terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Jornada e destino

Minha amiga This um dia me disse assim: "Danilo, você não vai postar nada no seu blog?" Fiquei até sem resposta, porque estou mesmo muito relaxado e meu blog está jogado às traças. Fiquei sem graça, mas tive uma ideia. Pedi encarecidamente que ela escrevesse uma postagem pra mim. E ela escreveu. Obrigado This.

Eis.

Jornada e destino

Parafraseando meu querido técnico White Durham, porque era um homem que sabia das coisas...

Meio século antes, ele fizera seu registro naquela cápsula do tempo. Mas, só nos dias atuais, parou e apreciou devidamente todas as expectativas e desejos que nutria na juventude.

Ele concluiu muito sabiamente que, se a medida de uma vida de sucesso é ver que as coisas se realizaram do jeito que a gente quis, algumas pessoas poderiam considerá-lo fracassado.

Prometera a dona Camila que começariam a viver e ser felizes juntos quando ele vencesse um número exato de partidas de basquete, com tantas equipes quantas treinasse naquela escola, não importava quantos anos levasse.

Mas a vida toma rumos imprevisíveis... Dona Camila partiu muito cedo e legou a Durham a eterna sensação de que deixou de cumprir algo ainda mais importante que vencer jogos: vencer a morte com alegria, antes que ela chegue.

A gente deve abrir mão do passado e das decepções, jamais deixar-se amargar por eles. Nem todos os dias serão luminosos, mas uma certeza nos deve guiar: na escuridão da noite é que surgem as estrelas. Só não esqueça de um detalhe: não são as estrelas que te guiarão para casa, mas seus pés e coração.

Não devemos ter medo de cometer erros, de tropeçar aqui ou cair ali, uma vez que grandes prêmios podem vir justamente do medo que decidimos enfrentar.

Talvez a gente não consiga realizar tudo o que planejava. E, talvez, a gente alcance muito mais do que sonhou! A estrada é longa, segue infinitamente e você não pode prever o que encontrará depois de cada curva: é onde reside a graça e o fulgor da vida.

Só podemos ter plena certeza do lugar de onde saímos. No fim das contas, mesmo que estejam os olhos cansados, os pés inchados e as lágrimas ainda por secar, vamos olhar para os lados e perceber o que o nosso coração sempre registrou, mesmo que timidamente: no fim, o destino sempre foi a jornada.

Um comentário:

Thay Gomez disse...

Hehehe!
Não era pra parecer inquisidora, mas é que seus posts são bons e fazem falta ^^

Espero que esteja bem, viu?
Xeros!