Galera
Desculpem pela demora para postar. É que aconteceram uns imprevistos. Volto a postar no sábado e vou falar sobre uma coisa muito interessante que eu vi lá em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Bom, eu achei interessante. É sobre missa. Por isso, quem é católico vai achar interessante.
E outras cocitas mas. Pero no mucho!
Altas loucuras! Até nadei na piscina do Copacabana Palace!
Conto tudo depois.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Praia!!! ou melhor: Litoral!!!
Amanhã, a esta hora, estarei... estarei... a caminho do litoral! Isso!
Porque praia tem no rio Tibagi, aqui perto de casa, uma prainha. Vou para o litoral catarinense. Olha que chique.
É verdade. Adoro excursão. Vou pra Camboriú de ônibus e volto só na Quarta-Feira de Cinzas. Pensando bem, por mais que me expliquem, não entendo porque se chama "Cinzas". Aliás, não entendo também por que é que é proibido bater palmas depois do Hino Nacional.
Mas, vou fazer o possível para voltar com posts bem legais.
Acho que vou levar até uns currículos e entregar pra lá. Quem sabe, não é? Imagina, um emprego de jornalista, na praia...
Não, Danilo, menos, menos...
Porque praia tem no rio Tibagi, aqui perto de casa, uma prainha. Vou para o litoral catarinense. Olha que chique.
É verdade. Adoro excursão. Vou pra Camboriú de ônibus e volto só na Quarta-Feira de Cinzas. Pensando bem, por mais que me expliquem, não entendo porque se chama "Cinzas". Aliás, não entendo também por que é que é proibido bater palmas depois do Hino Nacional.
Mas, vou fazer o possível para voltar com posts bem legais.
Acho que vou levar até uns currículos e entregar pra lá. Quem sabe, não é? Imagina, um emprego de jornalista, na praia...
Não, Danilo, menos, menos...
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Um lugar na minha infância
Não sei qual foi o sentimento que me bateu ontem. Se foi alegria ou tristeza. Mas foi nostálgico.
Quando cheguei ao sítio onde moram meus tios em Uraí, ontem, na hora do almoço, senti novamente o frescor da natureza, num lugar que fez parte da minha infância. Há muito tempo não sentia aquilo, porque há muito tempo não ia àquele lugar.
Comecei a me lembrar de tudo. Olhava as crianças correndo, quando passou por mim um menininho branquelo, dos cabelos encaracolados e dourados à luz do sol. Ele corria para lá e para cá, numa alegria sem tamanho. Com ele, sempre um outro menino, quase da mesma altura, também branquelo, mas dos olhos puxados e cabelos lisos.
Aquele sítio fez parte da minha vida. Estava tudo igualzinho da última vez que eu estive lá. Depois que meu avô ficou doente, não fomos mais. Meus primos que lá moravam, alguns se casaram, outros tiveram filhos, outros se mudaram. Então, não tinha mais como brincar no terreiro, nem no balanço, nem no matadouro, nem dava para roubar castanhas no pomar do sítio vizinho. Isso era coisa de criança.
Mas os dois meninos me chamaram a atenção. Pensei já ter visto o loirinho, mas não me lembrava. Por isso, comecei a seguí-lo. O almoço sempre sai tarde na casa da tia Célia e do tio Paulinho. Sempre o macarrão, a maionese e o famoso frango caipira. Os dois meninos almoçaram e já saíram correndo pra brincar no terreiro, num balanço de cordas que o tio havia feito pra eles.
Logo depois, o menino pediu à minha mãe para brincar no rio, mas ela não deixou. Então, ele foi ver o chiqueiro. Ele parecia adorar. Entrou no matadouro, correu pra lá, correu pra cá, subiu nas árvores, pulou as cercas, atiçou o cachorro, caiu nas pedras e ralou os joelhos. Tudo isso eu observava e pensava: "Como é bom ser criança".
Não demorou muito e chegou a criançada com um monte de castanhas amontoadas nas camisetas, bolsos e sacolas. E o loirinho, já com o cabelo todo desgrenhado e cara toda suja de terra dizia: "Roubamos ali no sítio". E gargalhavam. Fazer o quê? Devolver? Que nada. A tia Célia pegou e fez doce. O que eu mais gostava.
À tarde, todo mundo saiu da casa e foi para o rio, e lá foi o branquelinho correndo na frente, feito doido. Brincou a tarde toda na "prainha", que era como a gente chamava um lugar do rio que tinha um pouco de areia e que era raso. Perfeito para as crianças.
