terça-feira, 29 de setembro de 2009

Uma bela canção (4)

Essa música eu vi uma vez num programa do Marcon Mion, na Band, há muito tempo. Ele tirava sarro de alguns clipes bem ruins. Essa música, além de bem ruim, tem um clipe muito tosco também.

Secretária (Assédio Sexual)
Amado Batista


Ela chega tão meiga e tão bela,
Puxa as cortinas e abre a janela,
Sempre com a mesma delicadeza,

E depois na sua sala ao lado,
Atende o telefone, anota os recados,
E coloca sobre minha mesa,

Está sempre muito sorridente,
Trata bem todos os meus clientes,
Para ela não é sacrifício,
Porém meu coração não quer entender,
O que ela faz com tanto prazer,
É um dever do seu ofício,

Secretária, que trabalha o dia inteiro comigo,
Estou correndo um grande perigo,
De ir parar num tribunal,

Secretária, às vezes penso em falar contigo,
Mas tenho medo de ser confundido,
Por um assédio sexual.


E de brinde, vai também a canção "Amor perfeito", a música mais triste da história da... música. E de brinde com o brinde, uma bela dança das mocinhas do programa.

O melhor de tudo é o "...tenho medo de ser confundido,
Por um assédio sexual".

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Tooooooooooooooooma

(A matéria foi retirado do portal Bonde)

Em plena escola de governo, reunião realizada semanalmente em Curitiba com o secretariado do Estado, o governador Roberto Requião foi repreendido.

Ao término do encontro, o governador fez uma piada. Perguntou se haveria toque retal gratuito durante a Semana de Saúde do Homem, que ocorre entre os dias 22 e 27 deste mês. Representantes da Associação Latino-Americana de Uro-Oncologia estavam na escolinha.

O secretário de saúde Gilberto Martin fez uso da palavra e condenou a fala do governador. “Peço que sejam evitados este tipo de comentário. Eles não colaboram para conscientizar os homens da importância do exame. Ninguém tem a masculinidade atingida ao proteger sua saúde”, disse. Martin foi aplaudido pelo público.


Bemeducado e corajoso, Gilberto Martin correu sério risco de tomar um belo coice. Mas já valeu.

Toooooooooooooooooooooooooma, Requião.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mal Secreto



Enfim terminei de ler "Inveja - Mal Secreto", do Zuenir Ventura. Alguns posts atrás disse que havia lido 110 páginas e que não estava gostando. Li as outras 150, ainda na esperança de que o Zuenir ainda me conquistasse.

Pois é... não deu. Não sei se eu é que sou duro na queda, ou se eu não gostei mesmo no livro. Fato é que eu não entendi o sentido dele. Sabe quando uma história não tem um enfoque? Fica difícil até de comentar.

Eu disse história, mas na verdade não há uma história. É como se fosse os bastidores de um livro sobre inveja. Ele faz muita pesquisa, descobre algumas coisas, mas nada de sensacional. Tem uma personagem principal, a Katia, que não merecia um livro para ela. É uma história comum.

O autor passa quase a metade do livro falando de um cisto na bexiga. Eu até achei que depois ele descobriria que o cisto era fruto da inveja de alguém, ou qualquer coisa relacionada ao tema do livro. Pois não era. Ficou uma coisa vaga na obra. De repente ele diz que não era nada grave e que começaria então a escrever o livro. Então por que falou do cisto? O que era então aquele cisto? Encheção de linguiça?

É claro que ele não é de todo ruim. Até melhora, e muito, no final. Tem capítulos curtos, que é algo que eu levo muito em consideração. Tem linguagem simples e é dinâmico. O escritor é um dos maiores e melhores jornalistas do Brasil. E no final há uma revelação bem legal.

Ele ouve várias histórias sobre inveja, entrevista trocentas pessoas, viaja para trocentos lugares e descobre trocentas coisas. Mas aquele cisto, assim como é algo indesejável e intruso dentro do corpo, para mim foi algo indesejável e intruso no meio do livro. Isso me incomodou bastante. Porque todo tumor incomoda.

Mas eu não gosto de leituras que se arrastam e dão sono. Acho que ele enrolou demais. Para a história ficar dinâmica, eu mesmo o resumiria em umas 100 páginas só tirando os excessos. Não quero dizer aqui: "Não leia o livro, porque é ruim". Cada um tem uma opinião e eu posso estar enganado. Mas não foi o melhor que eu já li.

Ou é isso, ou eu não entendi nada mesmo.

Uma bela canção (3)

Esta eu ouvi semana passada no programa Sr. Brasil, na TV Cultura, interpretada pelo Rolando Bondrin. Mas ela é da dupla Alvarenga & Ranchinho.

