um monte de dúvidas. Super legal isso.
Mas aqui, hoje, em vez de sanar dúvidas, eu mesmo, o dono do blog, gostaria de tirar uma dúvida com o leitor. Serei humilde e pedirei ajuda.
É o seguinte: alguém sabe como faz para que, ao clicar em algum link aqui no blog, abra um nova janela em vez de abrir o link na mesma página do blog?
Procurei em todas as opções na área de gerenciamento do blog, mas não encontrei nada. Será que é o modelo do blog? Será que é alguma configuração especial? Será que eu tenho que alugar essa opção em algum site? Será que tenho que pagar? Será que é só comigo que essas coisas acontecem? Será que o blog não gosta de mim? Será que é perseguição? Será que ninguém me ama? Será?
Alguém pode me indicar um psicólogo?
Estou entrando em crise!
Mas aqui, hoje, em vez de sanar dúvidas, eu mesmo, o dono do blog, gostaria de tirar uma dúvida com o leitor. Serei humilde e pedirei ajuda.
É o seguinte: alguém sabe como faz para que, ao clicar em algum link aqui no blog, abra um nova janela em vez de abrir o link na mesma página do blog?
Procurei em todas as opções na área de gerenciamento do blog, mas não encontrei nada. Será que é o modelo do blog? Será que é alguma configuração especial? Será que eu tenho que alugar essa opção em algum site? Será que tenho que pagar? Será que é só comigo que essas coisas acontecem? Será que o blog não gosta de mim? Será que é perseguição? Será que ninguém me ama? Será?
Alguém pode me indicar um psicólogo?
Estou entrando em crise!
sábado, 16 de agosto de 2008
O país Michael Phelps
Gente, está no blog do Juca Kfouri. Mas não foi ele quem escreveu. É um artigo do ROBERTO VIEIRA postado ontem no blog. Veja a análise que ele faz sobre o nadador Michael Phelps e a educação no Brasil. Fantástico!
Caso o fenômeno Michael Phelps fosse um país, ele estaria em sétimo lugar no quadro de medalhas.
Na frente da Rússia e da Austrália.
Da França e do Reino Unido.
Milhas e milhas distante do Brasil com suas quatro medalhas de bronze.
Michael Phelps que já igualou o total de medalhas de ouro do Brasil em 88 anos de participações nos Jogos.
Uma coisa é certa.
O americano é fruto de uma sociedade em que as crianças podem estudar, comer e praticar esportes.
Coisas que no Brasil estão longe da realidade dos jovens.
Michael Phelps é uma consequência e não um semideus. Não é um milagre. Mas um resultado.
As escolas brasileiras não carecem apenas de quadras poliesportivas, de piscinas, de pistas de corrida.
As escolas brasileiras carecem de livros, de professores, de condições mínimas de cidadania.
A pobreza do jovem brasileiro vai além da falta de uma sunga de natação, da falta de um tênis de competição.
Os jovens brasileiros não sabem ler, nem escrever, nem fazer uma equação de primeiro grau.
Ficam felizes da vida quando sabem fazer um elástico, uma bicicleta, um gol de cabeça.
Pena que a vida não é apenas um jogo de futebol.
Os jogadores de basquete americano são todos universitários.
Os craques brasileiros são na sua maioria analfabetos funcionais.
Não é culpa deles. É culpa de uma cultura que preza o imediato e despreza o fundamental.
Mais importante do que imaginar Michael Phelps com assento nas Nações Unidas é imaginar o Brasil numa piscina olímpica.
Se afogando por não saber nadar...
Caso o fenômeno Michael Phelps fosse um país, ele estaria em sétimo lugar no quadro de medalhas.
Na frente da Rússia e da Austrália.
Da França e do Reino Unido.
Milhas e milhas distante do Brasil com suas quatro medalhas de bronze.
Michael Phelps que já igualou o total de medalhas de ouro do Brasil em 88 anos de participações nos Jogos.
Uma coisa é certa.
O americano é fruto de uma sociedade em que as crianças podem estudar, comer e praticar esportes.
Coisas que no Brasil estão longe da realidade dos jovens.
Michael Phelps é uma consequência e não um semideus. Não é um milagre. Mas um resultado.
As escolas brasileiras não carecem apenas de quadras poliesportivas, de piscinas, de pistas de corrida.
As escolas brasileiras carecem de livros, de professores, de condições mínimas de cidadania.
A pobreza do jovem brasileiro vai além da falta de uma sunga de natação, da falta de um tênis de competição.
Os jovens brasileiros não sabem ler, nem escrever, nem fazer uma equação de primeiro grau.
Ficam felizes da vida quando sabem fazer um elástico, uma bicicleta, um gol de cabeça.
Pena que a vida não é apenas um jogo de futebol.
Os jogadores de basquete americano são todos universitários.
Os craques brasileiros são na sua maioria analfabetos funcionais.
Não é culpa deles. É culpa de uma cultura que preza o imediato e despreza o fundamental.
Mais importante do que imaginar Michael Phelps com assento nas Nações Unidas é imaginar o Brasil numa piscina olímpica.