Já era quase noite e eu não me lembrava quem era o menino, quando alguém chama: "Danilo, Toninho, hora de ir embora!". O menino saiu correndo e pulou pra dentro do Corcel II do avô e foi embora. E fiquei ali, observando. Será? Pensei:
- "Então, o japonesinho é meu primo e o do cabelo enrolado sou..."
eu, meu primo e meu irmão no carrinho
Nem terminei de falar e me gritaram.
- "Danilo, vai ficar aí parado até que horas?", gritou a tia Célia lá de dentro da casa. "Faz um tempão que você chegou e está aí olhando para o nada. Parece até que viu um fantasma..."
- "Não foi nada, tia.", respondi. "É que eu... deixa pra lá".
Quando cheguei ao sítio onde moram meus tios em Uraí, ontem, na hora do almoço, senti novamente o frescor da natureza, num lugar que fez parte da minha infância. Há muito tempo não sentia aquilo, porque há muito tempo não ia àquele lugar.
Comecei a me lembrar de tudo. Olhava as crianças correndo, quando passou por mim um menininho branquelo, dos cabelos encaracolados e dourados à luz do sol. Ele corria para lá e para cá, numa alegria sem tamanho. Com ele, sempre um outro menino, quase da mesma altura, também branquelo, mas dos olhos puxados e cabelos lisos.
Aquele sítio fez parte da minha vida. Estava tudo igualzinho da última vez que eu estive lá. Depois que meu avô ficou doente, não fomos mais. Meus primos que lá moravam, alguns se casaram, outros tiveram filhos, outros se mudaram. Então, não tinha mais como brincar no terreiro, nem no balanço, nem no matadouro, nem dava para roubar castanhas no pomar do sítio vizinho. Isso era coisa de criança.
Mas os dois meninos me chamaram a atenção. Pensei já ter visto o loirinho, mas não me lembrava. Por isso, comecei a seguí-lo. O almoço sempre sai tarde na casa da tia Célia e do tio Paulinho. Sempre o macarrão, a maionese e o famoso frango caipira. Os dois meninos almoçaram e já saíram correndo pra brincar no terreiro, num balanço de cordas que o tio havia feito pra eles.
Logo depois, o menino pediu à minha mãe para brincar no rio, mas ela não deixou. Então, ele foi ver o chiqueiro. Ele parecia adorar. Entrou no matadouro, correu pra lá, correu pra cá, subiu nas árvores, pulou as cercas, atiçou o cachorro, caiu nas pedras e ralou os joelhos. Tudo isso eu observava e pensava: "Como é bom ser criança".
Não demorou muito e chegou a criançada com um monte de castanhas amontoadas nas camisetas, bolsos e sacolas. E o loirinho, já com o cabelo todo desgrenhado e cara toda suja de terra dizia: "Roubamos ali no sítio". E gargalhavam. Fazer o quê? Devolver? Que nada. A tia Célia pegou e fez doce. O que eu mais gostava.
À tarde, todo mundo saiu da casa e foi para o rio, e lá foi o branquelinho correndo na frente, feito doido. Brincou a tarde toda na "prainha", que era como a gente chamava um lugar do rio que tinha um pouco de areia e que era raso. Perfeito para as crianças.
Já era quase noite e eu não me lembrava quem era o menino, quando alguém chama: "Danilo, Toninho, hora de ir embora!". O menino saiu correndo e pulou pra dentro do Corcel II do avô e foi embora. E fiquei ali, observando. Será? Pensei:
- "Então, o japonesinho é meu primo e o do cabelo enrolado sou..."
eu, meu primo e meu irmão no carrinho
Nem terminei de falar e me gritaram.
- "Danilo, vai ficar aí parado até que horas?", gritou a tia Célia lá de dentro da casa. "Faz um tempão que você chegou e está aí olhando para o nada. Parece até que viu um fantasma..."
- "Não foi nada, tia.", respondi. "É que eu... deixa pra lá".
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Sexta-feira 13
Hoje é sexta-feira 13. Dia de assistir Brinquedo Assassino, Jason, serras elétricas, e serial killer.
Mas hoje também faz exatamente quatro anos e um dia que a missionária norte-americana Dorothy Stang morreu assassinada no município de Anapu, no Pará. Ela lutava pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia e pelos direitos dos trabalhadores de lá.
