segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um momento só meu

Em plena segunda-feira de manhã (hoje) saí de casa para fazer uma entrevista com uma senhora lá em Cambé. Com a correria do TCC, não há tempo para descanso nem no final de semana. E muito menos no meio dela.

Terminei a entrevista, mas ainda era muito cedo para ir trabalhar. Resolvi dar uma paradinha na beira do Igapó.

Sentei na grama, peguei o livro de crônicas de Machado de Assis e comecei a ler, ao som dos passarinhos e sentindo de leve a brisa que passava por ali. Depois de algum tempo lendo, detei e cheguei a cochilar.

O lago Igapó é demais

Não se esqueçam: era uma plena manhã de segunda-feira.

Foi revigorante. Depois de um final de semana doente, com febre e uma gripe miserável, me senti bem melhor. Tanto que perdi a preguiça e estou escrevendo agora no blog, depois de quase uma semana.

Queria poder ter momentos assim todos os dias. E tem gente que mora em Londrina, às vezes, perto do lago, e não aproveita.

Ah, se houvesse um lugar assim em Jatazinho. Que bom é ter um momento só meu.

Pena que durou pouco. Estou de volta à correria.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Desgosto total

Meus amigos, só uma pergunta:

Tem coisa pior do que assistir jogo do Palmeiras, com time totalmente reserva, contra um conhecidíssimo tal de Sport Áncash do Peru, no Peru, pela Copa Sulamericana, num estádio vazio, onde cabem não mais que 8 mil torcedores, num campo de grama de mentira, os jogadores de tênis, em plena noite de quarta-feira, ouvindo o Godói dar medalha para o árbitro, e ainda por cima o jogo terminar num 0x0?

Tem.

Ouvir os comentários do Neto.

É de doer.

domingo, 21 de setembro de 2008

O jogo mais difícil do mundo

Descobri o jogo mais difícil do universo! Parece bobo, mas não é.

São 30 fases que você tem de passar morrendo o menor número de vezes possível. É incrível!



A imagem acima é da 1ª fase. A mais fácil. No meio da imagem, acima do joguinho, há a indicação da fase em que você está (1/30). No canto superior esquerdo a indicação é do número de vezes que você já morreu.

À primeira vista parece moleza, mas não é. Experiência própria.

Você é o quadrado vermelho. O objetivo é levar esse quadrado, com as setinhas do teclado, de uma área verde a outra. Tudo isso sem tocar nas bolinhas azuiz, que ficam circulando pela área do jogo. Há fases em que, além disso tudo, você deve pegar algumas bolinhas amarelas para passar de fase.

Eu não consequi passar da 10ª fase. Quande cheguei nela, estava com cerca de 300 mortes. Quando parei de jogar, já estressado e dando murros no monitor (como se isso adiantasse), já estava com 620 mortes no currículo.

É pura paciência. E, conforme você vai perdendo, essa paciência vai diminuindo, o que torna o jogo ainda mais difícil. É quase uma terapia anti-estresse.

Entre no jogo mais difícil do mundo e tentem. Quem conseguir passar da fase nº10, me avisa e me conta como é a 11ª.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A Globo caindo, caindo, caindo...

As novelas da Globo estão cada vez mais em baixa. O UOL publicou os demonstrativos de audiência com as novelas emissora desde de 2.000 e mostrou como o telespectador está ficando de saco cheio das mesmices.

Confiram a matéria.

18/09/2008 - 11h38
Ibope de novelas desaba na Globo; veja a queda
Ricardo FeltrinColunista do UOL

Pela primeira vez na história da Globo o ibope das novelas é preocupante. Muito preocupante. Com exceção da atual novela das 19h, "Três Irmãs", a teledramaturgia global atravessa uma fase sombria sem precedentes. Embora ainda esteja em primeiro lugar no mercado, a hegemonia da Globo em novelas está ameaçada. E em queda, tanto no país como na praça mais importante: a Grande São Paulo.

Mensuramos a queda no ibope. Gráficos abaixo mostram a performance das novelas da Globo desde 2000. Ooops! publica o raio X dos três horários novelas.