Se afogando por não saber nadar...
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Galvão, vai tomá no c...!
A cada dia que passa tenho mais nojo do Galvão Bueno.
Quem viu a partida entre China x Brasil, hoje de manhã, pela última rodada da fase de classificação do torneio masculino de futebol das Olimpíadas sabe do que eu estou falando.
O jogo foi horrível. A displicência do time brasileiro para tocar a bola de cá para lá e de lá para cá me irrita profundamente. Imagina você acordar de manhã para ver jogo da seleção – que a imprensa diz que está cheia de craques, mas para mim não passa de jogadores comuns, com raras exceções – e ver uma vergonha dessa...
Junte-se a isso os comentários do Galvão. É de chorar.
Toda vez que o gordo e lento Ronaldinho Gaúcho pegava na bola, só faltava o narrador descer ao campo e montar um altar. Se errava um passe depois de um excesso de preciosismo, “ele pode”. Umas duas ou três vezes o jogador chegou na cara do gol e tentava dar um “biquinho” por cima do goleiro. Mas o Galvão achava maravilhoso.
Eu perdi as contas de quantas vezes ele repetiu o nome do Gaúcho em Chinês. “É o modo carinhoso como os chineses chamam no Ronaldinho”. Ou então: “Dona Miguelina, a senhora está aí assistindo o jogo? Tem orgulho do seu filho? Pois tenha mesmo, ele merece!” Blagh! Que nojo!
No Fantástico de domingo passado, após a grande goleada contra a fortíssima Nova Zelândia, o puxa-saco narrador soltava: “O Ronaldinho recuperou a alegria, está jogando bem, deu show na China, correu, se soltou”. Só se foi depois do jogo, porque durante, só vi o gordo na beira da linha lateral. Pegou, tocou de lado, parou. E contra a Nova Zelândia, convenhamos, até minha mãe manca e grávida de oito meses faz gol e dá show...
Quando o Galvão quer, ele faz. O Galvão promove jogadores, rebaixa outros. Basta prestar atenção. A má fase do Ronaldinho foi esquecida por causa dele. Nunca vi tantos elogios ao lateral esquerdo Marcelo, que é um jogador comum. O próximo jogo do Brasil é contra Camarões e o narrador já fez todo mundo pensar que é “um time fortíssimo, que já ganhou do Brasil”. Agora, isso já é o certo.
Sem falar de quando o Roque Júnior saiu da seleção depois de uma discussão com o Galvão, que infernizou até que o zagueiro caiu fora. Sem falar nos jogos nos países andinos, “a altitude o ar rarefeito” bota medo em todo mundo. Por causa de quem? Han?
Enfim, não sei nem porque assisti o jogo na Globo hoje. Não assisto mais. Blagh! que nojo!
Só queria dizer uma coisa agora:
GALVÃO, VAI TOMÁ NO C...!
Quem viu a partida entre China x Brasil, hoje de manhã, pela última rodada da fase de classificação do torneio masculino de futebol das Olimpíadas sabe do que eu estou falando.
O jogo foi horrível. A displicência do time brasileiro para tocar a bola de cá para lá e de lá para cá me irrita profundamente. Imagina você acordar de manhã para ver jogo da seleção – que a imprensa diz que está cheia de craques, mas para mim não passa de jogadores comuns, com raras exceções – e ver uma vergonha dessa...
Junte-se a isso os comentários do Galvão. É de chorar.
Toda vez que o gordo e lento Ronaldinho Gaúcho pegava na bola, só faltava o narrador descer ao campo e montar um altar. Se errava um passe depois de um excesso de preciosismo, “ele pode”. Umas duas ou três vezes o jogador chegou na cara do gol e tentava dar um “biquinho” por cima do goleiro. Mas o Galvão achava maravilhoso.
Eu perdi as contas de quantas vezes ele repetiu o nome do Gaúcho em Chinês. “É o modo carinhoso como os chineses chamam no Ronaldinho”. Ou então: “Dona Miguelina, a senhora está aí assistindo o jogo? Tem orgulho do seu filho? Pois tenha mesmo, ele merece!” Blagh! Que nojo!
No Fantástico de domingo passado, após a grande goleada contra a fortíssima Nova Zelândia, o puxa-saco narrador soltava: “O Ronaldinho recuperou a alegria, está jogando bem, deu show na China, correu, se soltou”. Só se foi depois do jogo, porque durante, só vi o gordo na beira da linha lateral. Pegou, tocou de lado, parou. E contra a Nova Zelândia, convenhamos, até minha mãe manca e grávida de oito meses faz gol e dá show...
Quando o Galvão quer, ele faz. O Galvão promove jogadores, rebaixa outros. Basta prestar atenção. A má fase do Ronaldinho foi esquecida por causa dele. Nunca vi tantos elogios ao lateral esquerdo Marcelo, que é um jogador comum. O próximo jogo do Brasil é contra Camarões e o narrador já fez todo mundo pensar que é “um time fortíssimo, que já ganhou do Brasil”. Agora, isso já é o certo.