Lutava contra os fazendeiros que querem derrubar a floresta para plantar soja e criar gado, as madeireiras que sugam a floresta e vendem madeira ilegalmente. O falso progresso, que marcou a ditadura militar.
Por isso ela foi morta, afinal, todos os que lutam pelos mais fracos devem ser silenciados. É inadmissível que em pleno século XXI tenhamos que conviver com jagunços, pistoleiros e fazendeiros matando gente que luta pelos próprios direitos, gente que só quer um pedaço de terra.
E o pior, sendo julgados e absolvidos, como no caso da missionária. Ou, na maioria das vezes, nem julgados. Em 2009 também completa-se 20 anos da morte de Chico Mendes, o maior defensor da floresta amazônica. Seringueiro.
Mesmo assim, o norte do país vive ainda no século passado, quando quem mandava eram os coronéis da borracha, os grandes fazendeiros. Um deles, aliás, está lá na presidência do Senado nacional. A família do cara tem mais terras do que todo o estado de Alagoas, por exemplo. E enquanto isso, a maioria, na miséria.
Aí, eu tenho que ouvir na missa que o Comunismo não é coisa de Deus.
E o capitalismo, é?
Mas hoje também faz exatamente quatro anos e um dia que a missionária norte-americana Dorothy Stang morreu assassinada no município de Anapu, no Pará. Ela lutava pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia e pelos direitos dos trabalhadores de lá.
Lutava contra os fazendeiros que querem derrubar a floresta para plantar soja e criar gado, as madeireiras que sugam a floresta e vendem madeira ilegalmente. O falso progresso, que marcou a ditadura militar.
Por isso ela foi morta, afinal, todos os que lutam pelos mais fracos devem ser silenciados. É inadmissível que em pleno século XXI tenhamos que conviver com jagunços, pistoleiros e fazendeiros matando gente que luta pelos próprios direitos, gente que só quer um pedaço de terra.
E o pior, sendo julgados e absolvidos, como no caso da missionária. Ou, na maioria das vezes, nem julgados. Em 2009 também completa-se 20 anos da morte de Chico Mendes, o maior defensor da floresta amazônica. Seringueiro.
Mesmo assim, o norte do país vive ainda no século passado, quando quem mandava eram os coronéis da borracha, os grandes fazendeiros. Um deles, aliás, está lá na presidência do Senado nacional. A família do cara tem mais terras do que todo o estado de Alagoas, por exemplo. E enquanto isso, a maioria, na miséria.
Aí, eu tenho que ouvir na missa que o Comunismo não é coisa de Deus.
E o capitalismo, é?
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Meu Primo É Bem Legal
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Keirrison, vai tomá no k... (com "k" mesmo)
Até pouco tempo atrás eu tinha certeza de que não existiam jogadores de futebol que tivessem raiva de algum time. Até cheguei a acreditar que o Romário tinha raiva do Flamengo, ou do Vasco, mas vi que a raiva era do Edmundo. E só.
Mas de uns tempos pra cá, mais precisamente um ano, comecei a duvidar da minha própria certeza. Comecei a acreditar que há, sim, jogadores que odeiam, esnobam, têm nojo de certos times. O pior é quando um jogador tem raiva do time que você torce. E para piorar tudo, ele vai jogar no arqui-rival, aquele time que você jamais aceita que seu equipe perca. Aquele que você diz: "Eu prefiro perder para o São João do Jequitinhonha."
Não sei o que é que o Keirrison tem contra o Santos. Não sei se ele foi dispensado do time praiano quando veio do Mato Grosso. Não sei se tinha um amiguinho na escola que era santista e que batia nele por causa da namorada, ou por que o Keirrison, além do nome, tinha a parte física bem deteriorada também, e isso era motivo de chacota por parte de colegas santistas.
Não sei.
Ele está pensando: "Eu odeio o Santos!"
Só sei que sempre que joga contra o Santos, o cara humilha. Pra quê fazer três gols e vencer por 3x0 em plena Vila Belmiro, no dia que fazia o 100º jogo pelo Coritiba? Para quê fazer quatro gols quando o time dele vence por 5x1 o peixe, no Couto Pereira? Pra quê fazer mais dois numa vitória de 4x1, já jogando no Palmeiras? Pra quê, Keirrison, pra quê? São nove gols em três jogos. Coitado do Fábio Costa!