Agora, clique aqui e confira toda a matéria. Lá na página do UOL tem os demonstrativos, inclusive com gráficos, da queda da audiência nas novelas das 18h, 19h e 21h.

Viva os mutantes!

Sandy casou e Maisa ficou

Duas notícias me abalaram profundamente. Uma da semana passada e outra de ontem. As duas estão publicadas no UOL Notícias.
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A da semana passada é que... A SANDY, DA SANDY-JUNIOR, SE CASOU!

Segundo o UOL, foi com o violinista Lucas Lima, da Família Lima, lembram?

Mas acontece que eu fiquei muito chateado com essa notícia. Simplesmente por saber que a Sandy, da Sandy-Junior, não é mais virgem! Droga! não gosto mais dela!

Esta era uma das dúvidas a respeito da cantora. Agora resta apenas uma dúvida sobre a Sandy, da Sandy-Junior:

A Sandy, da Sandy-Junior, faz cocô?

Mas que pergunta não é... é claro que não! Deeeerrr!
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A segunda notícia também me abalou demais e me deixou muito precupado. A notícia é que a Maisa renovou o contrato com o SBT e vai ficar na emissora até 2011!

É muita sacanagem com a gente, pobres pagadores de impostos! Bom, se bem que a apresentadorinha de seis anos anda desbancando Record e Globo nas manhãs de sábado.

Mas o que o Silvio Santos faz com a menina é desumano. Porque não o denunciam por exploração de trabalho infantil? Aqui em casa, se meu primo de oito anos é colocado para varrer a casa, é perigoso minha tia ser presa, mas na TV tudo é lindo.

O pior de tudo é que a menina recebeu elogios da Rainha dos Baixinhos e agora pronto. A Maisa vai querer ser igual a tia Xuxa quando crescer. Tomara que seja mesmo.

Que tenha uma alma santa e imaculada como a da titia. Afinal, a Xuxa só transou uma vez na vida. E nasceu a Sasha. Mas Deus já perdoou.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Fora do ar. Que pena!

Meu amigo Junior Mohr tirou o blog dele do ar. Excluiu mesmo. Sem dó, nem piedade.

Estou tirando também das minhas indicações.

É uma mente criativa se escondendo. É um ótimo blog que se vai. Diante de tantas porcarias que existem por aí, é realmente uma pena que não possa mais nos brindar com seus textos.

Também ainda não sei o motivo da exclusão, mas, a princípio, é uma lástima.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

25 anos num dia só

Sábado (dia 13) foi o aniversário de 25 anos da Pastoral da Criança. Por isso, foi preparada uma grande comemoração em Florestópolis, cidade onde foi implantada a pastoral.

Isso mesmo. A Pastoral da Criança, reconhecida em todo o Brasil e no mundo, que salvou e ainda salva a vida de milhares de crianças de 0 a 6 anos, que acompanha as gestantes e realizadas tantos serviços com as comunidades pobres, começou aqui pertinho, em Florestópolis.

Na época, o município era um dos mais pobres do Paraná, onde morriam 127 crianças para cada 1000 nascidas vivas. Onde a Pastoral, com ajuda de voluntários, conseguiu reduzir este índice a praticamente zero. Mas isso é só uma parte. Quem quiser saber mais, entre no site da Pastoral da Criança, clicando aqui.

Porque o que eu quero contar agora é a minha aventura à Florestópolis. Sabe quando a gente pensa que nada mais de errado pode acontecer? Pois bem, sempre pode piorar.

Para começar, a prefeitura daqui de Jataizinho disponibilizou o pior ônibus para levar a gente. Eu digo o pior mesmo. Mais abaixo tem a foto dele. A velocidade não passava de 50km/h. Na descida.

Foi toda a equipe da pastoral daqui e eu no meio. Estava fazendo assessoria de imprensa para a pastoral de Londrina e tinha uma entrevista agendada com Zilda Arns, fundadora da Pastoral.








Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança


Quando chegamos em Bela Vista do Paraíso, o motorista fez o favor de errar o caminho. Entrou errado num trevo e estava indo para Londrina. Mas era só olhar a placa que estava escrito em letras garrafais: “Florestópolis =>”. Mas ele virou assim <=. Tentando fazer uma manobra para voltar, já que o retorno nunca chegava, o motorista deu ré numa estrada de terra para retornar. Ao final da manobra, ouve-se um CLAC! O ônibus quebrou.

