quarta-feira, 14 de maio de 2008

A gente sofre, mas se diverte...

Aconteceu tudo naquele dia. Tudo de de errado! Mas foi um dos dias mais divertidos da minha vida.

Bom, vou iniciar pelo início.

A faculdade Metropolitana estava dando ingressos para o show da Pitty. Era só agendar uma visita e pronto. Muito fácil. Consegui alguns ingressos e fui tentar convencer alguns amigos a irem também. Com muito custo, resolveram ir a Tathi, o Rudinho e o Douglas.

Até aí, tudo bem.

Depois começaram os problemas. 1º) Tinha como ir (de ônibus), mas não tinha como voltar. O show terminaria tarde e não daria tempo de pegar o último ônibus. 2º) Ninguém queria emprestar um carro. 3º) Já estava chegando a hora do show e a gente ia ter que jogar fora os ingressos.

Mas aí, começaram as soluções. 1º) O Zé Filho me emprestou o Passat dele (não estava nas melhores condições, mas era um carro). 2º) Lembrei que eu tinha carteira de motorista. 3º) Ia dar tempo de ir.

Era a primeira vez que eu sairia de Jataizinho de carro. Num carro sem luz alta, sem trava na porta e sem gasolina. No fim, fomos eu, a Tathi, o Rudinho e o Douglas, minhas cobaias. Nos primeiros quilômetros, silêncio. Todos suavam frio. Menos eu, que estava cantando (acho que era esse o motivo do clima de tensão).

Bom, mas muitos problemas haviam de vir ainda.

Tathi: "Passa direto no viaduto e dá a volta na rotatória lá na frente, é mais rápido, tem menos trânsito"

Danilo: "Tá"

E essa rotatória não chegava nunca, não chegava, não chegava, chegou. Entrei, rodei, rodei, rodei, saí dentro da UEL. Ué, UEL? É, perdidos.

Depois de muitas rés, Cambés, Wartas e UELs, voltamos à estrada principal. E, finalmente, chegamos à Metropolitana.

Estacionamos, descemos do carro e estamos indo. Notei que, enquanto estávamos indo ao local do show, um montão de pessoas estava andando para o lado contrário. Mesmo sem entender, continuamos andando. Foi aí que encontramos a Taynara, que nos deu uma notícia estarrecedora:

Taynara: "O SHOW JÁ ACABOU"

Não sabia se ria ou se chorava. Depois de tantos obstáculos vencidos, tantas adversidades, aconteceu o que ninguém imaginou desde o início. Como é que a gente vai para um show, chega lá, o show acabou...?

Às vezes eu penso que nada pode dar tão errado num dia só. Que ninguém merece tudo isso. Que eu sou a pior criatura do mundo. Agora, eu tenho certeza.

Mas, fazer o quê? o show acabou, o jeito é... ir ao shopping. Fomos. E, adivinha??? Estava fechado. Saímos de lá, resolvemos ir ao Habib´s da Higeanópolis. Lá fomos nós, de Passatão sem farol alto, sem nada. No meio de Vectras, C4s, EcoSports. Lá estava aberto.

Bom, pelo menos isso né... As vinte esfihas desceram rasgando, sem dinheiro pra beber nada. Voltamos embora. Ah, não sem antes pedir para o manobrista tirar o carro para mim...

A vida é feita de momentos, não é? Nunca me f... tanto num dia só. Nunca tinha ido para Londrina de carro. Nos perdemos, chegamos depois do final do show, carro que não tira farol, nem cinto, nem gasolina.

Mas, quer saber... faria tudo de novo...

Um comentário:

Anônimo disse...

Poxa, Dan! Pena que você perdeu o show. Foi d+!

Adorei ir ao Habib's com você e seus amigos!
Não sei se você se lembra: mas nós pedimos cinco sucos. Mas como estava demorando, nós pedimos novamente. Beleza! Os sucos vieram. Só que depois da gente estar quase terminando de comer e beber, veio um atendente lá e trouxe mais cinco sucos. Só que nós MUITO HONESTOS dissemos que não era nosso. Podíamos ter ganhado os sucos.

Ah! E o mais legal de tuuuuuuuudo: adorei andar de carro com você! Sabe que eu nem fiquei com medo?! =p Foi divertido*

Ahhhhhhhh! E eu me lembro ainda que você estava com aquela camisa de pagodeiro (vermelha e branca). Brincadeira =p Adoro vermelho*

Também faria tudo de novo! ^^

BjU*