No programa, o apresentador disse que, quando perguntaram ao Ranchinho o que ele queria que colocassem em sua lápide, ele respondeu algo assim: "Aqui jaz Ranchinho, que cantou tanto a caveira que acabou virando uma delas" (claro, tudo perfeitamente rimado).

A música é um clássico e a letra é muito engraçada.

Romance de Uma Caveira
Alvarenga e Ranchinho
Composição: Alvarenga / Ranchinho / Flavio Salles

Eram duas caveiras que se amavam
E à meia-noite se encontravam
Pelo cemitério os dois passeavam
E juras de amor então trocavam.

Sentados os dois em riba da lousa fria
A caveira apaixonada assim dizia
Que pelo caveiro de amor morria
E ele de amores por ela vivia.

Ao longe uma coruja cantava alegre
Ao ver os dois caveiros assim felizes
E quando os dois se davam beijos funebres
A coruja batendo as asas, pedia bis

Mas um dia chegou de pé junto
Um cadáver novo de um defunto
E a caveira pr'ele se apaixonou
E o caveiro antigo abandonou.

O caveiro tomou uma bebedeira
E matou-se de um modo romanesco
Por causa dessa ingrata caveira
Que trocou ele por um defunto fresco.



Obrigado à minha madrinha Lourdes pela dica.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Uma bela canção (2)

Esta postagem é em homenagem ao meu avô. Foi ele quem cantou essa música quando eu a ouvi pela primeira vez. Achei a letra incrível. De verdade.

Menina da Aldeia
Lourenço & Lourival

Te conheci criança,
Quando você morava na aldeia,
Você era uma menina feia,
De chinelinho nos pés,
Sempre despenteada,
Saia rasgada nas cadeiras,
O dia inteiro abanando a peneira, na colheita do café.

Te encontro agora, completamente diferente,
Tão bonita e atraente, um encanto de mulher,
Queria tanto ser o seu primeiro namorado,
Seu marido apaixonado, cheio de amor e fé.

(Refrão)
Menina da Aldeia...
Ai quem me dera se eu pudesse agora,
Voltar de novo ao tempinho da escola,
E com você novamente estudar.
Menina da Aldeia...
Lembro me ainda como se fosse agora,
Eu no caminho lhe te tomava a sacola,
Só pra ver você chorar.

Quem diria que você iria ficar tão bonita?
Não usa mais o vestido de chita,
Nem a sandalia de amarrar,
Ficou moderna agora,
Lindas curvas na cintura,
Parece mesmo uma escultura,
Delicada no andar.

O tempo transformou aquela menina feia,
Num corpinho de sereia,
Um encanto de mulher,
Queria tanto ser o seu primeiro namorado,
Seu marido apaixonado, cheio de amor e fé.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Inquietações de mim

(Copiando descaradamente a ideia do blog do meu amigo e ex-professor Reinaldo Zanardi)

"Se o Barrichello vencer o mundial da Fórmula 1 este ano, aí sim não vou duvidar de mais nada. Nada mesmo. Absolutamente nada. Nadinha."

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Considerações finais sobre o final


É o seguinte. Não sou noveleiro, mas adoro último capítulo de novela. Por isso, quero escrever agora sobre o último de Caminho das Índias.

Acontece que em último capítulo de novela, há uma avalanche de acontecimentos tão grande que a gente fica até meio tonto. Só no capítulo de hoje de Caminho das Índias aconteceram mais coisas do que em metade da novela.

A Tônia recebeu a notícia que ia estudar na Europa; a Tônia estava embarcando para a Europa; a Tônia desceu do carro e foi encontrar o Tarso e já casou; a Norminha deu o leitinho do Abel, mas dali a pouco já apareceu com ele na festa do Tarso; a outra recebeu uma proposta de emprego em Hollywood, aceitou e já deu certo (aliás, essa foi a parte mais nada a ver de tudo); o Zeca atropelou, foi julgado e já estava pagando; o Raul indo embora para uma cidadezinha do interior; o Opashi (é assim que escreve?) expulsou a Maya (é assim que escreve?) de casa e já foi atrás e pegou o menino; o diretor, que fez tanta algazarra com a suposta morte do marido da Maya (uns três capítulos só sobre isso) cansou de escrever (ou esqueceu dele) e o cara apareceu do nada no final como se nada tivesse acontecido e foi morar com a família de novo; e eu sem entender a parte que o Haji (é assim que escreve?) aparece; a Camila grávida de gêmeos; a Maya sorrindo pra Surya (é assim que escreve?); o Shankar (é assim mesmo?), em um minuto virou mendigo e já apareceu andando lá na Muralha da China; a Maya e o marido no casamento do Bahuan (que no começo era principal e virou um simples coadjuvante sem importância); a véia, mais louca que nunca; o Manu fazendo aniversário; eu, sem entender porque a Súrya não foi desmascarada.