Sem falar de quando o Roque Júnior saiu da seleção depois de uma discussão com o Galvão, que infernizou até que o zagueiro caiu fora. Sem falar nos jogos nos países andinos, “a altitude o ar rarefeito” bota medo em todo mundo. Por causa de quem? Han?
Enfim, não sei nem porque assisti o jogo na Globo hoje. Não assisto mais. Blagh! que nojo!
Só queria dizer uma coisa agora:
GALVÃO, VAI TOMÁ NO C...!
terça-feira, 12 de agosto de 2008
O Dia do Vô
Me lembro como se fosse hoje o dia em que ele se foi. Minha mãe acordou meu irmão e eu naquela madrugada quente de 13 de janeiro de 2005.
"Dan, o vô morreu".
Na hora, minha expressão de "cara de ônibus". Sabe aquelas, "han?". Confesso que não fiquei tão impressionado, afinal, a morte é algo inevitável. E, no caso do meu avô, que já estava na UTI há mais de uma semana, isso era algo que, querendo ou não (e como é difícil confessar isso), já esperávamos.
Ele já estava há vários anos na cadeira de rodas depois de um derrame. No começo, ele conseguia andar. Devagar, mas conseguia. Eu me lembro de o acompanhar quando saía de casa. Não aceitava de jeito nenhum a doença, que por sinal, foi piorando, até que não podia, sequer, andar.
Mas antes disso, confesso que meu avô era o cara mais esperto e disposto que conheci. No bom e no mal sentido. Mas, no mal sentido, nem compensa falar, afinal, tudo o que esse homem fez de bom compensou – e muito – os deslizes.
Me lembro como se fosse hoje quando eu e meu primo Toninho (a gente morava junto com na casa da vó e do vô) acordávamos mais cedo do que de costume e corríamos para o quarto do vô Tonho – era como todos o chamavam – que estava sempre com a coberta enrolada no corpo e na cabeça, deixando aparecer somente o rosto. Eu deitava de um lado, o Toninho de outro, e o vô contava história pra gente.
Não me lembro de quase nenhuma, só daquela que o diabinho queria passar no meio da mulecada, mas não conseguia. Também não lembro direito, mas quando o diabinho teve a idéia infalível de se transformar em um cavalo, os meninos enfiaram um galho de árvore no c... do cavalo e ainda galoparam. E a gente ria um monte...
Lembro também de quando o vô, que era taxista, chegava de tardezinha com o Corcel II. Era sagrada a voltinha de carro comigo e com o Toninho. Às vezes ele até deixada a gente guiar o carro. Outra coisa que me lembro é de quando tive que me mudar para um bairro mais longe com minha mãe e meu pai. Na casa nova, eu acordava e esperava o vô passar por lá para pegar a gente. Mal costume que ele dava...
E, por falar em casa nova, nos dois cômodos que meu pai conseguiu construir e aumentar a casinha tem as mãos do meu vô. Literalmente. Ele trabalhava no táxi e, nos finais de semana, lá ia ele assentar tijolo junto com o genro. Me lembro também de quando a gente ia pra Uraí, na casa dos parentes, de carro. Até hoje, não há outro motorista que me encoraje a dormir no carro. Nem meu pai.
Ah, e já ia me esquecendo. Meu primeiro computador foi ele quem deu, já doente, como o dinheiro da aposentadoria. É esse mesmo, madrinha, o que o Regi usa hoje para fazer as músicas.
Mas acho que ele se foi com sensação de dever cumprido. Viu todos filhos crescerem, casarem e vencerem na vida. Conheceu todos os netos. Viu até o pentacampeonato (e olha que ele nasceu no ano da primeira Copa). Só não me viu entrar na faculdade, mas isso, Deus já estava encaminhando, pois entrei exatamente um mês depois, assim como o Toninho, dois anos depois.
Hoje, meu vô estaria fazendo 78 anos de idade, mas nem precisou. A festa hoje é no céu, onde ele está agora. E o que o deixaria mais feliz no dia do seu aniversário é ver sua família na terra se dando bem e vivendo em paz.
Lá em casa, o dia dos pais é hoje, dia 12 de agosto.
"Dan, o vô morreu".
Na hora, minha expressão de "cara de ônibus". Sabe aquelas, "han?". Confesso que não fiquei tão impressionado, afinal, a morte é algo inevitável. E, no caso do meu avô, que já estava na UTI há mais de uma semana, isso era algo que, querendo ou não (e como é difícil confessar isso), já esperávamos.
Ele já estava há vários anos na cadeira de rodas depois de um derrame. No começo, ele conseguia andar. Devagar, mas conseguia. Eu me lembro de o acompanhar quando saía de casa. Não aceitava de jeito nenhum a doença, que por sinal, foi piorando, até que não podia, sequer, andar.
Mas antes disso, confesso que meu avô era o cara mais esperto e disposto que conheci. No bom e no mal sentido. Mas, no mal sentido, nem compensa falar, afinal, tudo o que esse homem fez de bom compensou – e muito – os deslizes.