Ele ainda conseguiu seguir mais um pouco até chegar em Bela Vista, onde ele parou. Mas o cheiro de borracha queimada já estava insuportável, porque a roda começou a pegar na lataria do ônibus e o aroma já estava nos entorpecendo. Teve que parar, afinal, a frente do ônibus andava na pista e as rodas de trás, no acostamento, tão torta estava a carroça. E olha que não era 8h30 ainda. Restou-nos pedir carona.









Olha a situação do ônibus!

A faixa ajudou e logo parou um ônibus. De Andirá, que estava indo para lá também. Como só cabiam mais seis pessoas, tratei de correr e garantir meu lugar, minha matéria e minha entrevista com a Zilda. Entrei. Até minha mãe ficou para trás. Depois, o resto do pessoal (umas 30 pessoas) pegaram carona no ônibus de Ibiporã que passou por lá.

Mas não foi melhor que a minha carona, que teve lanchinhos e mais lanchinhos. Refrigerante, chazinho e poltrona reclinável. Quando, enfim, chegamos, fomos tomar o café da manhã e partir para o negócio.

Descerraram uma placa comemorativa e partiram em caminhada para um palco, montado perto do ginásio de esportes. Cerca de 1000 metros de caminhada. E quem disse que alguém conseguiu acompanhar a Zilda Arns... 75 anos, parece maratonista. Ela partiu em caminhada e eu nas minhas entrevistas.

Entrevistei jovens que foram atendidos pela pastoral e hoje são até líderes, mães cujos filhos são atendidos pela pastoral, ex-crianças que hoje são até mães e pais de família, líderes antigos. Paranaguá, Curitiba, Maringá, tudo quanto é cidade estava lá. Mas ainda faltava a entrevista com a Zilda. Corri muito, já estava exausto.

Mas ela havia me prometido a entrevista na sexta-feira quando a fomos busca-la no aeroporto. Não podia me decepcionar. Até que, após o almoço, consegui uma carona no carro dela. Mas...

Zilda: Você está com muita pressa?

Danilo: ...não...

Zilda: Então eu vou descansar primeiro e depois a gente conversa.

Danilo: Tá... (drogaaaaaaaaaa!)

50 MINUTOS DEPOIS

Volta dona Zilda. Mas àquela altura, ela tinha que voltar, pois já estava na hora do encerramento do evento, com a missa. E a atração principal ali era ela própria.

Insisti e fiz a entrevista. Não deu tempo de perguntar tudo, mas creio que perguntei o mais importante. Foi uma entrevista super legal. Ganhei o dia.

Apesar de todos os imprevistos, percalços e tudo mais, consegui realizar meu objetivo. Afinal, o sacrifício vale a pena se é por uma causa justa. É a Pastoral da Criança.

OBS 1: Para voltar, mandaram um outro ônibus buscar a gente. Quanto ao outro, devem ter vendido para o ferro velho. E bem baratinho.

OBS 2: Se querem saber o resultado da aventura, pode acessar o Webjornal ComTexto na semana que. Vai ter matéria e a entrevista com a Zilda Arns, junto com a matéria sobre os 25 anos da Pastoral da Criança.

sábado, 13 de setembro de 2008

Dunga, vai tomá no c...!

Hoje é vez do técnico anão da seleção mixuruca brasileira de futebol teórico.

Certa vez assisti um filme da Disney que tinha um moça de pele branca como a neve e cabelo pretos como ébano. Na história, uma madrasta invejosa quer matá-la porque não pode haver no reino mulher mais bela que ela própria. Por isso, a madrasta má manda que matem a menina, mas ela consegue fugir para a floresta e encontra sete anões.

Um deles, o mais bobo, mais submisso e mais orelhudo, é totalmente parecido com alguém que vive de verdade entre nós.












O técnico da seleção

Mas nem sempre foi assim. Nas categorias de base, tanto do Internacional, como do Brasil, Dunga sempre foi o líder, sempre falou, sempre gesticulou, sempre cobrou raça. Coisa que ele tinha de sobra.