Até na Internet, todos os sites que falam da trajetória do atacante fazem questão de lembrar que o Keirrison é sempre o cara que se destacou porque adora acabar com o Santos. O cara que fez nove gols em três jogos. Contra o Santos. O Santos de Pelé, de Pepe, de Coutinho, de Diego e de Robinho não pode se deixar passar por isso.
O nome "Keirrison" deve estar ressoando nas cabeças da diretoria do Santos. Espero não ter que viver isso novamente. Espero. O Keirrison fudeu tudo. Acabou com tudo. Ele foi mau. Vingativo. Covarde. Não precisava.
Keirrison, vai tomá no k... (com "k" mesmo).
obs: Se isso me consola, o Londrina acabou vencendo o Paraná de virada ontem.
obs 2: Tá certo que o Paraná fez três gols legais e o juiz não deu, "mas importante são os três pontos".
obs 3: O Ney, goleiro do Paraná, e meu vizinho, acabou tomando um dos gols mais bonitos que eu já vi. Baixou um Romário no Ricardo, o magrelo encarnou o baixinho e fez um golaço.
obs 4: E que tranquilidade do garoto...
Mas de uns tempos pra cá, mais precisamente um ano, comecei a duvidar da minha própria certeza. Comecei a acreditar que há, sim, jogadores que odeiam, esnobam, têm nojo de certos times. O pior é quando um jogador tem raiva do time que você torce. E para piorar tudo, ele vai jogar no arqui-rival, aquele time que você jamais aceita que seu equipe perca. Aquele que você diz: "Eu prefiro perder para o São João do Jequitinhonha."
Não sei o que é que o Keirrison tem contra o Santos. Não sei se ele foi dispensado do time praiano quando veio do Mato Grosso. Não sei se tinha um amiguinho na escola que era santista e que batia nele por causa da namorada, ou por que o Keirrison, além do nome, tinha a parte física bem deteriorada também, e isso era motivo de chacota por parte de colegas santistas.
Não sei.
Ele está pensando: "Eu odeio o Santos!"
Só sei que sempre que joga contra o Santos, o cara humilha. Pra quê fazer três gols e vencer por 3x0 em plena Vila Belmiro, no dia que fazia o 100º jogo pelo Coritiba? Para quê fazer quatro gols quando o time dele vence por 5x1 o peixe, no Couto Pereira? Pra quê fazer mais dois numa vitória de 4x1, já jogando no Palmeiras? Pra quê, Keirrison, pra quê? São nove gols em três jogos. Coitado do Fábio Costa!
Até na Internet, todos os sites que falam da trajetória do atacante fazem questão de lembrar que o Keirrison é sempre o cara que se destacou porque adora acabar com o Santos. O cara que fez nove gols em três jogos. Contra o Santos. O Santos de Pelé, de Pepe, de Coutinho, de Diego e de Robinho não pode se deixar passar por isso.
O nome "Keirrison" deve estar ressoando nas cabeças da diretoria do Santos. Espero não ter que viver isso novamente. Espero. O Keirrison fudeu tudo. Acabou com tudo. Ele foi mau. Vingativo. Covarde. Não precisava.
Keirrison, vai tomá no k... (com "k" mesmo).
obs: Se isso me consola, o Londrina acabou vencendo o Paraná de virada ontem.
obs 2: Tá certo que o Paraná fez três gols legais e o juiz não deu, "mas importante são os três pontos".
obs 3: O Ney, goleiro do Paraná, e meu vizinho, acabou tomando um dos gols mais bonitos que eu já vi. Baixou um Romário no Ricardo, o magrelo encarnou o baixinho e fez um golaço.
obs 4: E que tranquilidade do garoto...
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
A oitava maravilha
Não é a roda. Não é a gasolina. Não é a máquina a vapor. Avião, carro, internet, fogo, bomba atômica, coca-cola, ou inseticida.
Não é o Cristo Redentor, as cataratas, o Templo de Ártemis, as jogadas de Ronaldinho Gaúcho, o Farol de Rhodes, a Juliana Paes, o Coliseu, ou o chocolate alpino.
A maior maravilha da humanidade já inventada em todos os tempos da espécie humana até hoje é a centrífuga de roupas.
Não há coisa mais prática. Sem qualquer um dos itens citados acima é possível se viver. Mas sem a centrífuga, não dá. Ainda mais para quem tem pouquíssimas peças de roupa, como eu.