Me lembro como se fosse hoje quando eu e meu primo Toninho (a gente morava junto com na casa da vó e do vô) acordávamos mais cedo do que de costume e corríamos para o quarto do vô Tonho – era como todos o chamavam – que estava sempre com a coberta enrolada no corpo e na cabeça, deixando aparecer somente o rosto. Eu deitava de um lado, o Toninho de outro, e o vô contava história pra gente.
Não me lembro de quase nenhuma, só daquela que o diabinho queria passar no meio da mulecada, mas não conseguia. Também não lembro direito, mas quando o diabinho teve a idéia infalível de se transformar em um cavalo, os meninos enfiaram um galho de árvore no c... do cavalo e ainda galoparam. E a gente ria um monte...
Lembro também de quando o vô, que era taxista, chegava de tardezinha com o Corcel II. Era sagrada a voltinha de carro comigo e com o Toninho. Às vezes ele até deixada a gente guiar o carro. Outra coisa que me lembro é de quando tive que me mudar para um bairro mais longe com minha mãe e meu pai. Na casa nova, eu acordava e esperava o vô passar por lá para pegar a gente. Mal costume que ele dava...
E, por falar em casa nova, nos dois cômodos que meu pai conseguiu construir e aumentar a casinha tem as mãos do meu vô. Literalmente. Ele trabalhava no táxi e, nos finais de semana, lá ia ele assentar tijolo junto com o genro. Me lembro também de quando a gente ia pra Uraí, na casa dos parentes, de carro. Até hoje, não há outro motorista que me encoraje a dormir no carro. Nem meu pai.
Ah, e já ia me esquecendo. Meu primeiro computador foi ele quem deu, já doente, como o dinheiro da aposentadoria. É esse mesmo, madrinha, o que o Regi usa hoje para fazer as músicas.
Mas acho que ele se foi com sensação de dever cumprido. Viu todos filhos crescerem, casarem e vencerem na vida. Conheceu todos os netos. Viu até o pentacampeonato (e olha que ele nasceu no ano da primeira Copa). Só não me viu entrar na faculdade, mas isso, Deus já estava encaminhando, pois entrei exatamente um mês depois, assim como o Toninho, dois anos depois.
Hoje, meu vô estaria fazendo 78 anos de idade, mas nem precisou. A festa hoje é no céu, onde ele está agora. E o que o deixaria mais feliz no dia do seu aniversário é ver sua família na terra se dando bem e vivendo em paz.
Lá em casa, o dia dos pais é hoje, dia 12 de agosto.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
A manhã de sábado
Numa bela manhã de sábado, estava eu me preparando para ir jogar futebol, quando chega em casa o Junior, meu amigo salesiano de Corumbá. Os pais dele moram em Jataizinho, então, ele veio visitar.
O problema é que eles estavam mudando de casa e, mais do que aparecer em casa naquela hora da manhã para me ver, o bendito foi é me chamar para fazer mudança. E lá fui eu... Ainda bem que consegui escapar e ainda consegui jogar futebol.
Mas esse foi só o começo da história do Junior em Jataizinho. E, graças a Deus, a armada foi só neste dia, porque, por culpa dele (não encarem isso como algo pejorativo), me tornei ainda mais próximo dos meus amigos. O Junior animou para comer pizza, batata recheada, bolinho de arroz, torta, pastel. Jogar bets, tocar na missa etc.
Desde o início do ano, muita coisa havia mudado.
A Tathi largou do Rudinho, largou a faculdade de psicologia na Metropolitana (na qual ela tinha bolsa do ProUni), passou no vestibular da UEL para Ciências Sociais, deixou de usar jaleco e sapato, passou a usar saiona e chinelo de dedo (não quero fazer propaganda da Havaiana), está namorando o Che Guevara, sabe tudo de Marx e o diabaquatro, faz protesto no DCE e está quase morando em Londrina.
O Rudinho largou da Tathi, começou a fazer curso técnico em Ibiporã e cursinho pré-vestibular em Londrina. Depois, passou no vestibular na Uenp, em Cornélio, para geografia e raspou a cabeça (ou melhor, nós raspamos). A única coisa que ele não mudou foi no futebol (continua ruim de bola. Também, isso é querer demais).
A Ju está estudando na UEL. Passou em História, não é mais uma menininha, estuda bastante e o pai é candidato a vereador pelo PT.
Tá certo que algumas coisas não mudaram.
Eu, por exemplo, continuo estagiando na Prefeitura de Londrina, jogando futebol sábado à tarde (e mal), tocando violão na missa do domingo de manhã. As únicas diferenças é que agora eu tenho uma namorada e um par de óculos.
O Douglas continua trabalhando no Estéfano, usando moicano e sem namorada.
Até o Junior não mudou. Continua salesiano.
Mas, por um motivo ou outro, estavam todos separados. Contatos eram poucos, tempo era pouco. O orkut afasta as pessoas. Se não vejo a Tathi há três semanas, abro o orkut e mando um “e ae Tathi td bl?”, e pronto. Assim, as relações vão se despedaçando. Assim também era com ou outros.