Na copa do mundo de 1994 e 1998, ousou meter a boca em Romário e Ronaldo, os queridinhos da CBF. Era um pega pra capar! Era o técnico dentro de campo. Ai se alguém não jogasse direito. Hoje não é técnico nem no bando de reservas.

Hoje em dia, no comando da seleção, entra mudo e sai calado. Às vezes, modifica o jeito: entra calado e sai mudo. Abre a boca só para elogia o desempenho da seleção. Só se for de qualquer outra seleção!

Cede às pressões. Ou algém ainda acha que foi ele quem quis convocar o Ronaldinho? Se foi, é burro mesmo. Mas já foi colocado lá, mesmo sem experiência de treinador, porque a CFB já sabia que seria assim. Ai, se fosse o Felipão!

O anão da Branca de Neve








Está aí a outra diferença entre o técnico anão e o anão: o primeiro nasceu falador e líder e depois se tornou o anão da Branca de Neve. O segundo, nasceu mudo, continuou mudo e ficou mudo para sempre como o anão engraçadinho e submisso da Branca de Neve e, por isso, merece um desconto.

Dunga, seja firme! A não ser que seja essa a situação que você quer...

Espelho, espelho meu! Existe algum técnico pior do que eu?
Acho que esta é a outra parte em que as histórias dos anões se diferenciam, afinal, no caso da madrasta má, a resposta é "sim". No caso verdadeiro, a resposta é um sonoro "não", depois de uma sonora gargalhada do espelho.

Por isso

Dunga, VAI TOMÁ NO C...!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Dá-lhe, dá-lhe LULA!

Nunca antes na história deste país um presidente teve um percentual tão alto de aceitação entre os brasileiros.

64% dos eleitores pesquisados, segundo pesquisa do Datafolha com 2.981 eleitores em 212 municípios brasileiros, consideram o mandato de Lula ótimo ou bom.

Duvidam?

Então leiam a pesquisa, no site do Datafolha. Ou então, leiam o Blog do Noblat.

Lá tem alguns gráficos que mostram a evolução do presidente. Por exemplo: em março de 2007, o índice de pessoas que consideravam o governo ótimo ou bom era de 48%. Regular, 37%; e ruim ou péssimo, 14%.

Hoje, o índice de ótimo ou bom é de 64%. Regular, 28; e ruim ou péssimo, 8%. E não houve altos e baixos. A aceitação foi só crescendo de lá para cá.

Mais números?

Pasmem, tucanos, mas o índice alcançado por Lula é 12 pontos percentuais maior do que os máximo alcançado por Fernando Henrique Cardoso em seu primeiro mandato. A tendência é subir.

O índice de aprovação de Lula subiu também entre os que têm renda de mais de 10 saláros mínimos, entre os que têm curso superior e também entre os menos escolarizados. Aumentou também por regiões brasileiras, das quais a que subiu menos foi no nordeste (sete ponto percentuais), onde Lula é praticamente um semi-deus.

O percentual de aceitação aumentou também referente à idade do eleitores. Apenas entre os jovens o índice "não foi tão alto", pois aumentou "apenas" 8%.

Bom, cansei de colocar tanto número.

Se quiserem mais números, é só entrar no site do Datafolha e conferir. Vão ver que não estou mentindo ou fazendo campanha. É a mais pura verdade.

A não ser que o Datafolha seja um instituto não sério, que eu esteja sonhando, ou que eu esteja em outro planeta, o caminho é este.

Alguém ousa contestar?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Brasil 0, Bolívia 0, imprensa -1

Na Band disseram que seria barbada.

Na Globo disseram que era moleza.

Na Folha de São Paulo, três pontos garantidos.

O Juca Kfouri fez enquete no blog perguntando se jogo terminaria 3x0, 4x0, 5x0 ou 6x0.

Toda a imprensa na certeza.

Não quero nem comentar o 0x0, mas o resultado foi para calar a boca dessa imprensa nojenta que faz algazarra e depois tira o corpo fora.

Um ponto a menos para a imprensa (nem vai fazer diferença).

O pipi e a perereca...

...o passarinho e a periquita, pingola e perseguida, bráulio e sininho.

É isso mesmo que você está pensando.

