sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Considerações finais sobre o final


É o seguinte. Não sou noveleiro, mas adoro último capítulo de novela. Por isso, quero escrever agora sobre o último de Caminho das Índias.

Acontece que em último capítulo de novela, há uma avalanche de acontecimentos tão grande que a gente fica até meio tonto. Só no capítulo de hoje de Caminho das Índias aconteceram mais coisas do que em metade da novela.

A Tônia recebeu a notícia que ia estudar na Europa; a Tônia estava embarcando para a Europa; a Tônia desceu do carro e foi encontrar o Tarso e já casou; a Norminha deu o leitinho do Abel, mas dali a pouco já apareceu com ele na festa do Tarso; a outra recebeu uma proposta de emprego em Hollywood, aceitou e já deu certo (aliás, essa foi a parte mais nada a ver de tudo); o Zeca atropelou, foi julgado e já estava pagando; o Raul indo embora para uma cidadezinha do interior; o Opashi (é assim que escreve?) expulsou a Maya (é assim que escreve?) de casa e já foi atrás e pegou o menino; o diretor, que fez tanta algazarra com a suposta morte do marido da Maya (uns três capítulos só sobre isso) cansou de escrever (ou esqueceu dele) e o cara apareceu do nada no final como se nada tivesse acontecido e foi morar com a família de novo; e eu sem entender a parte que o Haji (é assim que escreve?) aparece; a Camila grávida de gêmeos; a Maya sorrindo pra Surya (é assim que escreve?); o Shankar (é assim mesmo?), em um minuto virou mendigo e já apareceu andando lá na Muralha da China; a Maya e o marido no casamento do Bahuan (que no começo era principal e virou um simples coadjuvante sem importância); a véia, mais louca que nunca; o Manu fazendo aniversário; eu, sem entender porque a Súrya não foi desmascarada.

Ah, claro, e tudo terminando com a dancinha!

Um monte de coisas que aconteceram todas misturadas, sem nexo. Parecia que, enquanto passavam-se uma semana no Brasil, na Índia se passava só um dia. Acho que é por causa do fuso horário.

Bom, eu gosto de finais mais trágicos, com mortes, por exemplo. Seria legal se a Maya se jogasse no Ganges. Ou que o Haji tivesse mesmo morrido. Do mesmo jeito que eu torci pra Flora dar um tiro e matar a Donatella no final dA Favorita.

Aliás, por falar em Flora, uma parte que eu gostei no final foi a fuga da Yvone da cadeia. Ela foi a personagem mais inteligente e esperta da novela. Ponto pra ela. Diante de tantos acontecimento nada a ver no final, acabei tendo que torcer pra que houvesse um final feliz para com a psicopata.

Se bem que a persongem ficou sem um desfecho à altura, já que era um dos mais complexos da trama e recebia sempre uma explicação sobre seu comportamento. Merecia mais. Mesmo assim, gosto de personagens inteligentes. Mas acho que ficaria melhor ainda se a Yvone terminasse com a dancinha.

Eu não sou psicopata, só gosto de finais originais.

2 comentários:

Thay Gomez disse...

Perdi o último capítulo, quase todo.

Acho que se escreve Opash (mas não tenho certeza).

Por causa do fuso horário? XDXDXD

O vilão sempre é o cara mais esperto - tantó é que nem sempre é pego. Pelo menos, não facilmente.

Danilo disse...

A Luzia fez um comentário no blog, mas sem querer eu recusei. Ela disse que, mesmo torcendo pra que algumas coisas acontececem (e que não aconteceram), ela se emocionou no final. E terminou assim: "E que venha a próxima".

É mesmo Luzia, se bem que começo de novela eu acho bem chato. Quando vai chegando no final é que fica legal. Mas mesmo não assistindo, a gente sempre sabe o que tá acontecendo, seja pelos comerciais, seja pela boca do povo.

Desculpa por ter excluído o comentário. Juro que cliquei totalmente sem querer no botão errado.