Precisei de shorts de futebol que está no cesto de roupa suja, é só esfregar, colocar lá dentro e pronto. Precisei de qualquer outra roupa, não é preciso colocar no sol e esperar uma eternidade.
Mas a principal função desta insigne máquina é com os tênis. Não há coisa no mundo capaz de fazer o que esse admirável equipamento faz com meus calçados. Antes, era lavar para usar no outro dia. Agora, é lavar pra usar praticamente na hora.
Sábado acordei disposto e lavei todos os meus tênis. Eu disso TODOS (os três). Em épocas remotas, ficaria o sábado todo de chinelos ou descalço e usaria os calçados só no domingo.
Mas não com uma centrífuga por perto! Ela secou os tênis como uma toalha seca o corpo, como o pano seca a pia, como o lenço seca o nariz. Rápido. Ligeiro. Mágico. Admirável. Surpreendente. Sobrenatural. Prodigioso.
Não interessa se tênis não pode ser colocado na centrífuga. Não interessa se ela afeta a camada de ozônio. Não interessa se estou contribuindo para a destruição do planeta. Se o mundo vai acabar, quero estar com meu tênis limpo e seco.
Todo o louvor e glória à CENTRÍFUGA DE ROUPAS. Ou de tênis.
Assim seja.
Uma obs: Pra ficar show, só falta inventarem agora uma máquina de passar cadarço. Aí, sim.
Não é o Cristo Redentor, as cataratas, o Templo de Ártemis, as jogadas de Ronaldinho Gaúcho, o Farol de Rhodes, a Juliana Paes, o Coliseu, ou o chocolate alpino.
A maior maravilha da humanidade já inventada em todos os tempos da espécie humana até hoje é a centrífuga de roupas.
Não há coisa mais prática. Sem qualquer um dos itens citados acima é possível se viver. Mas sem a centrífuga, não dá. Ainda mais para quem tem pouquíssimas peças de roupa, como eu.
Precisei de shorts de futebol que está no cesto de roupa suja, é só esfregar, colocar lá dentro e pronto. Precisei de qualquer outra roupa, não é preciso colocar no sol e esperar uma eternidade.
Mas a principal função desta insigne máquina é com os tênis. Não há coisa no mundo capaz de fazer o que esse admirável equipamento faz com meus calçados. Antes, era lavar para usar no outro dia. Agora, é lavar pra usar praticamente na hora.
Sábado acordei disposto e lavei todos os meus tênis. Eu disso TODOS (os três). Em épocas remotas, ficaria o sábado todo de chinelos ou descalço e usaria os calçados só no domingo.
Mas não com uma centrífuga por perto! Ela secou os tênis como uma toalha seca o corpo, como o pano seca a pia, como o lenço seca o nariz. Rápido. Ligeiro. Mágico. Admirável. Surpreendente. Sobrenatural. Prodigioso.
Não interessa se tênis não pode ser colocado na centrífuga. Não interessa se ela afeta a camada de ozônio. Não interessa se estou contribuindo para a destruição do planeta. Se o mundo vai acabar, quero estar com meu tênis limpo e seco.
Todo o louvor e glória à CENTRÍFUGA DE ROUPAS. Ou de tênis.
Assim seja.
Uma obs: Pra ficar show, só falta inventarem agora uma máquina de passar cadarço. Aí, sim.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Cinderela naqueles dias
A Cinderela estava lá, sentada nas cinzas, derramando suas lágrimas no guarda-pó sujo, inconsolável. Nada a faria estancar aquele rio de lágrimas que descia sobre seu rosto ainda empoeirado por causa da limpeza que acabara de fazer na imensa mansão.
De repente, aparece a fada madrinha.
- Cinderela, por que choras, minha filha?
- Porque não poderei ir ao baile, querida madrinha.
- Mas por que não poderás ir ao baile, querida? Aí à sua frente está o vestido que tanto queria. Olha ali no canto o sapatinho de cristal. Olha ali na cadeira sua coroa. Suas meio-irmãs já partiram. Vais deixar que se casem com o príncipe?
- Não, madrinha, é que eu não posso mesmo ir.
- Mas por quê minha filha? Me diga o motivo!
- É que eu estou menstruada, madrinha.
- Ah, querida, por que não disse logo?
Então, a fada madrinha pegou uma grande abóbora que estava na cozinha do casarão e, num só clique... quer dizer, num só toque, transformou a abóbora num tampax. Cinderela o colocou e então pôde ir ao baile.