Outro dia uma pessoa me perguntou se o meu "bilau" tinha nome. Nunca tinha pensado em dar um nome para ele, mas descobri que muita gente dá... nome. Não só os homens, mas também as mulheres. Dizem que isso "apimenta a relação". Será?

Leia a reportagen dos estudantes Paulo Eleutério e Luziane Uguccioni, do 6º semestre de jornalismo da Unopar, para o Web Jornal ComTexto. A excelente reportagem fala dos apelidos carinhosos que os casais se dão, tanto para a pessoa quanto para o "meninão" e a "gorduchina".

Apelido carinhoso apimenta relação
- Órgãos sexuais também recebem apelido
- Pesquisadora levanta nomes dos genitais
- Educadora sexual explica a mudança de nomes

E você, já tem um apelido para o seu "cogumelo" ou para a sua "amiga"? Ah, conta, vai...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A vingança do cocô

Era uma vez um cocozinho de cachorro no meio da rua. Ele havia acabado de nascer e ainda resguardava em si a agradável temperatura do intestino do pai, misturado com o frescor do orvalho da manhã naquela rua tão bem arborizada da linda cidadezinha do interior.

De repente, veio o Danilo e pisou no pobre cocô.
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Era uma vez um cocozinho de vaca no meio do gramado do campo de futebol. Vivia ali, naquela gostosa tarde de inverno, sentindo o sol, nem quente nem frio, esquentar suas extremidades, endurecendo-as. Ao mesmo temo, a brisa pairava sobre ele, dando-o um aspecto ruborizado.

De repente, veio o Danilo, que estava jogando bola por ali, e pisou com sua chuteira cheia de cravos no pobre cocô.
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Era uma vez um pequeno cocozinho na calçada. Ficava o dia todo ali, olhando o movimento na rua, os cachorros passando, o inhambú piando no escurecer, as andorinhas que acabavam de voltar. Ele adorava gente porque todos os que passavam por ele, o respeitavam, desviavam e avisavam os outros. "Olha o cocô!". "Nossa, quase!". Um dia ele perdeu toda a admiração que tinha pelas pessoas porque...

Veio o Danilo e pisou em cima dele. Sem dó nem piedade. De raiva, ele se grudou nas ranhuras do tênis novo do Danilo, e custou para sair. Vingança era o lema do cocozinho.
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Se houvesse nos Jogos Olímpicos a modalidade esportiva "pisar em cocô", com certeza eu seria medalha de ouro. Se houvesse categorias então, como por exemplo, pisar com os dois pés, pisar com o meio do pé, chutar, raspar, ou grudar, eu sairia das Olimpíadas com mais ouros do que o Phelps.

É uma pena.

Sinceramente, não sei se é um dom, se é algo divino, se é um sinal. Não sei. Só sei que eu já consegui a façanha de pisar quatro vezes num mesmo dia. Minha média é cerca de duas pisadas diariamente. Ou seja, se hoje eu pisar só uma vez, amanhã, provavelmente, eu pise umas três.

No dia em que eu pisei quatro vezes, tudo começou pela manhã. Saí de casa e já pisei a primeira na calçada de casa. Meio de raspão, mas pegou. E fedeu. Esfreguei o pé numa poça d'água e continue. No caminho, peguei um atalho no meio de um pasto. Pasto+grama+vaca=cocô. Foi a 2ª do dia. Isso antes de chegar na Pastoral da Criança, às 9h, onde eu estava indo.

Na volta, andando tranqüilamente, alguém me chama. Quando olho e dou um passo pra trás... eu já havia passado pelo montinho, mas parece que meu corpo fez questão de voltar só pra pisar. Até hoje nem sei quem me chamou. Sorte dele. E não era nem meio-dia ainda.

A quarta vez foi só à noite. Mas foi uma pisadona. Com o meio do pé. Mas eu acredito que isso seja hereditário. Meu pai também pisa todos os dias. Há algum tempo atrás ele tinha um carro. Sempre quando a gente chegava em casa, ele abria a porta, botava o pé esquedo pra fora e... plaft! Era fatal. A calçada tinha grama, não dava para ver.

Se tem cocô, eu to pisando. É contra a minha vontade. Já até me conformei. Parece que tem um ímã que puxa.