Se o Junior se surpreendeu com as mudanças que encontrou quando chegou, a surpresa não deve ter sido muito maior que a minha. Por isso, naquela bela manhã de sábado, pressenti algo diferente. Nas duas semanas em que meu amigo esteve aqui, o povo se viu quase todo dia.
Tomara que continue assim. No final do ano, quando o Junior voltar, que as coisas tenham mudado também. Para a melhor. A única coisa que não pode mudar, ou diminuir, é a amizade.
O problema é que eles estavam mudando de casa e, mais do que aparecer em casa naquela hora da manhã para me ver, o bendito foi é me chamar para fazer mudança. E lá fui eu... Ainda bem que consegui escapar e ainda consegui jogar futebol.
Mas esse foi só o começo da história do Junior em Jataizinho. E, graças a Deus, a armada foi só neste dia, porque, por culpa dele (não encarem isso como algo pejorativo), me tornei ainda mais próximo dos meus amigos. O Junior animou para comer pizza, batata recheada, bolinho de arroz, torta, pastel. Jogar bets, tocar na missa etc.
Desde o início do ano, muita coisa havia mudado.
A Tathi largou do Rudinho, largou a faculdade de psicologia na Metropolitana (na qual ela tinha bolsa do ProUni), passou no vestibular da UEL para Ciências Sociais, deixou de usar jaleco e sapato, passou a usar saiona e chinelo de dedo (não quero fazer propaganda da Havaiana), está namorando o Che Guevara, sabe tudo de Marx e o diabaquatro, faz protesto no DCE e está quase morando em Londrina.
O Rudinho largou da Tathi, começou a fazer curso técnico em Ibiporã e cursinho pré-vestibular em Londrina. Depois, passou no vestibular na Uenp, em Cornélio, para geografia e raspou a cabeça (ou melhor, nós raspamos). A única coisa que ele não mudou foi no futebol (continua ruim de bola. Também, isso é querer demais).
A Ju está estudando na UEL. Passou em História, não é mais uma menininha, estuda bastante e o pai é candidato a vereador pelo PT.
Tá certo que algumas coisas não mudaram.
Eu, por exemplo, continuo estagiando na Prefeitura de Londrina, jogando futebol sábado à tarde (e mal), tocando violão na missa do domingo de manhã. As únicas diferenças é que agora eu tenho uma namorada e um par de óculos.
O Douglas continua trabalhando no Estéfano, usando moicano e sem namorada.
Até o Junior não mudou. Continua salesiano.
Mas, por um motivo ou outro, estavam todos separados. Contatos eram poucos, tempo era pouco. O orkut afasta as pessoas. Se não vejo a Tathi há três semanas, abro o orkut e mando um “e ae Tathi td bl?”, e pronto. Assim, as relações vão se despedaçando. Assim também era com ou outros.
Se o Junior se surpreendeu com as mudanças que encontrou quando chegou, a surpresa não deve ter sido muito maior que a minha. Por isso, naquela bela manhã de sábado, pressenti algo diferente. Nas duas semanas em que meu amigo esteve aqui, o povo se viu quase todo dia.
Tomara que continue assim. No final do ano, quando o Junior voltar, que as coisas tenham mudado também. Para a melhor. A única coisa que não pode mudar, ou diminuir, é a amizade.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
E o governo não tem nada com isso
Está na editoria de Economia do UOL de ontem, 5 de agosto de 2008. Quem quiser conferir, só clicar. A pesquisa mostra que, nos últimos seis anos, o número de pobres e indigentes no Brasil diminuiu, a renda per capita aumentou, há melhor distribuição de renda, o número de ricos aumentou também e muito mais coisas. E ninguém fala do governo. Então, a que se deve?
Cai número de pobres e indigentes no Brasil, mostra Ipea
BRASÍLIA - O número de pobres e indigentes do país caiu, enquanto o de ricos aumentou, entre 2003 e 2008 nas regiões metropolitanas. Os reflexos do crescimento econômico recente mostram uma face mais distributiva de renda do que no passado, com importante redução da pobreza e evolução das faixas de maior poder aquisitivo, mais beneficiadas por ganhos de produtividade.
É o que conclui estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado hoje. A população indigente caiu quase pela metade, saindo de 6,04 milhões para 3,12 milhões nos cinco anos. Os pobres são 11,35 milhões, ante os 15,44 milhões do começo do período, e os ricos passaram de 362,26 mil a 476,59 mil.
Em relação ao total de brasileiros, os indigentes representavam 13,7% em 2003, diminuindo para 6,6% em 2008. A taxa de pobreza saiu de 35% para 24,1%, enquanto o extrato de maior renda foi de 0,8% para 1%, mantendo patamar que atingiu em 2006.
A pesquisa "Pobreza e Riqueza no Brasil Metropolitano" define como indigente a pessoa com renda igual ou inferior a um quarto do salário mínimo ou R$ 103,75. Pobre é aquele que recebe igual ou menos que metade do salário mínimo (R$ 207,50) e o rico é aquele pertencente a famílias de renda igual ou superior a 40 salários mínimos (R$ 16,6 mil).