Ah, claro, e tudo terminando com a dancinha!

Um monte de coisas que aconteceram todas misturadas, sem nexo. Parecia que, enquanto passavam-se uma semana no Brasil, na Índia se passava só um dia. Acho que é por causa do fuso horário.

Bom, eu gosto de finais mais trágicos, com mortes, por exemplo. Seria legal se a Maya se jogasse no Ganges. Ou que o Haji tivesse mesmo morrido. Do mesmo jeito que eu torci pra Flora dar um tiro e matar a Donatella no final dA Favorita.

Aliás, por falar em Flora, uma parte que eu gostei no final foi a fuga da Yvone da cadeia. Ela foi a personagem mais inteligente e esperta da novela. Ponto pra ela. Diante de tantos acontecimento nada a ver no final, acabei tendo que torcer pra que houvesse um final feliz para com a psicopata.

Se bem que a persongem ficou sem um desfecho à altura, já que era um dos mais complexos da trama e recebia sempre uma explicação sobre seu comportamento. Merecia mais. Mesmo assim, gosto de personagens inteligentes. Mas acho que ficaria melhor ainda se a Yvone terminasse com a dancinha.

Eu não sou psicopata, só gosto de finais originais.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"Fat" e "Eat it"

Entrando no blog da minha amiga Tyz, vi que ela citou um tal de "Weird Al Yankovic", grupo que faz paródias e clipes de várias músicas. Ela citou "Bad" e "Beat it", do Michael Jackson, que viraram "Fat" e "Eat it".

Pesquisei na Internet, encontrei o vídeo legendado. A letra é fantástica. O clipe, perfeito. E a interpretação, dispensa comentários.

Para quem já assistiu e ouviu "Bad" e "Beat it", não pode deixar de ouvir também "Fat" e "Eat it". Sensasional.

Tomara que o Michael não tenha assistido.





Quem quiser ver "Eat it" traduzido, clique aqui. Para quem não quiser, aí vai a tradução.

Eat It
Weird Al Yankovic

Como você pode ser tão enjoadinho?
Não quer Captain Crunch, não quer Raisin Bran
Você não sabe que outras crianças estão passando fome no Japão?
Então coma! Coma já!

Não quero discutir, não quero conversar
Não quero saber que tipo de comida você odeia
Você não vai ganhar sobremesa até limpar seu prato
Então coma!
Não me diga que está cheio!

Simplesmente coma! Coma! Coma! Coma!
Pegue um ovo e bata!
Coma mais frango, coma mais torta
Não importa se está fervido ou frito
Simplesmente coma! Coma! Coma! Coma!
Simplesmente coma! Coma! Coma! Coma! Oh!

Suas maneiras à mesa são uma vergonha!
Você fica brincando com a comida, isso não é um jogo!
Agora, se você morrer de fome, só poderá culpar a si mesmo!
Então coma! Coma já!

É melhor você ouvir, melhor fazer o que te mandam!
Você nem tocou na sua caçarola de atum!
É melhor você se sentar ou a comida vai esfriar!
Então coma!
Eu não ligo se você está cheio!

Simplesmente coma! Coma! Coma! Coma!
Abra a sua boca e ponha comida dentro!
Coma mais iogurte! Coma mais queijo!
Não interessa se é fresco ou enlatado

Simplesmente coma! Coma! Coma! Coma!
Não me faça repetir!
Coma uma banana! Coma um cacho todo!
Não interessa o que você almoçou!

Simplesmente coma! Coma! Coma! Coma!
Coma! Coma! Coma! Coma!
Coma! Coma! Coma! Coma!
Jante bastante, faça um lanchinho
Se não gostar, você não pode vomitar!

Simplesmente coma! Coma! Coma! Coma!
Pegue um ovo e bata! (Oh, Senhor!)
Coma mais frango, coma mais torta!
Não importa se está cozido ou frito

Coma! Coma! Coma! Coma!
Não me faça repetir! (Ah, não!)
Coma uma banana! Coma um cacho todo!
Não interessa o que você almoçou!
Simplesmente coma! Coma! Coma! Coma!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Uma hora para o jogo e...

...154 páginas para o fim.

Como ainda falta uma hora para começar o jogo do Brasil, resolvi fazer duas coisas: a primeira, escrever no blog; a segunda, continuar a ler um livro.