Por isso, quando você sentir um fedorzinho, você sabe de quê... primeiro olhe debaixo do meu pé. Há uma possibilidade muito grande do motivo do cheirinho estar escondido lá.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A verdade dói

O goleiro da seleção Júlio César ficou indignado quando presidente Lula disse que gostava de ver como o argentino Lionel Messi joga, segundo ele, o melhor jogador do mundo. "Quando vejo o Messi, na minha opinião o melhor jogador do mundo, perder uma bola, ele sai correndo até recuperar ou fazer falta. Os nossos perdem a bola e cruzam os braços", comentou.

Aí, o goleirão rebateu dizendo: "Fico muito triste principalmente quando ele fala do Messi que perde a bola e corre atrás. Acho que ele deveria morar na Argentina, virar argentino, renunciar e quem sabe o Brasil não melhora. Fiquei muito chateado, principalmente por ter votado nele e ser brasileiro."

Como se o presidente tivesse dito alguma mentira.

Depois, pediu desculpas, mas quer que o Lula pessa desculpas também. Concordo com ele. Lula exagerou, pois no cargo em que está, não deveria fazer declarações como essa. Mesmo justificando ser um torcedor brasileiro. Mesmo dizendo a mais pura verdade. Mesmo retratando o sentimento de todos os brasileiros que gostam de futebol.

Eu confesso que gosto muito de ver o Messi jogar. Assim como gosto de ver o Robinho jogar. Mas foi apenas um desabafo - inoportuno - feito pelo presidente da República.

E foi um desabafo - também inoportuno - do goleiro. Os dois erraram. Os dois exageraram.

Mas, convenhamos...

A verdade dói.

sábado, 6 de setembro de 2008

Mc Donald´s, vai tomá no c...!

Se tem uma coisa que eu odeio de paixão é "não" sem explicação. Ainda mais quando vem de uma empresa americana nojenta, da qual eu adoro o sorvete!

Mas fazer o quê? o sorvete é bom mesmo... mas a gente podia ter a opção de escolher o que quer não é?

Mc Merda

Esses dias eu passei no McDonald´s e pedi um McColosso, que é o sorvete no cascão com aquela calda de chocolate. Pedi a massa de chocolate, mas o rapaz que estava atendendo disse que não era possível.

Como não era possível? Era só colocar a merda do sorvete na porra do cascão e jogar a porcaria do chocalete por cima! A não ser que não tenha esse sabor.

Eu: "Por quê? não tem massa de chocolate?"

Rapaz: "Tem, mas eu só posso colocar de baunilha"

Eu: "Por que não pode ser de chocolate?"

Rapaz: "Porque não"

Como assim, "porque não"? Será que se a massa de chocolate, quando fosse cair dentro do bendito cascão iria desviar magicamente e cair no chão? Será que o cascão derrete no contato com o chocolate? Será que a combinação cascão+chocolate se transforma num veneno? Fiquei puto!

Perguntei pro rapaz em qual opção eu poderia ter o sorvete de chocolate. Ele me respondeu que só na casquinha! Isso mesmo, só na casquinha! Todas as outras opções são para baunilha. E eu nem posso escolher! Eles escolhem as opções e eu tenho que aceitar! Puta merda!

Quando falei do acontecido pra Taynara, ela me disse que, se o McDonald´s inventou os tipos de sorvete, é uma coisa própria. Por exemplo, se o McColosso que eu pedi foi inventado com massa de baunilha e cobertura de chocolate, ele não pode ser feito de outro jeito, porque não seria o McColosso.

Faz sentido. Mas eu não estou nem aí se faz ou não. Sou cliente, pagaria o mesmo preço se o sorvete fosse de outro sabor. As torneirinhas de sair sorvete estavam ali, era só apertar e colocar o que eu pedi. Mas ele me vem com um "não" sem explicar o porquê. Já basta eu ter que aceitar os "nãos" da minha mãe do meu pai sem reclamar.

Que diferença faria para a empresa se a massa fosse de chocolate ou de baunilha?

Essas empresas norte-americanas se infestam como pragas no mundo todo e nos obriga a consumir. Fazem o que querem, vendem o que querem. Fazem a festa. E a gente cai nessa, inclusive eu.