A base do estudo é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2006, lastreada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE, com dados sobre salários, aposentadorias e aluguéis, deflacionados pelo INPC até 2007, "permitindo uma estimativa para 2008".
A amostra é das seis regiões metropolitanas mais densas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador), que concentram cerca de 26% da população.
Para o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, a evolução produtiva, os ganhos reais do salário mínimo e as transferências em programas sociais do governo tipo bolsa-família explicam os números do estudo. "A pobreza está caindo e, principalmente, a indigência", salientou. Mas ele chama a atenção que os salários não têm tido o repasse pleno dos ganhos de produtividade, "o que estimula a expansão do estrato superior de renda na distribuição de renda no Brasil".
O Ipea tomou como exemplo o aumento de 28,1% na produção física da indústria nos últimos cinco anos, enquanto os ganhos de produtividade ficaram em 22,6%. "A folha de pagamento, por trabalhador, em contrapartida, cresceu em termos reais 10,5%" no período. E o custo unitário do trabalho, medido pelo rendimento real médio por trabalhador ocupado e a produtividade, "teve queda de 10,2%", aponta a pesquisa, ao concluir que "a remuneração dos trabalhadores não tem acompanhado plenamente os ganhos de produtividade da indústria brasileira".
O Ipea mostra ainda que o número de ricos vem crescendo mais em São Paulo, Porto Alegre e Salvador, com curva de queda nas outras três capitais pesquisadas.
(Azelma Rodrigues | Valor Online)
Ué, 2003 a 2008? Me parece que é exatamente a época do governo Lula... Ou estou enganado. Tanto faz.
O que eu tenho certaza de que não estou enganado é que, não só o UOL, mas Terra, Globo, Folha de tudo quando é lugar, Jornal de tudo quando é lugar, nem sequer citaram que, talvez, o reflexo desta melhora poderia, talvez, estar ligado à política do governo atual. Para esculhambar, basta uma pisada em falso, um boné na cabeça, ou um churrasco um família e o presidente sem camisa.
Ou então, pensando bem, talvez a mídia tenha razão. Talvez, a diminuição de indigentes e pobres, o aumento da renda per capita e tudo mais, sejam reflexo de um, sei lá... milagre.
Cai número de pobres e indigentes no Brasil, mostra Ipea
BRASÍLIA - O número de pobres e indigentes do país caiu, enquanto o de ricos aumentou, entre 2003 e 2008 nas regiões metropolitanas. Os reflexos do crescimento econômico recente mostram uma face mais distributiva de renda do que no passado, com importante redução da pobreza e evolução das faixas de maior poder aquisitivo, mais beneficiadas por ganhos de produtividade.
É o que conclui estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado hoje. A população indigente caiu quase pela metade, saindo de 6,04 milhões para 3,12 milhões nos cinco anos. Os pobres são 11,35 milhões, ante os 15,44 milhões do começo do período, e os ricos passaram de 362,26 mil a 476,59 mil.
Em relação ao total de brasileiros, os indigentes representavam 13,7% em 2003, diminuindo para 6,6% em 2008. A taxa de pobreza saiu de 35% para 24,1%, enquanto o extrato de maior renda foi de 0,8% para 1%, mantendo patamar que atingiu em 2006.
A pesquisa "Pobreza e Riqueza no Brasil Metropolitano" define como indigente a pessoa com renda igual ou inferior a um quarto do salário mínimo ou R$ 103,75. Pobre é aquele que recebe igual ou menos que metade do salário mínimo (R$ 207,50) e o rico é aquele pertencente a famílias de renda igual ou superior a 40 salários mínimos (R$ 16,6 mil).
A base do estudo é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2006, lastreada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE, com dados sobre salários, aposentadorias e aluguéis, deflacionados pelo INPC até 2007, "permitindo uma estimativa para 2008".
A amostra é das seis regiões metropolitanas mais densas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador), que concentram cerca de 26% da população.
Para o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, a evolução produtiva, os ganhos reais do salário mínimo e as transferências em programas sociais do governo tipo bolsa-família explicam os números do estudo. "A pobreza está caindo e, principalmente, a indigência", salientou. Mas ele chama a atenção que os salários não têm tido o repasse pleno dos ganhos de produtividade, "o que estimula a expansão do estrato superior de renda na distribuição de renda no Brasil".
O Ipea tomou como exemplo o aumento de 28,1% na produção física da indústria nos últimos cinco anos, enquanto os ganhos de produtividade ficaram em 22,6%. "A folha de pagamento, por trabalhador, em contrapartida, cresceu em termos reais 10,5%" no período. E o custo unitário do trabalho, medido pelo rendimento real médio por trabalhador ocupado e a produtividade, "teve queda de 10,2%", aponta a pesquisa, ao concluir que "a remuneração dos trabalhadores não tem acompanhado plenamente os ganhos de produtividade da indústria brasileira".