À meia noite, Cinderela morreu.
(Homenagem à Ju)
De repente, aparece a fada madrinha.
- Cinderela, por que choras, minha filha?
- Porque não poderei ir ao baile, querida madrinha.
- Mas por que não poderás ir ao baile, querida? Aí à sua frente está o vestido que tanto queria. Olha ali no canto o sapatinho de cristal. Olha ali na cadeira sua coroa. Suas meio-irmãs já partiram. Vais deixar que se casem com o príncipe?
- Não, madrinha, é que eu não posso mesmo ir.
- Mas por quê minha filha? Me diga o motivo!
- É que eu estou menstruada, madrinha.
- Ah, querida, por que não disse logo?
Então, a fada madrinha pegou uma grande abóbora que estava na cozinha do casarão e, num só clique... quer dizer, num só toque, transformou a abóbora num tampax. Cinderela o colocou e então pôde ir ao baile.
À meia noite, Cinderela morreu.
(Homenagem à Ju)
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
A postagem mais chata
Eu ia escrever um texto agora. Um bem legal.
Mas enquanto eu pensava no que escrever - porque eu tinha só o "sobre o quê" escrever - fui olhando umas fotos no orkut.
Vi alguns amigos e amigas que conviveram comigo durante minha vida toda. Eram tantos planos, tantas aventuras, tantas fantasias, tanta amizade. Tantas coisas que acabaram meio que se perdendo com o tempo.
Não, meus planos não mudaram. Meu caminho está indo conforme o planejado. Mas eu olho para trás e vejo tanta gente ficando no meio do caminho. Gente que imaginava traçar um meta, mas que aconteceram reviravoltas e mais reviravoltas e a vida lhes pregou uma peça.
Amigos e amigas inseparáveis que depois eu descobri que não eram tão inseparáveis assim. Famílias de amigos que eu me considerava considerava como parte dela. Finais de ano sempre iguais, páscoas sempre com o mesmo roteiro, aniversários, serenatas.
Me lembro de cada colega de classe. Me lembro dos planos de cada um. E agora vejo que poucos seguiram. Acho que sou parte dessa minoria. Mas mesmo assim não estou feliz por isso.
Às vezes sinto saudade, às vezes sinto pena, às vezes sinto que tudo pode mudar, às vezes não sinto nada. Às vezes sinto vontade de voltar no tempo e tentar mudar algumas coisas. Mas a vida não é um efeito borboleta. Ainda bem. Ou não.
Olhando as fotos no Orkut, me bateu uma certa tristeza. Mas agora, tenho que me concentrar, dormir e acordar bem disposto, porque amanhã é segunda-feira.
Não, segunda-feira já é hoje. Já passou da meia-noite.
O que importa é o que vem pela frente.
Mas enquanto eu pensava no que escrever - porque eu tinha só o "sobre o quê" escrever - fui olhando umas fotos no orkut.
Vi alguns amigos e amigas que conviveram comigo durante minha vida toda. Eram tantos planos, tantas aventuras, tantas fantasias, tanta amizade. Tantas coisas que acabaram meio que se perdendo com o tempo.
Não, meus planos não mudaram. Meu caminho está indo conforme o planejado. Mas eu olho para trás e vejo tanta gente ficando no meio do caminho. Gente que imaginava traçar um meta, mas que aconteceram reviravoltas e mais reviravoltas e a vida lhes pregou uma peça.
Amigos e amigas inseparáveis que depois eu descobri que não eram tão inseparáveis assim. Famílias de amigos que eu me considerava considerava como parte dela. Finais de ano sempre iguais, páscoas sempre com o mesmo roteiro, aniversários, serenatas.
Me lembro de cada colega de classe. Me lembro dos planos de cada um. E agora vejo que poucos seguiram. Acho que sou parte dessa minoria. Mas mesmo assim não estou feliz por isso.
Às vezes sinto saudade, às vezes sinto pena, às vezes sinto que tudo pode mudar, às vezes não sinto nada. Às vezes sinto vontade de voltar no tempo e tentar mudar algumas coisas. Mas a vida não é um efeito borboleta. Ainda bem. Ou não.
Olhando as fotos no Orkut, me bateu uma certa tristeza. Mas agora, tenho que me concentrar, dormir e acordar bem disposto, porque amanhã é segunda-feira.
Não, segunda-feira já é hoje. Já passou da meia-noite.
O que importa é o que vem pela frente.
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