sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sobre as pequenas caquinhas

O espetáculo, resumidamente falando, é uma hora de pura bobeira.

São piadas tão simples que a gente que está na plateia não acredita. São diversos atos bem curtos, com situações do cotidiano, mas que se tornam muito engraçadas. Minha barriga chegou doer de tanto que eu ri.

Cinco atores se revezam no palco. Um palco vazio. O que eles usam são apenas roupas alaranjadas de gari e às vezes trocam por camisetas pretas. Uma ou outra vez alguém aparece fantasiado de algum outro personagem.

E tem também um grande tambor de lixo alaranjado que ora é palco para um teatro de bonecos (que não são bonecos, mas sandálias, chinelos, sapatos, tênis e pantufas), ora vira carrinho de pipoca, ora viro lixo mesmo.

Uma hora um dos atores anuncia: "Caquinha número 'tal': o pipoqueiro". Aparece então uma atriz com o tambor de lixo, fingindo ser um carrinho de pipoca. De repente as pipocas (dois atores dentro do tambor) começam a estourar. São dois atores com uma camisa branca na cabeça pulando dentro do carrinho como se fossem as pipocas. Mas a pipoqueira esquece de tirá-los e de repente eles pulam novamente, mas agora com uma camisa preta na cabeça. A pipoca queimou. Só.

Em outro momento eles anunciam uma grande atração: "Toquinho!". Então aparece um rapaz sem metade do braço com um violão na mão. Só.

Tem uma hora que o "Toquinho" entra e anuncia a próxima atração: "Noel Rosa". Então aparece um Papai Noel com uma roupa cor-de-rosa. Só.

E assim o espetáculo vai fluindo. Mas até agora eu não consigo imaginar de onde os atores tiraram tanta bobeira. É muita criatividade. Quem tiver a oportunidade de assistir "Pequenas Caquinhas", do grupo Antropofocus, não perca. É muito divertido.

Ah, como foi uma parceria entre Sesc Londrina e Secretaria de Cultura de Ibiporã, não tive de pagar nada para assistir. Bastou levar um quilo de alimento, o que não era obrigatório. A gratuidade deixou a peça ainda mais deliciosa.

Aqui vão alguns vídeos sobre o "Pequenas Caquinhas". O primeiro é o Hospital do Tênis. O segundo é a Galinha sem Penas. Os dois atos fazem parte da peça.





Vale a pena.

2 comentários:

Thay Gomez disse...

Adorei a ideia da peça, Dan!
Queria que viessem pra cá T.T

E amei o novo layout do teu blog, ficou show!!!
Sério, não há um cinema na tua cidade? O.O

Beijo

Danilo disse...

Obrigado, Tyz. É, aqui em Jataizinho não tem cinema. Só tem um Londrina.