O Ipea mostra ainda que o número de ricos vem crescendo mais em São Paulo, Porto Alegre e Salvador, com curva de queda nas outras três capitais pesquisadas.
(Azelma Rodrigues | Valor Online)
Ué, 2003 a 2008? Me parece que é exatamente a época do governo Lula... Ou estou enganado. Tanto faz.
O que eu tenho certaza de que não estou enganado é que, não só o UOL, mas Terra, Globo, Folha de tudo quando é lugar, Jornal de tudo quando é lugar, nem sequer citaram que, talvez, o reflexo desta melhora poderia, talvez, estar ligado à política do governo atual. Para esculhambar, basta uma pisada em falso, um boné na cabeça, ou um churrasco um família e o presidente sem camisa.
Ou então, pensando bem, talvez a mídia tenha razão. Talvez, a diminuição de indigentes e pobres, o aumento da renda per capita e tudo mais, sejam reflexo de um, sei lá... milagre.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Deus, anjos e milagres
Li algo hoje na Folha de Londrina que me provou, mais uma vez, que Deus existe, anjos operam e milagres acontecem. Funciona assim: Deus manda seus anjos para realizar milagres em favor das pessoas de bem.
Está na Folha de Londrina de hoje, terça-feira, 5 de agosto de 2008.
Cirurgia inédita reimplanta as mãos de operário
Procedimento durou mais de 24 horas e foi realizado na última quinta-feira
Para quem não é da área médica, tudo parece um milagre. Para o profissional que passou 24 horas ininterruptas dentro do centro cirúrgico trabalhando com a ajuda de um microscópio para reimplantar as duas mãos de um jovem rapaz trata-se de uma missão de vida. Mais uma vez, o cirurgião londrinense Edson Takaki, especialista em microcirurgia, faz de seu ofício uma demonstração de como os conhecimentos técnicos profissionais devem ser colocados a serviço da sociedade.
Mesmo com mais de 10 mil cirurgias ao longo da carreira, o médico realizou um procedimento inédito no Hospital Evangélico de Londrina (HEL) na última semana: ele foi o responsável pela cirurgia de Degilânio Verônica de Lima, 25 anos, um operário que perdeu as duas mãos em um acidente na última quinta-feira. O rapaz trabalhava em uma guilhotina para cortar placas de uma fábrica de artefatos de couro de Apucarana (Norte) quando prendeu a mão direita no equipamento. Imediatamente, ele utilizou a mão esquerda para tentar se salvar, e acabou tendo as duas decepadas.
Anjos operam...
Lima, que veio do Ceará há seis anos para trabalhar na fábrica, recebeu os primeiros socorros em um hospital de Apucarana. Por volta das 9 horas do mesmo dia a equipe de Takaki foi avisada do acidente. Começava uma maratona do médico e de mais dois profissionais - um auxiliar e um instrumentador que o acompanham - que só acabaria depois das 10 horas do dia seguinte.
''O pessoal de Apucarana agiu muito bem em nos avisar imediatamente, pois assim pudemos deixar tudo pronto para receber o paciente e não perdermos tempo. Esse é o procedimento correto'', destacou Takaki. Ele recebeu o operário com uma das mãos, a direita, totalmente amputada e a esquerda presa somente pela pele. Os dois membros foram decepados um pouco abaixo do punho, o local mais difícil para se fazer um reimplante devido à grande quantidade de estruturas que são afetadas. Além disso, o polegar da mão esquerda foi amputado do membro e também teve que ser reimplantado. ''São aproximadamente 25 estruturas, entre veias, artérias, nervos e tendões que foram reconstruídas em cada mão'', explicou o cirurgião.
Porém, nada disso assustou os profissionais. Com pedaços de veias retirados do antebraço do rapaz, eles fizeram em torno de 10 pontes (enxertos) para reconstruir partes perdidas dos dois membros. Os ossos foram fixados com pinos de aço. Veias de 0,5 milímetros de espessura foram ''costuradas'' com a ajuda de um microscópio. Tudo feito detalhadamente para garantir o sucesso do procedimento e a retomada de uma vida normal a Degilânio depois da alta hospitalar.
...e milagres acontecem
O procedimento foi bem sucedido e o rapaz já está em recuperação na UTI do hospital. Ele já conseguiu mexer um pouco os dedos ontem pela manhã. A previsão de recuperação completa é de seis meses. ''Agradeço a Deus e ao médico, que fez a minha cirurgia com garra e está torcendo por mim. Quero dizer às pessoas que não se esqueçam de rezar antes de começar o serviço'', destacou.
Takaki, por sua vez, continua com a mesma humildade demonstrada em outros procedimentos inéditos que realizou. ''Para ficar 24 horas dentro do centro cirúrgico a força vem da cabeça, da vontade de fazer o bem para o paciente. Se fosse só força física não seria possível. Deus nos coloca na Terra e dá uma função a cada um. A minha é essa'', simplificou.
Wilhan Santin
Deus existe, anjos operam e milagres acontecem.