Por isso...

Mc Donald´s, VAI TOMÁ NO C...!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eu e o futebol – o fim após o fim

Para quem acha que o fim é mesmo o fim... ERRADO. Depois do fim, pode haver mais ainda para que o verdadeiro fim chegue. Alguém acredita que depois que desisti da carreira de jogador de futebol, eu acabei voltando?

Mas acreditem. Ainda insisti. No auge dos meus 16 continuei treinando, correndo, chutando. Craque nada, esforçado sempre. Sabia que jogar em clube não dava mais, por isso, me dediquei ao futebol alternativo, mais conhecido como futebol de interior. “Várzea”, pejorativamente falando.

Bom, para jogar no “interior” não é preciso ser muito bom de bola. Basta ser como eu, esforçado e gostar de jogar. Garanto que todos (todos mesmo) conseguem uma vaga em algum time.

Mas, continuando a história, era o primeiro jogo do campeonato. Lembro que era um domingo, dia 4 de agosto. Eu estava muito empolgado, afinal era a primeira vez que ia jogar no mesmo time do meu pai. E eu era titular. Pelo menos ali, não é?

Primeiro tempo passa e nada de gol. Começa o segundo tempo. Lançamento em profundidade para... mim. Consegui chegar na bola, na frente do goleiro, mas quando coloquei o pé direito no chão, já quase para chutar... ouvi um clac...

Bendito buraquinho no chão!

Resultado: três meses sem andar, oito meses e meio à espera de um cirurgia no SUS, um ano e meio sem pensar em futebol, um ano e meio tomando cuidado até para descer meio fio (claro que de vez em quando não dava certo e o “clac” dava o ar da graça), e dois parafusos e uma cicatriz enorme no joelho. Para sempre.

Segundo o médico, rompi um tal de ligamento cruzado. Até hoje não entendi direito.

Esses dia atrás, voltei ao médico para fazer um xecáp, e ele disse que estava tudo bem, mas havia um porém. VOCÊ PRECISA FAZER UM REGIME, por que senão, o joelho não agüenta!

Fiquei muito triste, afinal, fazer regime e não jogar futebol pelo menos de vez em quando são coisas horrorosas, desesperadoras, não gosto nem de pensar. Imagina, regime. Mas estou tentando. De três meses para cá, já consegui emagrecer 0,5 kg. Já é alguma coisa.

Foi difícil. Mas, por falar em hoje, os parafusos deram certo e posso jogar futebol normalmente. Ô raça! Quando a gente gosta, é isso mesmo. Inclusive, acho que vou jogar hoje.

Por que eu ainda insisto?

Futebol é ímã.

(Homenagem ao meu amigo Maurício)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Até que está indo, não é?

Galera do meu Brasil varonil!

Após quatro meses e meio, posso considerar que o blog está tendo sucesso. Desde quando comecei a postar, me empolguei e, a cada mês, aumenta a quantidade e a qualidade das postagens.

Por conseqüência, aumentam também os comentários.

Está bem, está bem, a qualidade não é das melhores, mas os comentários aumentaram sim. Mesmo que sejam para falar mal das bobagens que eu ando escrevendo.

O número de visitas, também considero alto. Depois da grande descoberta do programinha aí do lado que conta o número de visitas no blog, descobri que este número não é tão insignificante quanto eu pensava.

Olha só: o programinha foi instalado no último dia 14 de agosto, portanto, há 20 dias. Até agora, dia 3 de setembro, às 13h, já são 294 visitas. A média de visitas, portanto, chega a 14,7 por dia! É um número impressionante. Para mim, pelo menos.

Por isso, agradeço a todas as pessoas que entram no blog. Mesmo que não comentem, é muito importante para mim que ao menos leiam o título de alguma postagem. Já é um começo.

Depois, se gostarem do título, leiam o primeiro parágrafo. E depois, se gostarem do primeiro parágrafo, leiam os outros. E, se conseguirem chegar ao final, PARABÉNS! Você é incrível! E ainda vai me incentivar a escrever mais e mais bobagens por aqui.

Mas, fala sério, são bobagens inteligentes, não são?