sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O último exorcismo


Domingo passado fui assistir "O Último Exorcismo" no cinema. Pelos cartazes, imaginei um filme extraordinário, até porque gosto do tema e de filmes desse tipo. E o cartaz era mesmo muito chamativo.

Quando começou, notei que não era um filme, mas um documentário. Ao melhor estilo "Atividades Paranormais". Tudo é feito com câmera amadora. Até aí, tudo bem.

A história é de um pastor de uma igreja, nos Estados Unidos, reverendo Cotton Marcus que pratica exorcismos. Mas ele mesmo não acredita em demônios. Mesmo assim ele faz com que os exorcismos pareçam reais usando truques e tecnologia. Assim, as pessoas pensam que foram mesmo exorcisadas e pagam um preço alto (em dinheiro) por isso.

O reverendo Cotton Marcus, interpretado por Patrick Fabian, quer provar por meio de um documentário do último exorcismo que pretende fazer que as possessões demoníacas não passam de uma grande farsa, assim como as sessões de exorcismo, das quais ele próprio participa.

Mas quando ele chega à casa de um produtor rural que reclama que sua filha anda possuída e mata os animais da fazenda, mesmo depois da sessão de exorcismo, percebe que a menina continua estranha. Aí ele percebe que está lidando com um demônio de verdade.

Agora a crítica.

Como todos já sabem, não sou nenhum crítico de cinema, mas tenho meus gostos. A história até parece ser interessante, mas tem nada de original e cenas de possessão não convencem.

Para não dizer que o filme é de todo ruim, a única cena que pude dizer que foi legal foi a cena em que o reverendo tenta fazer um segundo exorcismo na garota e ela incorpra o demônio, fica toda torta e quebra os próprios dedos (ops, falei).

Quando os produtores do documentário (no filme) descobrem que a tal possessão não é alucinação da família, as imagens começam a ficar desfocadas, escuras e mais "tenebrosas". Há até alguns sustos, confesso.

Mas o final é o pior. Aí é que fica "trash" de verdade.

Quando o reverendo e sua equipe de filmagem se convencem do que realmente estaria acontecendo com a garota (e eles acreditam que não tem mesmo nada a ver com demônios, mas com um estupro) eles vão embora, mas acabam voltando ao sítio por alguma curiosidade a mais. Mas quando chegam lá, acontece a coisa mais trash, sem noção e sem sentido que eu já vi.

(Será que eu conto? Será que vai perder a graça pra quem for assistir depois? Com certeza vai, mas ninguém merece assistir esse filme)

Ok, vou contar.

Eles encontram o padre, uma beata e mais uma galera num ritual de magia negra no meio da floresta. O pai da garota está amarrado e de olhos vendados e a menina está numa sessão de parto. E a parteira é a beata. De repente, o padre tira algo de dentro da menina. É um bichinho vermelho, um capeta, que o padre joga na fogueira. A fogueira aumenta muito (dá pra perceber que não é de verdade), a galera vai embora e deixa a menina lá. O reverendo vai até lá com uma cruz na mão. O cara que está filmando sai correndo no meio da floresta (igual Bruxa de Blair). A mulher da equipe de filmagem é morta por alguém com uma foice. O cara da câmera continua gravando virando a camera pra lá e pra cá, pra cima e pra baixo. Até que, quando vira mais uma vez a câmera, aparece alguém (claro, como sempre) que o mata. A câmera cai no chão e continua ali filmando o chão.

Pronto, acabou.

Sinceramente, foi o pior filme que já assisti. Pior até que "Atividades Paranormais", porque em "Atividades Paranormais", o final não é assim tão impossível e sem sentido.

Só agora percebi porque tinha tão pouca gente na sala do cinema. É porque o filme é muito ruim. Fui ao cinema para assistir e saí da sala xingando.

Quer uma dica? Não assista.

Perdi meu tempo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Aniversário do Júnior e dia do Borromeu

Hoje é dia 4 de novembro. Dia de São Carlos Borromeu. Mas também é o aniversário do meu amigo Junior Mohr.

Por isso, em homenagem ao meu amigo Junior Mohr (que na verdade se chama Ogomar José Mohr Junior), deixo aqui o link de uma texto do ano passado que fiz para o blog do Grupo Querigma. É uma entrevista com o próprio São Carlos.

Para quem não leu, basta clicar aqui no AQUI.

Júnior, feliz aniversário!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Finados

Como hoje é Finados, coloco aqui os links de algumas postagens antigas que eu fiz sobre pessoas queridas que já se foram.

A primeira, sobre o João, que foi um daqueles personagens típicos das vilas. Em Jataizinho todos o conheciam e foi um cara que virou mito. Eu acho que ele era um anjo...

A segunda é sobre meu vô. Escrevi na ocasião em que ele completaria 78 anos. De vez em quando o aniversário dele caía no dia dos pais. Pena que o seu Antônio do táxi foi-se embora um mês antes de eu entrar na faculdade.

E a terceira é sobre uma grande amiga, a Rosana, que se foi tão cedo. Foi a minha primeira amiga na escola, a primeira garota com quem eu dancei quadrilha, e a primeira que eu beijei na boca.

Ainda não escrevi sobre meu amigo Rafael, o Rafinha, mas vou escrever. Na hora certa. Esse ainda me dói, apesar de já fazer quase duas décadas.

EM TEMPO
Também escrevi uma outra postagem sobre um anjinho que foi morar com Deus ano passado. A Camila também deixou muita saudade. A postagem está no blog do Grupo Querigma