Está na Folha de Londrina de hoje, terça-feira, 5 de agosto de 2008.
Cirurgia inédita reimplanta as mãos de operário
Procedimento durou mais de 24 horas e foi realizado na última quinta-feira
Para quem não é da área médica, tudo parece um milagre. Para o profissional que passou 24 horas ininterruptas dentro do centro cirúrgico trabalhando com a ajuda de um microscópio para reimplantar as duas mãos de um jovem rapaz trata-se de uma missão de vida. Mais uma vez, o cirurgião londrinense Edson Takaki, especialista em microcirurgia, faz de seu ofício uma demonstração de como os conhecimentos técnicos profissionais devem ser colocados a serviço da sociedade.
Mesmo com mais de 10 mil cirurgias ao longo da carreira, o médico realizou um procedimento inédito no Hospital Evangélico de Londrina (HEL) na última semana: ele foi o responsável pela cirurgia de Degilânio Verônica de Lima, 25 anos, um operário que perdeu as duas mãos em um acidente na última quinta-feira. O rapaz trabalhava em uma guilhotina para cortar placas de uma fábrica de artefatos de couro de Apucarana (Norte) quando prendeu a mão direita no equipamento. Imediatamente, ele utilizou a mão esquerda para tentar se salvar, e acabou tendo as duas decepadas.
Anjos operam...
Lima, que veio do Ceará há seis anos para trabalhar na fábrica, recebeu os primeiros socorros em um hospital de Apucarana. Por volta das 9 horas do mesmo dia a equipe de Takaki foi avisada do acidente. Começava uma maratona do médico e de mais dois profissionais - um auxiliar e um instrumentador que o acompanham - que só acabaria depois das 10 horas do dia seguinte.
''O pessoal de Apucarana agiu muito bem em nos avisar imediatamente, pois assim pudemos deixar tudo pronto para receber o paciente e não perdermos tempo. Esse é o procedimento correto'', destacou Takaki. Ele recebeu o operário com uma das mãos, a direita, totalmente amputada e a esquerda presa somente pela pele. Os dois membros foram decepados um pouco abaixo do punho, o local mais difícil para se fazer um reimplante devido à grande quantidade de estruturas que são afetadas. Além disso, o polegar da mão esquerda foi amputado do membro e também teve que ser reimplantado. ''São aproximadamente 25 estruturas, entre veias, artérias, nervos e tendões que foram reconstruídas em cada mão'', explicou o cirurgião.
Porém, nada disso assustou os profissionais. Com pedaços de veias retirados do antebraço do rapaz, eles fizeram em torno de 10 pontes (enxertos) para reconstruir partes perdidas dos dois membros. Os ossos foram fixados com pinos de aço. Veias de 0,5 milímetros de espessura foram ''costuradas'' com a ajuda de um microscópio. Tudo feito detalhadamente para garantir o sucesso do procedimento e a retomada de uma vida normal a Degilânio depois da alta hospitalar.
...e milagres acontecem
O procedimento foi bem sucedido e o rapaz já está em recuperação na UTI do hospital. Ele já conseguiu mexer um pouco os dedos ontem pela manhã. A previsão de recuperação completa é de seis meses. ''Agradeço a Deus e ao médico, que fez a minha cirurgia com garra e está torcendo por mim. Quero dizer às pessoas que não se esqueçam de rezar antes de começar o serviço'', destacou.
Takaki, por sua vez, continua com a mesma humildade demonstrada em outros procedimentos inéditos que realizou. ''Para ficar 24 horas dentro do centro cirúrgico a força vem da cabeça, da vontade de fazer o bem para o paciente. Se fosse só força física não seria possível. Deus nos coloca na Terra e dá uma função a cada um. A minha é essa'', simplificou.
Wilhan Santin
Deus existe, anjos operam e milagres acontecem.
sábado, 2 de agosto de 2008
Pecado Capital
Faz exatamente uma semana que não escrevo no blog.
Não é porque não quero, ou porque não tenho o que escrever.
É porque estou fazendo o meu TCC, está corrido, estou penando, está f... (foda)
Mas há um outros dois fatores:
ESTRESSE e
PREGUIÇA
Eu sei que é um pecado capital. Eu sei que vocês, meus queridos milhões de leitores, não merecem tamanho descaso.
Mas essa semana isso foi mais forte que eu.
Por isso, peço paciência... volto a escrever, quem sabe, hoje ainda. Se não, amanhã, com certeza.
opa, escrevi...
Não é porque não quero, ou porque não tenho o que escrever.
É porque estou fazendo o meu TCC, está corrido, estou penando, está f... (foda)
Mas há um outros dois fatores:
ESTRESSE e
PREGUIÇA
Eu sei que é um pecado capital. Eu sei que vocês, meus queridos milhões de leitores, não merecem tamanho descaso.
Mas essa semana isso foi mais forte que eu.
Por isso, peço paciência... volto a escrever, quem sabe, hoje ainda. Se não, amanhã, com certeza.
opa, escrevi...
Assinar:
Postagens (Atom)