Escrever no blog eu já estou escrevendo. Portanto, o tema desta postagem é o livro que vou continuar a ler depois de escrever esta postagem.

O livro é do Zuenir Ventura, e se chama "Mal secreto". Ele é da coleção Plenos Pecados, a mesma do livro "Xadrez, truco e outras guerras", do José Roberto Torero, o qual já comentei aqui.

Na obra do Zuenir Ventura, jornalista conceituado e famoso no Brasil, o tema central é a inveja (Plenos Pecados contem sete livros, os sete pecados capitais). Quando eu o emprestei da minha amiga Juliana, imaginei que seria tão bom quanto o irmão dele, escrito por Torero.

Ele tem 264 página. Já li 104 e até agora não entendi nada e não encontrei no livro algo que se refira à inveja. Está me parecendo que o Ventura escreveu o livro com pouca vontade.

Mas não quero tirar conclusões precipitadas, porque ele ainda tem 154 páginas para me conquistar.

Vamos lá, Zuenir! Não me decepcione!

domingo, 6 de setembro de 2009

Uma bela canção (1)

Da série "Melodias inesquecíveis, letras maravilhosas". Essa ficou para a história.

A postagem é em homenagem a uma pessoa que eu não conheço, não sei onde mora, nem nunca vi. É que eu a vi cantarolando a música hoje pela manhã.

Pare De Tomar A Pílula
Odair José

Já nem sei há quanto tempo
Nossa vida é uma vida só
E nada mais

Nossos dias vão passando
E você sempre deixando
Tudo pra depois

Todo dia a gente ama
Mas você não quer deixar nascer
O fruto desse amor

Não entende que é preciso
Ter alguém em nossa vida
Seja como for

Você diz que me adora
Que tudo nessa vida sou eu
Então eu quero ver você
Esperando um filho meu
Entao eu quero ver você
Esperando um filho meu

(refrão)
Pare de tomar a pílula
Pare de tomar a pílula
Pare de tomar a pílula
Porque ela não deixa o nosso filho nascer (3x)

Você diz que me adora
Que tudo nessa vida sou eu
Entao eu quero ver você
Esperando um filho meu
Entao eu quero ver você
Esperando um filho meu

Pare de tomar a pílula
Pare de tomar a pílula
Pare de tomar a pílula
Porque ela não deixa o nosso filho nascer (3x)



Pírula?

sábado, 5 de setembro de 2009

Avante hermanos!

Parei de torcer pra o Brasil. Pelo menos até o fim das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Já classificou mesmo.

Agora, minha torcida é para nossos hermanos argentinos!



Sí sí! Os aguerridos argentinos estão correndo o risco de não participarem da próxima Copa. Estão em quarto lugar e jogam ainda contra Paraguai e Uruguai. E, depois de perderem para o Brasil em casa e de 6 para Bolívia, não duvido de mais nada.

Aliás, nem comemorei o terceiro gol do Brasil porque fiquei com uma certa compaixão.

Imagine uma copa sem Argentina. Que graça teria? Quem é que iria disputar com o Brasil para ver quem chegaria mais longe. A Copa não teria sentido algum para a seleção.

Da mesma maneira que a graça de beijar a garota mais linda do colégio não é simplesmente o beijo, mas contar para os amigos a proza, uma Copa do Mundo ganha pelo Brasil não teria a mesmo graça se a Argentina não estiver participando desta mesma Copa.

Uma copa sem Argentina é, como diria Claudinho e Buchecha, circo sem palhaço, namoro sem abraço, queijo sem goiabada ou avião sem asas. Sem a Argentina, o Brasil não terá como alimentar o antigo sonho de fazer a tão desejada final sulamericana. O Brasil, por não ter ânimo, sairia, com certeza, na primeira fase do torneio.



Por isso, meus amigos, brasileiro ou não, quero que torçam comigo. Quero que, em vez de assistirem a Brasil e Chile, mudem seus canais e assistam (quem puder) a Argentina e Paraguai. Se a fé remove montanhas, vamos juntar nossas fezes para que nossos hermanitos tenham forças para se classificarem.

Pois, assim como não existe Popeye sem Brutos, Super Man sem Lex, Pica-Pau sem Zeca Urubu, Smurfs sem Gargamel, o Corinthians campeão sem o árbitro, Flora sem Donatela, Goku sem Vegeta, eu sem chocolate, a seleção brasileira também não existe sem a Argentina.

Avante hermanos! Não deixem que a classificação para Copa se torne um tango argentino!

Caramba, é o Freddie Mercury!